Olimpíada sem público é opção “menos arriscada”, dizem especialistas
Decisão sobre presença de torcedores nos eventos sairá na segunda (21)

 

Agência Brasil

Especialistas médicos do Japão disseram nesta sexta-feira (18) que proibir espectadores na Olimpíada é a opção menos arriscada para se realizar os Jogos, apesar de parecerem resignados com a possibilidade da presença de torcedores nos locais de competição em plena pandemia de covid-19.

Há meses o governo e os organizadores da Tóquio 2020 postergam uma decisão sobre a permissão para espectadores locais – os torcedores estrangeiros já estão proibidos -, sublinhando seu desejo de salvar o evento em meio a uma oposição pública profunda.

O Japão tem evitado o tipo de surtos de coronavírus explosivos que abalaram muitos outros países, mas a distribuição de vacinas está lenta e o sistema médico está no limite em partes do país.

A insistência do governo em sediar os Jogos é criticada por hospitais e por sindicatos de médicos.

“Existe um risco de a movimentação das pessoas e as oportunidades de interagir durante a Olimpíada disseminarem infecções e pressionarem o sistema médico”, disseram os especialistas, liderados pelo principal conselheiro de saúde, Shigeru Omi, em um relatório divulgado nesta sexta-feira (18).

Eles disseram que realizar os Jogos sem espectadores é a opção “menos arriscada” e a desejável.

Mas os especialistas de Omi já aventam a possibilidade de os locais de competição receberem até 10 mil torcedores em áreas nas quais medidas de “quase-emergência”, como horários reduzidos de funcionamento de restaurantes, foram suspensas – o que aumentou a percepção de que a Olimpíada pode muito bem acontecer com público.

A decisão final é esperada após uma reunião entre organizadores, como a Tóquio 2020 e o Comitê Olímpico Internacional (COI), e representantes dos governos nacional e de Tóquio marcada para segunda-feira (21).

A presidente da Tóquio 2020, Seiko Hashimoto, disse que, embora admita que a Olimpíada seria mais segura sem espectadores, os organizadores continuam procurando maneiras de receber torcedores com segurança nos locais de competição, assim como em outros eventos.

“Dado que outros eventos esportivos estão sendo realizados com espectadores, acho que também é trabalho da Tóquio 2020 continuar procurando maneiras de entender e diminuir os riscos de infecções na Olimpíada até termos esgotado todas as possibilidades”, disse ela em uma coletiva de imprensa após a divulgação do relatório de Omi.

Os Jogos foram adiados no ano passado por causa da pandemia. Um cancelamento definitivo custaria caro aos organizadores, ao governo de Tóquio, a patrocinadores e seguradoras.

Prime Day 2021 – Você está preparado?
Johann Barsby

 

Johann Barsby é Account Director da Jellyfish

De acordo com o eMarketer, as vendas globais durante o Prime Day 2020, realizado em outubro, foram estimadas em 10 bilhões de dólares. Minha intenção não é pressionar as marcas, mas provavelmente teremos outro Prime Day com quebra de recordes neste ano. O evento acaba de ser confirmado pela Amazon para os dias 21 e 22 de junho. Agora é a hora de se certificar que seu negócio na Amazon esteja pronto para a ação. Seguem as dicas:

 

 

De acordo com o eMarketer, as vendas globais durante o Prime Day 2020, realizado em outubro, foram estimadas em 10 bilhões de dólares. Minha intenção não é pressionar as marcas, mas provavelmente teremos outro Prime Day com quebra de recordes neste ano.

O evento acaba de ser confirmado pela Amazon para os dias 21 e 22 de junho. Agora é a hora de se certificar que seu negócio na Amazon esteja pronto para a ação. Seguem as dicas:

Parte 1: Antes do Prime Day
Preparação é tudo e um Prime Day de sucesso é um Prime Day bem planejado. A Amazon comunica com vários meses de antecedência o prazo para o envio de promoções, que devem ser validadas, para que sejam beneficiadas com boas colocações. As marcas devem então garantir que estejam prontas ao menos duas semanas antes do grande dia. Veja algumas das melhores práticas em termos de atividades de promoção e comunicação:
– Prepare suas audiências para o evento, tanto a antiga como a nova, por meio de sensibilização e táticas de consideração. Por exemplo, campanhas com displays patrocinados com focalização ampla, apresentando grande número de produtos e campanhas de aquisição de displays, para atingir a audiência via espaços publicitários fora da plataforma DSP da Amazon.
– Use a solução Amazon Atribution para identificar como as estratégias cross channel podem impactar considerações e vendas de seu produto. Assegure-se de conhecer o canal a ser utilizado para engajar sua audiência e direcionar o tráfico para suas páginas de produtos da Amazon quando o momento chegar.

Preparando conteúdo de qualidade:
– Agende updates de loja para o Prime Day e ative widgets disponíveis nas lojas, para apresentar os acordos específicos do Prime Day.
– Prepare campanhas dedicadas de marcas patrocinadas, que redirecionem para a página de acordos da loja da marca, com lançamento no Prime Day.
– Revise todos os seus materiais de conteúdo e tire vantagem dos mais recentes formatos e ferramentas (conteúdo A+, vídeos, posts etc.)
– Vídeos são a chave. 84% dos consumidores dizem que se convenceram a comprar um produto ou serviço ao assistir um vídeo. Vídeos de marcas patrocinadas geralmente têm maiores índices de conversão (até 162% mais cliques em comparação com um anúncio estático, segundo a Amazon). Certifique-se de fazer teste A/B a tempo com os vídeos, para que tudo esteja perfeito para o Prime Day.

Parte 2: Durante o Prime Day
Durante a semana do Prime Day é crucial que as marcas permaneçam extremamente focadas em suas campanhas publicitárias e no seu negócio na Amazon como um todo. Elas precisam ter certeza de que têm tudo sob controle, para que nenhuma venda seja perdida. Confira:
– Use todas as ferramentas disponíveis para ganhar percepção da marca e criar descontos de barganha. Muitas opções estão disponíveis e é recomendado usar todas se possível: acordos da Amazon, cupons e promoções do Prime Day.
– Adaptar campanhas publicitárias e budget. Antes e durante o Prime Day, o custo por clique deve disparar. Recomenda-se focar no seu produto de melhor performance e até mesmo desativar campanhas de baixa performance para alocar mais budget no que realmente está funcionando. Durante a semana do Prime Day é melhor focar apenas em produtos e campanhas de maior performance. Este não é o momento para ser mais criativo e experimentar palavras-chave novas do nada.
– Use uma campanha de exibição patrocinada para gerar vendas. Campanhas de consideração e sensibilização iniciadas antes do Prime Day devem levar a conversões durante o evento.
– Divulgue sua campanha de Prime Day em canais externos. Use influenciadores, publicidade etc. Marcas que usam Amazon Attribution são capazes de saber quais canais podem gerar mais conversões.

Parte 3: Após o Prime Day
Quando o Prime Day terminar, a guerra pela partilha de mercado na Amazon ainda não terá acabado. Marcas precisam capitalizar seus esforços para desenvolver seus negócios em longo termo. Acompanhar o processo após o Prime Day é essencial para construir relacionamentos reais com os clientes. Para isso, marcas podem:
– Manter contato com seus clientes: gerenciar comentários (especialmente os negativos), pois estes impactarão diretamente sua futura visibilidade.
– Reengajar sua audiência: Principalmente de marcas que tiveram grande número de vendas durante o Prime Day. É possível organizar campanhas de remarketing explorando o efeito halo para atingir novos recordes de vendas.
– Converta todos os leads: Ao final do Prime Day às vezes o índice de conversão da página de um produto pode ser decepcionante, mas este não é o único dia para gerar vendas. Marcas terão desenvolvido uma sólida base de potenciais clientes, que acessaram a página de seus produtos e podem ser seguidos com campanhas de remarketing.
O Prime Day pode ser um grande estímulo para a presença de uma marca na Amazon e é importante estar preparado para aproveitá-lo ao máximo. Contudo, o evento deve ser parte de uma estratégia de longo termo e ser utilizado para coletar dados, atingir uma nova audiência e testar tipos de experiência do consumidor que alimentarão a estratégia de vendas, permitindo adaptá-la para que atenda melhor às necessidades dos clientes no futuro.

Reduzir a litigiosidade é desafio para o judiciário brasileiro
Webinar realizado pela ANDES debateu as causas e consequência do elevado número de processos que atolam os tribunais

 

 

Da Redação

Um dos grandes desafios do judiciário brasileiro é reduzir o congestionamento de processos que os tribunais enfrentam. São mais de 77 milhões de ações judiciárias em tramitação na Justiça que expõem um cenário de elevada litigiosidade que alcança os tribunais. Na avaliação de juízes e advogados que participaram do webinar “Litigiosidade na Justiça Brasileira – Causas e Consequências”, promovido nesta quinta-feira (17) pela Associação Nacional de Desembargadores (ANDES), é preciso rever aspectos que estimulam essa judicialização, que traz enormes prejuízos para o país, como a lentidão na tramitação de processos e a elevação de custos do judiciário. Participaram da mesa virtual o presidente da ANDES, o desembargador Marcelo Buhatem, o juiz federal Roberto Veloso, o juiz do TJ-SP Felipe Viaro e os advogados Maucir Fregonesi e Luciano Timm.

Para todos os participantes, sem dúvida nenhuma, diminuir o alto grau da litigiosidade é um dos principais desafios do sistema judiciário. O presidente da ANDES observou que, por mais eficiente que a Justiça possa ser, a enorme quantidade de processos que chegam anualmente aos tribunais explica a imagem de lentidão que a população tem da Justiça. “Não é razoável que o tempo médio de duração de um processo seja de cinco anos e dois meses. Isso demonstra a inaplicabilidade efetiva dos princípios da eficiência e da celeridade processual”, afirmou Buhatem, que questionou a razão desse alto grau de litigiosidade.

Na avaliação do advogado Luciano Timm, o país apresenta um sistema judiciário que incentiva esse comportamento. Ele observou que se fosse uma questão cultural, outros países, como os Estados Unidos, em que a história foi marcada por diversos momentos de enfrentamento, teriam que ser mais litigantes. No entanto, não os são. Ele citou o exemplo da Justiça do Trabalho, que, com a reforma realizada, modificou alguns incentivos e teve como resultado a queda de 40% de litigância.

De uma forma geral, as pessoas veem como vantajosa a litigiosidade. Isso fica exposto em uma pesquisa citada por Timm, que apontou os principais motivos do litígio. Entre eles está o baixo custo de um processo, as pessoas avaliam que barato iniciar uma ação na justiça. O juiz Felipe Viaro citou o exemplo dos processos de execução de documento, em que 96% das ações tramitam em gratuidade, sendo que apenas 20% alcançam sucesso. “Entretanto, há um impacto econômico, pois a Justiça precisa de todo um aparato que consome recursos para atender toda essa demanda”, observa Viaro.

Outros dois motivos presentes na pesquisa citada por Timm, são a perspectiva de ganho, o que faz o indivíduo torcer para que possa processar e o uso instrumental, quando uma das partes vai a justiça, como forma de ganhar tempo e não para resolver a situação. Rever as questões das custas processuais, permitir que a prova possa ser feita fora do judiciário e estabelecer a norma de que juízes e advogados sigam os precedentes são, para o advogado, medidas fundamentais para mudar o cenário. “O anglossaxão não entra na justiça contra um precedente já existente, pois ele já sabe qual vai ser a decisão. No Brasil, isso não acontece, pois nem sempre as decisões seguem os precedentes”, observa.

O advogado Maucir Fregonesi destacou o peso da área tributária para a taxa de congestionamento dos tribunais. Segundo o CNJ, cerca de 39% dos processos pendentes de julgamento são de execução fiscal. “Em matéria tributária, a judicialização traz um elevado fator de insegurança jurídica e isso, para atividade empresarial, é muito caro”, relata.

Ele avalia que situações de má interpretação da legislação e a complexidade próprio sistema tributário contribuem para disputas no judiciário. “Temos em nosso ordenamento jurídico um sistema tributário extremamente rígido, m que tudo que pode ser instituído por qualquer ente tributante (união, estado ou municípios) está na constituição federal e qualquer deslize do legislador infraconstitucional há um risco muito grande de uma ação de inconstitucionalidade”, explica.

Entretanto, Fregonesi aponta que o ente tributante, muitas vezes, se vale de algumas normas que, mesmo em uma análise de sua comissão jurídica, poderia ter alguns indícios de resvalar em inconstitucionalidade, mas ainda assim o órgão público prefere instituir a lei naqueles termos. “Ele sabe que grande parte dos contribuintes não questionarão aquele tributo”, relata o advogado.

Tecnologia como aliada

A tecnologia tem sido uma importante aliada da Justiça no objetivo de dar mais celeridade a tramitação dos processos. O juiz Roberto Veloso apontou inciativas como a digitalização de processos e o uso de Inteligência Artificial (IA). Um exemplo é o tribunal em que ele mesmo atua, que está em um estágio avançado no funcionamento no uso de IA. Com a digitalização e migração para o sistema eletrônico, a IA será capaz de fazer a triagem dos processos, o que facilitará a percepção das demandas repetitivas. No Supremo Tribunal Federal, está sendo implantado um sistema para facilitar o recebimento, provimento e análise dos recursos. “O maior beneficiário da racionalização de recursos e adoção das tecnologias será o cidadão”, afirma Veloso.

Também partidário da incorporação da incorporação da tecnologia no dia a dia da justiça, Viaro avalia que é preciso estimular a reprodução de boas práticas realizadas nos tribunais, principalmente quando resulta em mais celeridade. “Há agentes que se aproveitam da morosidade do sistema para postergar ainda mais o andamento de um processo”, critica.

Iniciativa FIS realiza webinar sobre o impacto da globalização no futuro da saúde mundial
Evento será transmitido pelo YouTube

 

 

Da Redação

A pandemia pela Covid-19 marcou profundamente diversos fatores da sociedade, como a economia, gestão, tecnologia e principalmente a saúde. As consequências foram inúmeras para o mundo, não houve em nenhum momento da história da humanidade tamanha rapidez na pesquisa e produção de vacinas contra uma doença como agora. No dia 18 de junho, às 15h, a INICIATIVA FIS vai apresentar o Webinar gratuito O Impacto da Globalização no Futuro da Saúde Mundial. O evento vai trazer uma perspectiva sobre os desafios no planejamento e enfrentamento de futuras epidemias.

Sobre a importância de debater sobre o tema, o embaixador e Chefe do Escritório de Representação do Itamaraty no Rio de Janeiro, Eduardo Prisco explica como a Globalização facilita a disseminação de doenças transmissíveis. “Pode-se dizer que, de uma maneira geral, pandemias são produto de processo de Globalização, isto é, do processo de crescente intensificação das interações entre as populações de todos os cantos do planeta. Esses contatos constantes facilitam a disseminação dos patógenos e, por consequência, a contaminação das populações em escala global”, concluiu.

De acordo com o presidente da INICIATIVA FIS, Josier Vilar, a Globalização aumentou não só a mobilidade das pessoas, mas também a transição de doenças de um local para o outro. Um lado positivo desse processo seria a criação de uma economia e pesquisas colaborativas. “Só conseguimos fazer todo aquele ciclo de desenvolvimento da identificação da doença, com o teste antigênico e até a vacina, porque institutos de pesquisas de todo mundo se conectaram. Cada um fez um pedaço da pesquisa e com isso, os estudos puderam ter resultados mais rápidos do que no passado. A Globalização trouxe essa vantagem de conectar as pessoas e os institutos de pesquisa e com isso, otimizar toda a capacidade de desenvolvimento que cada um teve”, ressaltou Vilar.

Em relação aos impactos causados pela Covid-19 no setor da Saúde, o economista chefe do BTG Pactual, Mansueto Almeida acredita na elaboração de uma economia sustentável para lidar com futuras pandemias. “Precisa investir na formação de pesquisadores na área da Saúde, incentivar a pesquisa e melhorar o monitoramento de possíveis pandemias. As empresas privadas, universidades, centros de pesquisa e governo precisam estabelecer modelos de cooperação que possibilitem uma coordenação mais rápida em caso de pandemias ou de crise de Saúde Pública”, explica.

O Webinar contará também com a participação do vice-diretor geral da Organização Pan-americana de Saúde (OPAS), Jarbas Barbosa e da vice-presidente do Sabin Vaccine Institute, Denise Garrett. O debate terá como mediador o presidente da INICIATIVA FIS, Dr. Josier Vilar.

Serviço:

Webinar: O Impacto da Globalização no Futuro da Saúde Mundial

Data: 18/06/2021

Horário: 15h (Horário de Brasília)

Acesso: https://www.youtube.com/watch?v=ElTypDV4wEU