Orientação para recolocação no mercado de trabalho, apoio na hora de preparar um currículo, dicas sobre como se comportar em uma entrevista de emprego e o estímulo à qualificação profissional são alguns dos serviços prestados pela ABRH-RJ que transcendem a atuação na área de gestão de pessoas e repercutem diretamente na sociedade. Esse compromisso com o lado social a fez ser reconhecida, em 6 de setembro, Utilidade Pública Municipal, por intermédio do Projeto de Lei nº 255/2017, do vereador Marcelino D’Almeida (PP). Para o presidente da ABRH-RJ, Paulo Sardinha, essa distinção é resultado da história de mais de 50 anos da Associação e indica que o trabalho vem sendo bem realizado. Em 2014, a Associação havia recebido o título de Utilidade Pública Estadual, conforme o Projeto de Lei nº 6915/2013 do deputado estadual Roberto Henriques (PSD).
“A chancela do setor público ratifica que nossas ações impactam positivamente a sociedade e isso é mais um incentivo para que pensemos em novos projetos e em novas formas de sermos úteis ao estado do Rio”, destaca Sardinha.
Por sinal, é uma característica própria do profissional de RH a preocupação em auxiliar no desenvolvimento das pessoas. Criar planos de carreiras, reconhecer talentos, gerir relacionamentos interpessoais e promover a integração da pessoa com deficiência no ambiente de trabalho estão entre as suas responsabilidades no dia a dia das organizações. No caso dos diretores da ABRH-RJ, é justamente a vontade de mudança e transformação que os unem a fazer um trabalho que é exclusivamente voluntário e que resulta na organização de congressos, fóruns, workshops e seminários, entre outras atividades que são desenvolvidas ao longo do ano. Somente uma edição do RH na Praça atinge cerca de 3 mil pessoas. O evento transforma uma praça pública em um centro de prestação de serviços para o mercado de trabalho.
A abrangência das atividades é outro aspecto que reforça seu papel transformador. Hoje são oito núcleos regionais que promovem no interior do estado ações idealizadas para atender suas respectivas demandas. “Cada núcleo trabalha conforme a realidade da região, ou seja, não copiamos simplesmente as atividades feitas na Capital. Há atenção ao planejar e estruturar atividades singulares”, explica o diretor de Relações Governamentais, Isaque Farizel.
Paulo Sardinha observa que há também o empenho de fazer da ABRH-RJ uma fonte de disseminação de conhecimento, seja na organização dos fóruns e seminários, bem como no apoio às instituições de ensino. Ele avalia que não existe desenvolvimento humano dissociado do conhecimento. “O saber é capaz de transformar vidas, pois passamos a entender melhor o mundo e a observar as coisas de outra maneira. E, assim, temos conteúdo e ferramentas para sermos agentes transformadores”.
*Matéria publicada na coluna Gestão de Pessoas, da ABRH-RJ