Ministra cita negacionismo ao comentar baixa adesão à vacina da dengue
Imunizante será redistribuído a 154 municípios

Da Agência Brasil

Ao ser cobrada por estratégias para evitar o desperdício de doses da vacina contra a dengue, que vencem no final de abril, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, disse nesta terça-feira (16) que um plano B já está em curso, baseado na redistribuição de doses para 154 novos municípios.

“Fizemos um elenco de municípios a partir de critérios técnicos definidos pelo comitê assessor do programa de imunização, numa pactuação com os estados e municípios. Não é uma decisão isolada da ministra da Saúde. É uma decisão junto com os estados e municípios através dos seus conselhos nacionais”, ressaltou a ministra.

“Já estamos fazendo a redistribuição, mas, se não houvesse um negacionismo às vacinas, certamente as famílias estariam levando as suas crianças e seus jovens para serem vacinados. Esse é o ponto fundamental que eu queria colocar”, disse, ao participar de reunião da Comissão de Assuntos Sociais do Senado.

Novas tecnologias reduzem número de sessões de radiologia 90%

Allisson Borges, coordenador do Departamento de Radioterapia do Hospital DF Star, em Brasília.

Da Redação

Durante o IX Congresso Internacional Oncologia D’Or, que acontece entre hoje (12) e amanhã na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, estão sendo debatidos os principais avanços e novidades em diagnóstico e tratamento de câncer, com a participação de profissionais de todo o mundo. No caso da radioterapia, as novas tecnologias aumentaram a precisão e tornaram mais célere o tratamento. “É o caso de equipamentos como o CyberKnife e o Gamma Knife, os quais a Rede D’Or utiliza em seus pacientes, trazem mais precisão e, principalmente, celeridade ao tratamento. Em casos de câncer de próstata, que antes duravam de 35 a 40 sessões, hoje podemos tratar em apenas 5”, destaca Allisson Borges, coordenador do Departamento de Radioterapia do Hospital DF Star, em Brasília.

Campanha antivacina pode aumentar casos de câncer

David Uip, diretor nacional de infectologia da Rede D’Or, durante o IX Congresso Internacional Oncologia D’Or.

Da Redação

Dados da OMS apontam que 26% dos casos de câncer associados à doenças infecciosas seriam evitados em países em desenvolvimento com vacinações. O diretor nacional de infectologia da Rede D’Or, David Uip, ressaltou o número, em palestra na manhã de hoje no Congresso Internacional Oncologia D’Or, ao manifestar preocupação com o movimento antivacina que tem ocorrido no mundo.

Vacinas contra vírus como Hepatite B e o papilomsvírua humano (HPV) são a principal forma de evitar diversos tipos de câncer. O HPV, por exemplo, é responsável por mais de 90% dos cânceres de colo de útero no Brasil.

Congresso Internacional Oncologia D’Or começou hoje no Rio de Janeiro
Evento contou com mais de oito mil inscrições e vai debater os avanços em diagnóstico e tratamento de câncer

Da Redação

Rodrigo Gavina, CEO dos Hospitais da Rede D’Or, durante abertura do IX Congresso Internacional Oncologia D’Or.

Começou nesta sexta-feira (12) a nona edição do Congresso Internacional Oncologia D’Or, evento que vai debater as últimas novidades e os temas mais atuais na oncologia e que contará com a participação de mais de 250 palestrantes, nacionais e internacionais. A edição alcançou a marca de oito mil inscritos entre médicos, acadêmicos e profissionais da área oncológica. Durante a cerimônia de abertura do congresso, Paulo Hoff, presidente da Oncologia D’Or, destacou o sucesso das inscrições. “Este número mostra a pujança da Rede D’Or ao atrair mais de oito mil participantes para um congresso de oncologia, algo que não costuma ser visto em eventos semelhantes”, afirma o médico.

Paulo M. Hoff , presidente da Oncologia D’Or e do congresso.

Paulo Hoff também aproveitou a abertura para divulgar o novo projeto da Oncologia D’Or com o IDOR (Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino); se trata de uma plataforma de assistência integrada que pretende ser um novo paradigma para pesquisas clínicas. Presidente do IDOR, Fernanda Tovar-Moll ressaltou a importância das parcerias do instituto com a Oncologia D’Or e a Cardiologia D’Or no desenvolvimento de pesquisas novos projetos.

As contribuições da tecnologia e inovação para diagnósticos mais precisos e tratamentos mais eficazes estão entre os principais destaques do Congresso, que vai contar com mais de 50h de programação em quase 40 mesas ou módulos temáticos. Serão tratadas questões de tecnologias recentes, como o uso de testes biomoleculares e aplicação da biópsia líquida, que permitem identificar melhor o tumor e proporcionam uma terapia mais adequada. Também haverá espaço para falar sobre o uso de intervenções cirúrgicas, como a cirurgia bariátrica, que é uma alternativa na prevenção de cânceres de pâncreas, estômago, esôfago e colonrretal, e do uso da cannabis medicinal para tratamento da dor. Profissionais como George Netto, professor de Patologia e Medicina Laboratorial na Escola de Medicina de Perelman, na Pensilvânia, e Kevin Kalinsky, diretor do departamento de Hematologia e Oncologia da Escola de Medicina da Universidade de Emory, em Atlanta, são destaques internacionais da atual edição.

Ainda durante a cerimônia de abertura do evento, que ocorre no Centro de Convenções do Windsor Oceânico, na Barra da Tijuca, o CEO dos Hospitais da Rede D’Or, Rodrigo Gavina, salientou a relação do congresso com os valores do grupo hospitalar. “O Congresso Internacional Oncologia D’Or vai ao encontro dos valores da Rede D’Or, de gerar medicina de alto desempenho em ambiente adequado aos profissionais de saúde, pois permite aprender cada vez mais e compartilhar conhecimento em prol da sociedade”, finalizou.

Daniel Herchenhorn, oncologista clínico da Oncologia D’Or; Vinicius Rocha, CEO da Oncologia D’Or; Leandro Tavares, vice-presidente da Rede D’Or; Fernanda Tovar-Moll, presidente do IDOR; Paulo Hoff, presidente da Oncologia D’Or; e Rodrigo Gavina, CEO dos Hospitais da Rede D’Or.