Número de transplantes cresce 5%, mas recusa de doação por famílias ainda é alta

Transplante de coração foi o que mais cresceu em 2016

A taxa de doadores de órgãos efetivos aumentou 5% no Brasil no ano passado, em comparação com 2015, mas continua abaixo da esperada. A informação faz parte de um levantamento estatístico sobre a realização de transplantes no país, divulgado hoje (9) pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros, na sede da Academia Nacional de Medicina, no Rio. Segundo Barros, a recusa de doação de órgãos pela família ainda é um desafio para a expansão do serviço.

“A cada ano, batemos novos recordes, mas em algumas modalidades de transplante temos cinco anos de fila de espera, cerca de 40% das famílias se recusam a fazer a doação dos órgão de parentes falecidos. Então, há um conjunto de medidas a tomar”, disse Barros. “Para reduzir as filas, já que temos excelente infraestrutura de hospitais especializados em transplantes, precisamos fazer campanhas de conscientização para que as famílias autorizem a doação de órgãos, facilitar a regulação da legislação que envolve essa questão”, acrescentou.

Nas regiões Sul e Sudeste, a taxa de  recusa é de cerca de 30%; nas regiões Norte e Nordeste, o percentual chega a 40%.

Ao todo, 2.983 pessoas foram doadoras de órgãos no ano passado, sendo 357 para o transplante de coração. O aumento desse tipo de procedimento foi de 13% no período.

O número de transportes de órgãos feitos pela Força Aérea Brasileira (FAB) aumentou de cinco, em 2015, para 172 em 2016. Desde junho do ano passado, a FAB tem uma aeronave à disposição para o transporte de órgãos ou de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).

Em relação à fila de espera, cerca de 41 mil pessoas aguardavam por um transplante em 2016, a maioria de rim (24.914).

Saúde feminina é tema de palestra no Dia Internacional da Mulher

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Em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, o Hospital Rios D’Or promoverá evento especial dedicado a elas. A saúde feminina será tema de palestra gratuita do Programa Viver Bem, no dia 08 de março, a partir das 10h, que abordará mitos e verdades sobre métodos contraceptivos, endometriose e a importância de exames preventivos.

– É importante que as mulheres se conscientizem sobre os cuidados com sua saúde e vejam na prevenção a melhor forma de zelar por esse bem tão precioso. Convidamos para o evento uma paciente em tratamento para endometriose para que ela conte sua história e sensibilize outras mulheres a buscarem o diagnóstico preciso da doença – detalha a ginecologista Andréia Ferreira que conduzirá a palestra ao lado da Dra. Anelise Abreu.

O evento faz parte do Programa Viver Bem, iniciativa da Rede D’Or São Luiz que promove palestras onde os especialistas esclarecem temas importantes para a saúde e a qualidade de vida. Os encontros são gratuitos e acontecem, periodicamente, nos hospitais da Rede D’Or São Luiz, sempre abertos ao público.

Serviço:

Palestra Dia da Mulher

Data: 08 de março (quarta), às 10h

Local: Auditório do Hospital Rios D’Or

Estrada dos Três Rios,1336, Freguesia, Jacarepaguá

Inscrições Gratuitas pelo telefone 2448 3646 ou pelo email: marketing@riosdor.com.br

Mais de 1 milhão de contribuintes entregaram declaração do Imposto de Renda

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Entrega do imposto de renda termina no dia 28 de abril

Mais de 1 milhão de contribuintes acertaram as contas com o Leão em cinco dias de entrega da Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física 2017. Segundo balanço divulgado pela Receita Federal, 1.054.321 declarações foram recebidas até as 17h de ontem (6), de um total de 28,3 milhões de documentos esperados.

O prazo de entrega começou na quinta-feira (2) e vai até as 23h59min59s de 28 de abril. O programa gerador da declaração está disponível no site da Receita Federal para download. A declaração do Imposto de Renda é obrigatória para quem recebeu rendimentos tributáveis superiores a R$ 28.559,70 no ano passado.

Neste ano, a declaração do Imposto de Renda teve uma série de mudanças. As principais são a redução da idade mínima, de 14 para 12 anos, na apresentação do CPF de dependentes e a incorporação do Receitanet, programa usado para transmitir a declaração, ao programa gerador do documento.

Precisa ainda declarar o Imposto de Renda quem recebeu rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma foi superior a R$ 40 mil; quem obteve, em qualquer mês de 2016, ganho de capital na alienação de bens ou direitos sujeito à incidência do imposto ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias e de futuros.

Quando se trata de atividade rural, é obrigado a declarar o contribuinte com renda bruta superior a R$ 142.798,50; quem pretende compensar prejuízos do ano-calendário 2016 ou posteriores ou quem teve, em 31 de dezembro do ano passado, a posse ou propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, com valor total superior a R$ 300 mil.

A Receita Federal pagará a restituição do IRPF em sete lotes, entre junho e dezembro deste ano. O primeiro lote será pago em 16 de junho, o segundo em 17 de julho e o terceiro em 15 de agosto. O quarto, quinto e sexto lotes serão pagos, respectivamente, em 15 de setembro, 16 de outubro e 16 de novembro. O sétimo e último lote está previsto para ser pago em dezembro.

Ao fazer a declaração, o contribuinte deve indicar a agência e a conta bancária na qual deseja receber a restituição. Idosos, pessoas com deficiência física, mental ou doença grave têm prioridade para receber a restituição.

PIB fecha 2016 com uma queda de 3,6%

Agropecuária foi o setor que sofreu a maior queda no ano passado

O Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, fechou 2016 com uma queda de 3,6%.

Em 2015, a economia brasileira já tinha recuado 3,8%. Segundo dados divulgados hoje (7), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o PIB de 2016 ficou em R$ 6,3 trilhões. Segundo o IBGE, os números do PIB de 2015 e 2016 representam a maior recessão desde 1947.

No último trimestre de 2016, o PIB recuou 0,9% em relação ao trimestre anterior e caiu 2,5% na comparação com o mesmo período do ano anterior.

O setor da economia que sofreu a maior queda em 2016 foi a agropecuária, com uma contração de 6,6%. Na indústria, a queda foi de 3,8%. O segmento de serviços teve um recuo de 2,7%, segundo o IBGE.

Se analisado apenas o quarto trimestre, houve queda na indústria (-0,7%) e nos serviços (-0,8%) em relação ao terceiro trimestre do mesmo ano. Nessa base de comparação, houve crescimento de 1% na agropecuária.

Já na comparação do quarto trimestre com o mesmo período de 2015, todos os setores caíram, com destaque para o recuo de 5% na agropecuária. Indústria e serviços apresentaram retração de 2,4%.