Caixa fez 700 mil pagamentos de contas inativas do FGTS nesta manhã

Saque do FGTS provocou grande movimento nas agências da Caixa

Até as 11h de hoje (10), primeiro dia de saque das contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) por pessoas nascidas nos meses de janeiro e fevereiro, a Caixa já tinha feito 700 mil pagamentos, liberando um total de R$ 163 milhões a 320 mil trabalhadores.

Em todo o país, filas se formaram desde as primeiras horas da manhã. Algumas agências abriram as portas antes das 8h. Segundo a assessoria do banco, valores abaixo de R$ 3 mil podem ser sacados em caixas eletrônicos e agências lotéricas. Quem tem direito a mais de R$ 50 mil deve ir pessoalmente a uma agência, que tem até 24 horas para liberar a quantia. Clientes da Caixa podem optar por receber o dinheiro automaticamente em suas contas poupanças.

Pode sacar a quantia parada em contas inativas quem teve contratos de trabalho encerrados até 31 de dezembro de 2015. Os nascidos em março, abril ou maio receberão a partir de 10 de abril. Em 12 de maio começa a liberação dos recursos de quem nasceu em junho, julho e agosto. Os aniversariantes de setembro, outubro e novembro poderão sacar os valores a que têm direito a partir de 16 de junho. Por fim, a partir de julho será liberado o dinheiro dos nascidos em dezembro.

Funcionários de mais de 1.800 agências da Caixa estarão de plantão neste sábado (11) para tirar dúvidas dos interessados. A consulta às agências que funcionarão pode ser feita na página da Caixa .

No total, há 49,6 milhões de contas inativas aptas a ter os valores liberados. A expectativa do governo é que, ao resgatar o dinheiro parado, os trabalhadores injetem mais de R$ 30 bilhões na economia.

67% dos brasileiros desconhecem as próprias taxas de colesterol

Colesterol alto aumenta o risco de doenças cardiovasculares

Você saberia dizer qual é a sua taxa de colesterol? Este questionamento faz parte de uma pesquisa inédita, divulgada nesta quinta-feira, 9, que revela que os brasileiros não têm conhecimento das atitudes que devem ser tomadas para controlar a doença.

O levantamento “O que o Brasileiro Sabe sobre o Colesterol”, do Departamento de Aterosclerose da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), realizado pelo Instituto Ipsos, em parceria com a multinacional farmacêutica Sanofi, mostra que 67% das pessoas não sabem informar quais são as suas taxas de colesterol atuais.

O cardiologista Henrique Tria Bianco, do Departamento de Aterosclerose da SBC, um dos responsáveis pela pesquisa, explica que o levantamento ajudou a perceber que a população não tem noção da gravidade do problema. “Grande parte da população nunca mediu o seu colesterol e as pessoas que mediram não lembram os valores das taxas. Essa falta de atitude chama muita a nossa atenção”, ressaltou.

Ainda segundo os dados apurados, 89% dos entrevistados entendem que até as crianças devem medir as taxas regularmente, no entanto, contraditoriamente, a maioria não sabe declarar quais são as suas taxas.

De acordo com a SBC, 300 mil pessoas morrem anualmente no Brasil em decorrência de doenças cardiovasculares. A população não sabe, porém, que o LDL elevado (colesterol ruim) é um dos principais fatores de risco, assim como obesidade, tabagismo e sedentarismo.

O cardiologista Henrique Tria Bianco reforça que o governo precisa investir no desenvolvimento de pesquisas clínicas, os médicos devem esclarecer os riscos do problema e a população precisa buscar conhecimento sobre a prevenção. Ele lembra que 61,5% dos brasileiros têm colesterol elevado. “O colesterol é uma substância fundamental para o funcionamento do nosso organismo. Ele ajuda na formação de proteínas, enzimas e até hormônios, mas os níveis devem ser mantidos controlados”, explicou.

Leia aqui a matéria original.

UFRJ recebe debate sobre doação e transplante de órgãos

A coordenadora geral do Sistema Nacional de transplante, Rosana Nothen, será uma das palestrantes

O Instituto Coppead de Administração da UFRJ receberá, no dia 13/03, palestrantes nacionais e internacionais para debater a questão da  Doação e Transplante de Órgãos no Brasil, que muitas vezes é a única opção terapêutica para pacientes que sofrem de doenças crônicas, podendo salvar vidas, porém há uma grande escassez de órgãos para doação no mundo inteiro. A primeira edição do Debates em Saúde irá abordar os desafios da gestão na saúde, levando a interação entre mercado e academia de forma interdisciplinar e moderna e trazendo questionamentos como: “Como aumentar a capacitação? Será necessário realmente aumentar a captação ou o problema é a má gestão do processo e o baixo aproveitamento dos órgãos capacitados? Como reduzir a perda de órgãos ao longo do processo?”. Carmen Segovia, da Espanha,  Rosana Nothen (BRA), Joel Andrade (BRA) e Rodrigo Sarlo (BRA) serão os palestrantes, que irão trocar experiências com profissionais da área.

Outros três seminários serão realizados durante o ano sobre os seguintes temas:  Saúde 4.0 (no dia 23/05), Market Acess (em 22/08) e  Sistema em Crise (em 17/10). Sempre no horário das 8h às 17h, no Coppead, localizado na Ilha do Fundão – Rio de Janeiro. As inscrições, no valor de R$ 90,00 por seminário, podem ser realizadas pelo site www.debatesemsaude.coppead.ufrj.br. O evento é promovido pelo Centro de Estudos em Gestão de Serviços em Saúde (CESS).

Número de cesarianas cai pela primeira vez no Brasil

Governo anunciou na semana diretrizes de assistência ao parto normal

Pela primeira vez desde 2010, o número de cesarianas na rede pública e privada de saúde não cresceu no país. Dados divulgados hoje (10) pelo Ministério da Saúde revelam que esse tipo de procedimento, que apresentava curva ascendente, caiu 1,5 ponto percentual em 2015. Dos 3 milhões de partos feitos no Brasil no período, 55,5% foram cesáreas e 44,5%, partos normais.

Os números mostram ainda que, considerando apenas partos realizados no Sistema Único de Saúde (SUS), o percentual de partos normais permanece maior – 59,8% contra 40,2% de cesarianas. No ano passado, segundo a pasta, dados preliminares indicam tendência de estabilização do índice, que ficou em torno de 55,5%.

Novas diretrizes

Esta semana, o governo anunciou novas diretrizes de assistência ao parto normal, que servirão de consulta para profissionais de saúde e gestantes. “A partir de agora, toda mulher terá direito de definir o seu plano de parto, que trará informações como o local onde será feito, as orientações e os benefícios do parto normal”, informou o ministério.

Segundo a pasta, as medidas visam ao respeito no acolhimento e mais informações para o empoderamento da mulher no processo de decisão ao qual tem direito. “Assim, o parto deixa de ser tratado como um conjunto de técnicas e representa momento fundamental entre mãe e filho”, acrescentou.

Para o ministério, a estabilização das cesarianas no país é consequência de medidas como a implementação da Rede Cegonha e investimentos em 15 centros de Parto Normal; a qualificação das maternidades de alto risco; a maior presença de enfermeiras obstétricas na cena do parto e a atuação da Agência Nacional de Saúde Suplementar junto às operadoras de planos de saúde.