Anvisa suspende autorização de uso de medicamento contra covid-19
Evusheld teve queda de eficácia contra variantes do novo coronavírus

Da Agência Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu temporariamente a autorização de uso emergencial do medicamento Evusheld (Tixagevimabe + Cilgavimabe). O remédio é indicado para prevenção, pré-exposição e tratamento de casos leves a moderados da covid-19 e também de pacientes com alto risco de progressão e agravamento da doença.

“A Anvisa vem acompanhando a eficácia dos medicamentos aprovados contra as novas variantes do SARS-CoV-2 e, de acordo com os dados apresentados pela empresa, o medicamento Evusheld demonstrou queda significativa na atividade contra as variantes de preocupação do novo coronavírus em circulação no país”, justificou a agência em nota.

Atualmente, como a variante Ômicron e suas subvariantes predominam no Brasil, apresentando recentemente prevalência de 77% para a BQ.1 e de 15% para a BA.5, “após a avaliação dos dados, a diretoria colegiada da agência decidiu, por unanimidade, suspender temporariamente a autorização de uso emergencial do medicamento, até que sejam apresentados dados que comprovem sua eficácia contra as variantes do SARS-CoV-2 em circulação no país”, acrescentou a Anvisa.

Caso existam lotes do medicamento em território brasileiro, a empresa detentora da autorização deve comunicar aos profissionais de saúde dados sobre a ineficácia do produto contra as variantes em circulação do SARS-Cov-2, para que somente façam uso do remédio quando o paciente tiver sido infectado por alguma variante do SARS-CoV-2 suscetível a ele.

Empresa aérea britânica vai operar novos voos para o Brasil em março
Companhia Virgin Atlantic teve operação autorizada e vai atuar na rota Reino Unido-São Paulo

Da Agência de Notícias do Turismo

Menos de duas semanas após a chegada da companhia aérea espanhola Air Nostrum ao Brasil, outra empresa recebeu autorização para operar no país. Desta vez foi a britânica Virgin Atlantic, que teve pedido de operação autorizado pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). A decisão foi publicada na edição desta quinta-feira (20.02) no Diário Oficial da União. A companhia pretende operar a rota Londres-Guarulhos a partir de março de 2020. Antes, entretanto, a companhia deverá registrar seus voos na Agência.

No início deste mês, a aérea espanhola Air Nostrum anunciou que vai operar rotas domésticas regionais a partir do segundo semestre de 2020. Além dela, as aéreas Norwegian, Sky Airlines, Flybondi e Jetsmart já iniciaram voos internacionais para o Brasil no modelo low cost (baixo custo).

O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, comemorou a notícia e afirmou que a abertura do capital estrangeiro foi uma medida assertiva que contribuiu muito para a chegada das novas aéreas ao Brasil. “Esta é uma meta deste governo: fornecer um ambiente propício para novos investimentos, movimentar a economia e aumentar a competitividade do turismo. Novas empresas aéreas e novas ofertas de voos tendem a baixar o preço das passagens e aumentar o poder de consumo de turismo dos brasileiros e estrangeiros que vêm ao Brasil”, ressaltou o ministro.

A abertura de empresas que operam voos domésticos ao capital estrangeiro foi permitida a partir de junho de 2019, com a publicação da Lei nº 13.842/19, que eliminou limites de investimento internacional em companhias que pretendem atuar no país. Antes, o Código Brasileiro de Aeronáutica determinava que pelo menos 80% do capital com direito a voto nas aéreas deveriam pertencer a brasileiros – ou seja, restringia a 20% a participação estrangeira.