Três décadas cuidando da saúde executiva
Com serviço de hotel cinco estrelas e café da manha elaborado por chef francês, MedRio completa 30 anos, mantendo a liderança no mercado de check-up executivo

 

Conforto e modernidade marcam as clínicas no Rio Sul (foto) e na Barra da Tijuca. MedRio já realizou mais de 150 mil check-ups

 

Da Redação

Passar um único dia em uma das clínicas da MedRio Check-up é ter a certeza de encontrar diretores e presidentes das principais empresas brasileiras e de grandes multinacionais. Entre uma pausa para um lanche assinado por um chef francês ou para admirar a linda vista da matriz, na Zona Sul do Rio, que contempla nada menos do que o Pão de Açúcar e a Baia de Guanabara, os executivos passam por uma completa bateria de exames, que traça um cenário detalhado de sua saúde. Não é por acaso que a MedRio atingiu, ao longo de três décadas completadas no dia 19 de novembro, a impressionante marca de mais de 150 mil check-ups executivos.  Foi com base em excelência, inovação e modernidade que a empresa tornou-se líder em medicina preventiva no Brasil e fonte de benchmark para clínicas de Genebra, na Suíça.

“O nosso core business é o check-up médico completo para nossos clientes em uma manhã ou uma tarde, de 2ª a sábado em nossas duas unidades, Botafogo e Barra, em dias exclusivos para homens e mulheres”, afirma Gilberto Ururahy, fundador e diretor médico da MedRio, citando também a filial inaugurada, em 2012, na Zona Oeste do Rio. Em 1990, Ururahy decidiu investir na proposta inovadora de reunir em um único local, fora do ambiente hospitalar, todos os exames necessários a um check-up.  “Eu percebi que havia uma necessidade do mercado, pois os executivos encontravam dificuldade para realizar um check-up fora do hospital. Era difícil para um presidente de uma multinacional poder conciliar o trabalho com a agenda de exames em diferentes lugares e dias”, explica Ururahy.

Gilberto Ururahy alerta para o aumento de doenças entre as mulheres nesses 30 anos

Ao longo dessas três décadas, a clínica acompanhou a presença cada vez maior do público feminino no mercado de trabalho, o que fez com que aumentasse a incidência de doenças que antes eram predominantemente masculinas. Ururahy destaca como exemplo as doenças gástricas que têm sido mais frequentes nas mulheres (18%) do que nos homens (12%). O crescimento de infartos no público feminino também reforça o alerta. Hoje, para cada três infartos do miocárdio, um é em mulher. Em 1990, era um em cada nove. Ele também ressalta o aumento do estresse crônico. “Há três décadas, quando inauguramos a clínica, 40% das mulheres apresentavam sinais de estresse. Hoje, são mais de 65%”, alerta o diretor médico da MedRio.

A clínica, desde o início, buscou atender principalmente executivos das maiores empresas do país, por isso uma das prioridades foi oferecer serviços com excelência em conforto e segurança. O investimento em qualidade é reforçado pelas certificações alcançadas, uma delas feita pela DNV, empresa norueguesa de certificação de entidades de saúde. Ururahy costuma dizer que cada detalhe é observado com lupa, desde o café da manhã que é assinado pelo consagrado chef Roland Villard, até os vestiários que foram organizados por um hotel cinco estrelas. Todo o material de contato com o cliente, por exemplo, é descartável e a clínica ainda possui uma central de esterilização própria para os equipamentos invasivos.

Os equipamentos médicos são de última geração, oferecendo, assim, diagnósticos mais precisos e todos os resultados são colocados à disposição dos clientes em 24 horas úteis. Os resultados, com as devidas orientações, somente são entregues depois de passar pelo controle de três gerentes médicos, que analisam cada um deles antes de fornecê-lo ao cliente. Para maior privacidade e segurança das informações pessoais, os laudos são criptografados e a clínica se adequou à Lei Geral de Proteção de Dados. Além disso, a MedRio, em parceria com a PriceWaterhouseCoopers (PWC), iniciou a implantação da Segurança Cibernética a fim de evitar ataques de hackers.

Para ratificar a qualidade do check-up, ele conta que antes da clínica se consolidar no mercado era comum que as multinacionais situadas no Rio enviassem seus executivos para o exterior. “Hoje, elas enviam diretores de unidades de outros estados para fazer a bateria de exames conosco, aqui no Rio”, revela o diretor médico, que destaca, também que a clínica foi a primeira a desenvolver seu próprio código de conduta.

A prevenção não se limita aos resultados da bateria de exames, outro diferencial do serviço oferecido pela clínica é justamente o pós-check-up. A MedRio busca trabalhar em conjunto com o RH das empresas, para auxiliar na mudanças de comportamento daqueles executivos que precisam rever seus hábitos. Após a realização do check-up, em consulta individual, é desenvolvido programas de promoção à saúde para cada um dos executivos da empresa em questão. “Para cada cliente, anualmente, desenvolvemos gráficos com vários parâmetros de saúde para que o mesmo possa acompanhar sua evolução”, explica Ururahy.

Impacto da pandemia preocupa

Com a pandemia, a MedRio adotou, em suas duas unidades, medidas para ampliar a segurança de clientes e colaboradores. Foi reforçada a higienização das instalações, com a limpeza e desinfecção periódica de superfícies, maçanetas, interruptores e corrimões. “Estamos preparados para receber e apoiar todos os seus clientes”, afirma Gilberto, que manifesta preocupação com o impacto da pandemia na saúde dos executivos. Segundo levantamento da própria clínica, a saúde deles piorou com a quarentena. Comparação feita entre aqueles fizeram check-up nos últimos meses com os que realizaram antes da pandemia registra, por exemplo, que a taxa de diabetes passou de 7% para 10% e a de hipertensão foi de 18% para 31%. Chama atenção o aumento do sobrepeso, normalmente gira em torno de 65%, mas saltou para 75%. Outro dado preocupante foi a elevada parcela de clientes com alta da taxa de colesterol (70%). Também preocupa o crescimento da taxa de pessoas com sinais de Burnout, que é de 12%. Normalmente a média é de 5%.

O temor do diretor da MedRio é que o país corre o risco de ter uma disparada de incidência de doenças crônicas. Ele cita também como exemplos a diabetes e o colesterol. “A questão é ainda mais preocupante, pois essas doenças crônicas são fatores de risco de outras enfermidades, como infarto e o AVC”, alerta.