Hospital da Unimed Volta Redonda está entre os melhores do país
Unidade é a única do estado do Rio de Janeiro que é de fora da Região Metropolitana

 

 

Da Redação

Pelo segundo ano seguido, o Hospital da Unimed Volta Redonda é o único fora da Região Metropolitana do Rio de Janeiro a estar no ranking dos 100 melhores hospitais do país. A classificação é resultado de um estudo da revista norte-americana Newsweek em parceria com a empresa global de pesquisa de dados Statista Inc. O presidente da Cooperativa, Luiz Paulo Tostes Coimbra, avalia que o resultado reforça o sentimento de que estão no caminho certo, ao focar em qualidade no atendimento, tecnologia de ponta e no desenvolvimento das pessoas. Somente no ano passado, mesmo com a pandemia, a Unimed investiu mais de R$ 60 milhões em novos equipamentos, ampliação dos serviços hospitalares e na qualificação dos colaboradores. “Para nós é uma honra mais uma vez fazer parte deste ranking, que demostra que nossas ações foram assertivas, mesmo durante o recrudescimento da pandemia. Aprendemos a nos adaptar e agir rápido para manter a qualidade do nosso atendimento e a entrega do nosso Jeito Unimed de Cuidar, afirma. A lista completa está disponível no link https://www.newsweek.com/worlds-best-hospitals-2022/brazil.

Quali é eleita a melhor Consultoria de Benefícios pela 6ª vez consecutiva
Ranking estabelece as 100 Melhores Fornecedores para RH

A unidade de Negócios Empresariais da Quali foi eleita, pela sexta vez consecutiva, a melhor Consultoria de Benefícios, segundo o ranking 100 Melhores Fornecedores para RH. O reconhecimento premia o trabalho customizado de gestão de benefícios e consultoria técnica realizado pela empresa há mais de 20 anos, que resulta em ganhos de eficiência no controle de sinistros e de custos para as empresas clientes.

“Estamos muito felizes e honrados com esse reconhecimento. São prêmios como este que reforçam o que fazemos constantemente: buscar as melhores soluções para a gestão de benefícios dos nossos clientes e permanecer sempre presentes, enfrentando juntos todos os novos desafios”, destaca Rafael Maganete, diretor de Negócios Empresariais da Quali.

Devido à pandemia, os desafios enfrentados em 2020 foram ainda maiores. Para ajudar os clientes a superar esse momento, a Quali adaptou todos os processos que até então eram presenciais para que fossem realizados de forma virtual, sem gerar impactos e de forma a estreitar ainda mais o relacionamento.

Além disso, elaborou sugestões de protocolos, bem como materiais com orientações voltadas ao home office. Os casos confirmados ou com suspeita de coronavírus foram acompanhados de perto, com oferta de orientação médica do início ao fim pela Quali. Também foram realizadas lives com a participação de especialistas para orientar os clientes. As transmissões abordaram temas como sinistralidade, gestão de custos, saúde mental e telemedicina.

Fuga de cérebros faz Brasil cair a 80° lugar em ranking global que mede competitividade de talentos

O Brasil está ficando para trás e pode perder o bonde da revolução digital se não agir depressa. Sem mão de obra qualificada para atender as novas exigências do mercado, voltou a cair no ranking da chamada competitividade global de talentos criado pela Insead, uma das principais escolas de administração do mundo. Ficou em 80º lugar entre as 132 nações analisadas na edição deste ano.

Trata-se de uma queda de oito posições em comparação com índice de 2019, o que confirma a tendência negativa dos últimos anos. As notas do país pioraram em cinco dos seis pilares do indicador.

— O mundo está se desenvolvendo e o Brasil não está conseguindo acompanhar — afirmou ao GLOBO o professor associado da Insead, Felipe Monteiro, que é um dos responsáveis pela elaboração do índice.

A explicação para o desempenho ruim está sobretudo na falta de capacidade do Brasil de criar, reter e atrair novos talentos. Com uma diferença de apenas um ano entre as pesquisas, o item “fuga de cérebros” saltou da 45ª para a 70ª posição. Isso significa que os trabalhadores mais preparados estão deixando o país por oportunidades melhores lá fora. Talvez pelo fato de a “empregabilidade” no mercado brasileiro ser ruim.

O indicador  ficou com a 123ª posição, após atingir uma nota medíocre de 27,91 em 100. O mesmo aconteceu com o item “relevância do sistema educacional para a economia”, em que o Brasil teve nota 15,86 e despencando para o 126º lugar, seu pior resultado.

Os dados divulgados nesta quarta-feira pela Insead no Fórum Econômico Mundial (FEM) de Davos mostram que cresce a passos largos a distância entre o Brasil e outras economias. É verdade que se repetem entre as nações em desenvolvimento a falta de capacidade de reter talentos e de produzir mão de obra qualificada.

Mesmo assim, o Brasil perdeu feio para todos os países do BRICS (o acrônimo para se referir a Brasil, Rússia, Índia, China África do Sul, criado há duas décadas para enumerar as economias que seriam as locomotivas do futuro). A despeito da sua dificuldade de atrair e reter cérebros, a China, a segunda maior economia do mundo e uma das que mais crescem, vai se posicionando no grupo que a Insead chama de campeões (onde estão os países ricos), ainda com um pé entre aqueles que estão despontando, assim como a Índia.

O Brasil foi colocado no universo das nações que estão ficando para trás. Na Suíça e nos Estados Unidos, no topo do ranking, respectivamente, a situação é bem diferente. Os suíços são hoje os que mais atraem talentos e os americanos, os que mais preparam profissionais capacitados.

O curioso sobre situação brasileira é que os investimentos em inovação e qualificação têm crescido. E as universidades do país também estão bem avaliadas em comparação com o resto do mundo. Para Monteiro, estes investimentos não estão sendo capazes de preparar os novos profissionais para os desafios do mercado.

— O problema é menos no investimento. Está mais no resultado. Ou seja, o país pode estar investindo nas coisas erradas — destacou.

Ele afirma que o crescimento econômico é importante, mas que é fundamental que o país se abra para o resto do mundo para atrair o que há de melhor lá fora.

— Quanto mais competitivo for o cenário econômico, quanto mais o trabalho for de alto valor agregado, mais importante será você contar com as melhores pessoas, mais capacitadas, e, ao mesmo tempo, seguir mantendo esses profissionais no seu país — disse.

O ranking da Insead deste ano trabalha com dados coletados entre 2017 e 2018. Para Marco Stefanini, CEO da Stefanini IT Solutions, empresa brasileira presente em 24 países, o Brasil precisa saber se transformar e aproveitar a janela de oportunidade que se abre a partir da inteligência artificial (IA). Convidado para escrever um capítulo no estudo da Insead, justamente sobre este tema, ele afirma que o país pode queimar etapas para se tornar competitivo.

— Hoje, o Brasil tem uma oportunidade única. Neste momento, estão todos buscando se adaptar à IA. Se o Brasil conseguir mudar o seu sistema, saltar da etapa atual diretamente para a seguinte, poderá competir em igualdade de condições com outros países. Trata-se de um setor que exige qualificações muito diferentes para os profissionais de todos os países — afirmou.

De acordo com o estudo, ao mesmo tempo que a era da IA apresenta enormes benefícios para a humanidade, o seu desenvolvimento e os recursos necessários para que isso aconteça são distribuídos de maneira desigual. “Sem políticas e salvaguardas adequadas, a IA pode aumentar a exclusão digital”, diz o relatório da Isead, divulgado em parceria coma Tenda dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas.

*Reportagem do jornal O Globo

Brasil é o 71º em ranking global de competitividade

Relatório elaborado pelo Fórum Econômico Mundial (WEC – World Economic Forum) aponta que, em um ranking global de competitividade que abrange 141 países, o Brasil ocupa a 71ª posição. O país mais bem posicionado neste ranking foi Singapura, superando os Estados Unidos, que ocupam a segunda posição.

Hong Kong está na 3ª posição, seguido por Holanda, Suíça, Japão, Alemanha, Suécia, Reino Unido. O levantamento foi divulgado hoje (9), em Brasília, durante o 1º Seminário de Competitividade do Setor de Infraestrutura, na sede do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).

Em 2018, o Brasil ocupava a 72ª posição no ranking, elaborado em parceria com a Fundação Dom Cabral (FDC). Segundo o levantamento, o país encontra-se em um “processo lento de recuperação da sua competitividade”.

Ainda segundo o estudo, os anos seguintes apresentaram “queda livre em praticamente todos os indicadores de competitividade”.

“Perdeu neste período em competitividade absoluta e relativa, chegando a sua pior posição no ranking em 2016. Em 2017, dada a mudança da metodologia do relatório, maior controle dos gastos públicos e expectativas de mudanças futuras, o país iniciou um novo ciclo de crescimento que, entretanto, não teve continuidade em 2018”, informou o documento divulgado pelo Fórum e pela FDC.

Dimensão e gargalos

Segundo o secretário-executivo do Ministério da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, a competitividade é uma “estratégia de governo, apesar de alguns fatores gerarem distorção em função da dimensão do nosso país”, disse ele na abertura do evento.

“Nossa expectativa é a de dar o primeiro passo em direção a este ousado objetivo, porque a infraestrutura é um dos principais entraves para o crescimento econômico do país, que deixou de crescer em função dos excessivos gargalos”, acrescentou.

Para o secretário especial de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos da Costa, o Brasil ainda tem muito o que melhorar. “Em relação aos Estados Unidos, nossa produtividade vem caindo desde 1980 e hoje é aproximadamente 25% da americana. O baixo progresso na produtividade brasileira levou à queda do país nos rankings de competitividade global. Ainda estamos distantes dos países da OCDE [Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico]. Os estudos internacionais convergem sobre os principais gargalos da produtividade no Brasil, e estamos trabalhando para atacá-los um a um”, afirma.

A meta da Secretaria Especial de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia é que o Brasil chegue ao 50º lugar em 2022.

O índice do Fórum Econômico Mundial é composto por mais de 110 variáveis, das quais parte é proveniente de pesquisa de opinião executiva e parte decorre de indicadores setoriais. As variáveis estão organizadas em 12 pilares, com cada pilar representando uma área considerada como um importante determinante da competitividade.

América Latina

Entre os países latino-americanos, o Chile (33º) se mantém na liderança regional, seguido pelo México (46º) e Uruguai (54º). Ambos perderam posições este ano. Todos as demais nações latino-americanas, com exceção do Brasil e da Colômbia, tiveram retrocessos competitivos no levantamento de 2019.

A análise do ranking sugere uma tendência para a concentração da competitividade em poucos países. Já o exame dos relatórios dos últimos três anos aponta para um aumento da distância entre nas nações mais e menos competitivas do ranking.

Piora de indicadores sociais

Segundo o coordenador do Núcleo de Inovação e Empreendedorismo da FDC, Carlos Arruda, em muitos dos países pesquisados houve “piora em diversos indicadores sociais importantes”, como desemprego e desigualdade social.

“Os resultados apontam para frustração nos avanços sociais e ambientais, tendo em vista os objetivos sustentáveis do milênio da agenda 2020”, afirmou.

No caso do Brasil, acrescentou, “a mobilidade social demora, em média, nove gerações para acontecer, enquanto que em nações como a Dinamarca e o Chile, esse número é de duas ou seis gerações, respectivamente”.

Entre os países que tiveram a competitividade mais bem avaliada, 20 são europeus; dois são da América do Norte; sete são asiáticos; quatro do Oriente Médio; dois da Oceania e apenas um (Chile) é latino-americano.