Comunicação Não-Violenta é tema de aula gratuita
Especialista vai abordar a comunicação empática para fortalecer relacionamentos

Marie Bendelac defende que a empatia é a base para relacionamentos saudáveis

A comunicação empática e a expressão autêntica de sentimentos são ingredientes básicos nas relações humanas. Elas abrem caminho para fortalecer laços e gerar confiança. O domínio dessa linguagem pode ser aprendido online, através de método exclusivo. No próximo dia 21, Marie Bendelac Ururahy, uma das maiores especialistas do país em Comunicação Não-Violenta (CNV), lança masterclass gratuita sobre os três passos para ser ouvido, compreendido e respeitado.

Marie criou o Método Conecta, que oferece ferramentas para a construção de relacionamentos mais saudáveis e harmoniosos. A empatia é a base de todo o processo. Na masterclass de terça-feira, que terá início às 20h em sua página no Instagram (@mariebendelac), a especialista ensina como ouvir e compreender o outro e também como se fazer compreender e respeitar de forma consciente.

A aula se destina a um público bastante amplo: mães que querem melhorar suas relações com seus filhos, profissionais que desejam se comunicar melhor com seus chefes, pessoas que querem evitar brigas e discussões, aqueles que têm dificuldade em se fazer entender ou se fazer respeitado, quem quer aprender a ser empático com o outro  e para quem deseja evolução e aprendizado.

Marie explica a importância de estabelecer um diálogo consciente e construtivo, auxiliando os alunos a lidarem com as diferenças nas relações humanas. “A conexão empática é parte fundamental dos bons relacionamentos. Cada vez mais, é preciso saber ouvir o outro para entender suas expectativas e necessidades, de forma a criar uma convivência harmônica”, explica Marie.

A CNV é baseada em habilidades de comunicação e linguagem que ajudam a reformular a maneira pela qual ouvimos os outros e nos expressamos. Ela abre a possibilidade de nos expressarmos com honestidade e clareza, e assim transformar as conversas em um meio de aproximação, conexão e transformação.

Com 10 anos de experiência nessa área, Marie vai apresentar os sete passos para estabelecer a comunicação empática. São eles: Curiosidade, Ouvir, Não Julgar, Empatizar, Checar, Transição (do “ouvir” para o “expressar”) e Autenticidade. Essa metodologia é voltada para o dia a dia dos alunos, trazendo exercícios práticos e quatro sessões de mentoria (ao vivo e em grupo).

“Em 90% dos casos, os conflitos entre pessoas são causados pelo modo de falar e apenas 10% por diferenças de opinião. Boa parte dos atritos acontece porque não estamos conscientes da maneira como nos expressamos e ouvimos os outros. Afinal, fomos acostumados a fazer isso de forma automática e não responsiva”, explica Marie.

Ela lembra também, que, em caso de conflitos, é comum procurar culpados e não perceber que existem seres humanos com necessidades parecidas com as nossas. “Essas necessidades, se forem bem expressadas e compreendidas, abrem caminho para relacionamentos plenos e satisfatórios”, acrescenta.

Ao final da masterclass, Marie vai abrir as inscrições da próxima turma do Conecta 21 Dias. O curso inclui ainda a criação de um grupo de apoio no Telegram. Nessa comunidade, os alunos poderão interagir com os colegas, receber suporte personalizado, compartilhar experiências, tirar dúvidas, ajudar os outros e obter ajuda. Ao final do curso, eles receberão um certificado de conclusão. As inscrições podem ser feitas pelo link http://metodoconecta.com.br/conecta21dias/

Covid-19 testa nossa capacidade de adaptação
Especialista em Empatia e Comunicação Não-Violenta explica os efeitos colaterais da epidemia

Da Redação

Especialista em Comunicação Não-Violenta e empatia, Marie Bendelac Ururahytem se dedicado, nos últimos dias, a interagir com o público nas redes sociais para explicar os efeitos colaterais do coronavírus na saúde da população.  Emlives no Instagram, ela aborda as tensões e dificuldades nos relacionamentos em família por conta da quarentena forçada. “Todos buscam formas de se adaptar aos novos tempos, que despertam sensações como angústia, medo, ansiedade e estresse”, explica ela.

Segundo Marie, este cenário torna ainda mais significativa a escuta empática como forma de alcançar o consenso. Ela também reforça a importância da Comunicação Não-Violenta (CNV), linguagem desenvolvida nos anos 1960 pelo americano Marshall Rosenberg. A CNV ajuda as pessoas a se expressarem e ouvirem o outro com empatia. “O diálogo e a capacidade de escuta são cada vez mais importantes nos dias de hoje. A busca da empatia é uma forma primordial de buscar a harmonia e o equilíbrio nestes tempos difíceis”, afirma Marie, que lançou nas redes a Quarentena Empática.

Com formação pela Universidade de Harvard, Marie tem recebido consultas sobre brigas domésticas, famílias que enfrentam problemas financeiros e outras que temem o contágio da Covid-19 no próprio lar.  A questão da privacidade, do respeito ao espaço alheio, também vem pautando os diálogos nas redes sociais.

“Todo mundo vai passar por uma situação difícil em algum momento. À medida que a crise avança, as tensões em casa tendem a aumentar. Além de respeitar os alertas das autoridades de saúde, é preciso compreender as necessidades alheias antes de tomar uma decisão. Quando é necessário impor limites e dizer “não”, isso também pode ser feito de forma educada e respeitosa”, conclui Marie.

Comunicação empática é tema de palestra gratuita no Novotel

Nesta quinta-feira (19), a comunicação empática será tema de palestra gratuita no Novotel, em Botafogo, a partir das 20h. CEO e cofundadora da Be Coaching Brasil, Marie Bendelac Ururahy vai abordar o uso da Comunicação Não-Violenta como aliada na prevenção do suicídio. O Brasil registra um caso de suicídio a cada 45 minutos, segundo a Organização Mundial da Saúde. Essa é a terceira causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos no país, ficando atrás de violência interpessoal e acidentes de trânsito.

“A CNV nos ensina a linguagem da empatia e compaixão, que aproxima e faz florescer nossas relações com nós mesmos e com as outras pessoas. A capacidade de se colocar no lugar do outro e entendê-lo é de grande valia na prevenção do suicídio”, explica Marie.

A especialista lembra que julgamentos e reprovações precisam ser evitados ao se ouvir de uma pessoa que ela está cansada da vida e não encontra razão para viver. O mais importante, segundo ela, é uma escuta atenta e solidária, que permita sentir o outro sem qualquer tipo de crítica ou censura. Essa atitude de atenção precisa ser exercitada. “É sentir o que aquela pessoa está sentindo, abraçar tal sentimento, aceitar que ele existe e tomar algum tipo de atitude a partir daí”.

A OMS ressalta que o suicídio não é um fenômeno inevitável. Falar abertamente, de modo afetuoso, e provendo suporte é a melhor maneira de iniciar a prevenção quando há suspeita de que alguém está vivenciando um sofrimento intenso. Não se trata de resolver os problemas da pessoa ou propor soluções imediatas. Escutar de modo respeitoso e encorajá-la a procurar ajuda profissional são ações inestimáveis nesse processo.

Palestra na ACRJ mostra as relações entre ética e Comunicação Não-Violenta

A Comunicação Não-Violenta tem sido uma ferramenta cada vez mais utilizada no mundo inteiro para resolver condutas impróprias no ambiente de trabalho e nas escolas. Desenvolvida pelo psicólogo norte-americano Marshall Rosenberg, a CNV estimula a compaixão e a empatia, valores essenciais nos relacionamentos entre colegas de trabalho e também de escola. Dessa forma, ajuda a resolver conflitos e evitar casos de assédio. Esse será o tema de palestra da coach Marie Bendelac Ururahy na próxima sexta-feira (dia 5), às 11h, na Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ).

Hoje denúncias de funcionárias contra colegas e superiores, por conta de assédio e práticas abusivas, ganham repercussão em escala global. A Organização Internacional do Trabalho (OIT) estima que 52% das mulheres já sofreram assédio sexual, moral ou psicológico. O mesmo vale para o ambiente escolar, onde queixas de assédio contra alunos e professores também se multiplicam.

Através da CNV, a vítima de assédio ganha instrumentos para se expressar de forma clara e madura, fazendo com que seja ouvida e respeitada. “Assim, aprende a lidar consigo e com os outros ao seu redor, sem tolerar nenhuma forma de desrespeito ou agressão. Sobretudo, aprende a impor limites, o que é de grande valia para desarmar o novelo de abusos e agressões”, explica Marie, sócia e fundadora da Be Coaching Brasil.

A CNV tem ajudado a transformar pessoas e organizações. “A Comunicação Não-Violenta vem revolucionando os relacionamentos em mais de 100 países e despertando atenção cada vez maior no Brasil, tanto em relação à sua utilidade individual quanto nos ambientes corporativos e institucionais, como em governos e até na ONU”, explica.

Para Marie, diversidade é uma das questões mais difíceis hoje no ambiente corporativo e escolar. A capacidade de lidar com a complexidade e com a diversidade humana é fator fundamental para evitar esses conflitos e resolver situações.

“Por isso a CNV é tão importante. Ela auxilia as pessoas a lidarem com o outro, com o diferente e com as diferenças. É fundamental para trazer níveis de consciência a quem pratica o assédio e, com isso, colocar fim a esta prática. E também para as vítimas, que podem identificar e sair desta situação”, ressalta Marie.

Segundo o Gallup Institute, organizações nas quais o comprometimento de pessoas é maior são 22% mais lucrativas, 21% mais produtivas e têm índice de absenteísmo 37% menor em relação às que têm menor percentual de engajados. Mas, para tanto, é preciso um bom ambiente de trabalho. Empatia, parceria e comunicação eficaz são capazes de evitar muitos desses problemas, segundo os princípios da CNV.

SERVIÇO
Palestra: Ética e Comunicação Não-Violenta
Marie Bendelac Ururahy
Data: 5 de julho
Horáro: 11h
Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ)
Endereço: Rua Candelária, 9 / 12º andar
Inscrições gratuitas: (21) 2514-1203