Emergência do Glória D’Or abre as portas
Hospital inicia operação com 80 leitos e vai chegar a 250

Emergência tem capacidade para 20 mil atendimentos mensais

 

Da Redação

A harmonia entre tradição e modernidade está presente no Glória D’Or, hospital construído pela Rede D’Or nas históricas instalações da Beneficência Portuguesa e que, no dia 09 de junho, inaugurou sua emergência. É a maior do Grupo no Estado. O hospital é resultado de um investimento de R$ 300 milhões e, neste primeiro momento, opera com 80 leitos, mas com capacidade de chegar a 250 e deve gerar mais de dois mil empregos. As modernas instalações da emergência trazem um contraponto à arquitetura clássica que marcam os prédios históricos. Com capacidade para 20 mil atendimentos mensais e entrada pela Rua Benjamin Constant, a unidade está preparada para atender casos de média e alta complexidade, dispondo de tecnologia de ponta e uma equipe altamente qualificada.

“Estruturada em mais de três mil metros quadrados, a emergência conta com importantes diferenciais para oferecer um serviço de excelência à população”, destaca o diretor geral, Bruno Queiroz, que também garante que a unidade está preparada para atender todos os tipos de pacientes durante a pandemia. Foi estabelecido um fluxo totalmente apartado para o atendimento de pacientes com sinais e sintomas de Síndrome Respiratória. “Além de treinamento das equipes e criação de protocolos de segurança, foi estabelecida uma área de atendimento separada com entrada, sala de espera, consultórios para avaliação inicial e área de observação exclusivas”, explica o diretor.

“A emergência possui 14 consultórios para avaliação inicial, 29 unidades de medicação e 24 leitos de observação. Além de oferecer atendimento ortopédico 24h, também conta com o suporte de equipes de Otorrinolaringologia, Cirurgia Geral, Cirurgia Torácica, Cirurgia Plástica, Cirurgia Cardíaca, Cirurgia Vascular, Neurocirurgia, Urologia e Ginecologia.”

Entre os diferenciais citados pelo diretor está a metodologia de atendimento Smart Track. Desenvolvido pela própria Rede D’Or, o modelo unificou a equipe de triagem e a de atendimento inicial para que o processo seja mais ágil e resolutivo. Durante todo o tempo em que está na unidade, o paciente é monitorado pelo profissional de saúde responsável e pelo sistema de rastreamento informatizado. Este rastreamento em tempo real confere a agilidade necessária nos tempos de realização de exames sem comprometer a qualidade assistencial.

“É um fluxo inteligente de circulação de pacientes e profissionais no atendimento da emergência do hospital”, explica Bruno, que também aponta o cuidado qualificado ao paciente em situação de urgência e emergência cardiovascular, cerebrovascular e traumas e o Serviço de Apoio Diagnóstico e Terapêutico (SADT) como outros destaques da unidade.

Enquanto o primeiro representa uma série de protocolos que padronizam a qualidade do atendimento, garantindo que os pacientes recebam os mesmos cuidados em qualquer uma das unidades da Rede, o segundo coloca à disposição do paciente, de forma integrada, os tipos de exames mais modernos, como radiológicos, Tomografia Computadorizada, Ressonância Nuclear Magnética, Ecodopplercardiografia, Ultrassonografia e Laboratório de Análises Clínicas.

Primeiro paciente
Um trauma na mão vai ficar registrado como o primeiro atendimento da emergência do Glória D’Or. Uma moradora de Santa Tereza, de 53 anos e com um corte na mão direita, foi o caso que inaugurou as instalações da unidade. “Vamos trabalhar para que esse tenha sido apenas o primeiro registro de uma longa e próspera história de serviços à população do Rio”, afirma o diretor geral.

O espaço ainda abrigará um centro integrado de assistência, ensino, pesquisa e inovação. No complexo, funcionará o Instituto D’OR de Pesquisa e Ensino (IDOR), que, atualmente, tem linhas de pesquisa voltadas para neurociência, medicina intensiva, oncologia, pediatria, dentre outras. O local também será o novo endereço da Faculdade IDOR de Ciências Médicas.

As obras do Glória D’Or iniciaram em 2017, antes, porém, uma equipe de engenheiros e arquitetos trabalhou por três anos para concluir o projeto, que exigiu um estudo detalhado, pois passou pelo crivo do Instituto do Patrimônio Histórico Municipal e teve que ser aprovado pela prefeitura. Mais de 1.000 fotos compuseram o levantamento de itens como escadas monumentais, pilares de granito, balaústres de louça, pisos de mármore, grandes vitrais e obras de arte.

O novo hospital também ratifica o compromisso da Rede de investir no Rio de Janeiro. Mesmo com o Grupo expandindo sua presença para outros estados, o Rio sempre se manteve como prioridade. O vínculo não é apenas com um bairro ou uma região, mas com toda a cidade.