Entre os executivos brasileiros que consideram sofrer com o estresse decorrente do trabalho, a maioria vê o problema interferir na capacidade de produção e o considera motivo para trocar de emprego. A maior arma para mitigar esses efeitos negativos – intensificados pela crise econômica nos últimos anos – é a prática de atividades físicas.
Os dados fazem parte de um levantamento realizado pela empresa de recrutamento executivo Talenses, que contou com a participação de mais de mil gestores, a maior parte em cargos de gerência e diretoria. Quarenta por cento dos respondentes se consideram estressados. Dentre eles, a maioria afirma que o estresse interfere na sua capacidade de produção (71%) e considera buscar um novo emprego no mercado por consequência disso (80%). Em 66% dos casos, eles não se enxergam com a mesma rotina de trabalho nos próximos cinco anos.
Luiz Valente, diretor da Talenses, percebeu um aumento, nos últimos dois anos, de altos executivos em busca de novas oportunidades por se encontrarem em uma “situação limite” de estresse e insatisfação. “Eles têm o bom senso de entender que um momento de crise não é o melhor para tentar uma mudança de empresa, mas mesmo assim muitos nos procuram dizendo que estão abertos até a uma remuneração um pouco menor”, diz.
Um terço dos executivos que sofrem com o estresse buscaram acompanhamento médico por conta do problema. Entre eles, 19% incluíram as atividades físicas na rotina e cerca de 14% iniciaram tratamento com medicamentos para ansiedade, insônia ou depressão. Quase 30% não buscaram médicos mas recorreram às atividades físicas como forma de mitigar os efeitos do estresse. Para 12%, a terapia foi uma saída encontrada e 22% dizem ainda não terem tomado uma providência.
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