O setor fechou 14,33% vagas de trabalho de 2015 para 2016
A construção civil demitiu 1,08 milhão de trabalhadores no país desde outubro de 2014, quando iniciou o declínio do número de empregados. Os dados foram divulgados pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP), em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV).
Segundo o estudo, há 27 meses havia 3,57 milhões de trabalhadores na construção. Em dezembro no ano passado, o total caiu para 2,489 milhões, a 27ª queda consecutiva. O setor fechou 2016 com 414 mil vagas, uma queda de 14,33% em relação a dezembro de 2015. Em relação a novembro, houve queda de 3,63%.
Entre os estados, os que mais demitiram no ano passado foram São Paulo (-97.696), Rio de Janeiro (-77.726), Minas Gerais (-37.694), Bahia (-23.772) e Pará (-21.374). Em 2016, os segmentos que mais apresentaram queda foram imobiliário (17,14%), infraestrutura (-13,96%) e preparação de terreno (13,68%).
Números em queda
No estado de São Paulo, houve queda de 2,70% no emprego em dezembro na comparação com novembro (redução de 18,7 mil vagas). O número de trabalhadores foi de 694,6 mil em novembro, ante 675,9 mil em dezembro. Em 12 meses, são menos 91.899 trabalhadores no setor.
Para o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo, José Romeu Ferraz Neto, a tendência é de mais cortes de emprego para os próximos meses. Ele defende que o governo adote “medidas emergenciais para estimular a construção civil”.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello decidiu hoje (9) pedir informações ao presidente da República, Michel Temer, sobre a nomeação do ministro Moreira Franco para a Secretaria-Geral da Presidência da República. Temer terá 24 horas para se manifestar. Após receber as informações, o ministro deverá decidir sobre os dois mandados de segurança nos quais a Rede Sustentabilidade e o PSOL questionaram o ato de nomeação.
A decisão de Celso de Mello pode colocar fim à guerra de liminares na Justiça contra a nomeação. Na manhã de hoje (9), o Tribunal Regional Federal da 1ª Região, sediado em Brasília, derrubou decisão proferida pela primeira instância, que anulou a nomeação. Horas depois, uma nova decisão, proferida pela Justiça do Rio, voltou a cancelar a posse. À noite, outra decisão, dessa vez da Justiça Federal do Amapá, também barrou a posse.
A validade da nomeação de Moreira Franco foi defendida pela Advocacia-Geral da União (AGU). A AGU contesta o principal argumento dos autores das ações, que alegam que a situação de Moreira Franco se assemelha ao caso da nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a Casa Civil pela então presidenta Dilma Rousseff, no ano passado.
Na ocasião, o ministro do STF Gilmar Mendes suspendeu a nomeação de Lula por entender que a medida foi tomada para conceder foro privilegiado ao ex-presidente e evitar que ele fosse julgado pelo juiz federal Sérgio Moro nas ações da Lava Jato.
Para a AGU, as situações são distintas porque Moreira Franco, diferentemente do ex-presidente, já exercia funções no atual governo, como secretário do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), criado em setembro de 2016. Segundo a AGU, a transformação do cargo teve como função fortalecer o programa governamental.
A Corte Federal de Apelação dos Estados Unidos rejeitou nessa quinta-feira (9), de forma unânime, o pedido do presidente Donald Trump para restabelecer o veto à entrada em território norte-americano de refugiados e cidadãos de sete nações muçulmanas. A medida significa, na prática, uma derrota para o presidente Trump, que tinha estabelecido o veto imigratório como um dos pontos mais relevantes de seu governo.
De acordo com os três juízes que compõem a Corte de Apelação, em San Francisco, Califórnia, o governo não mostrou “nenhuma evidência” de que o ingresso nos Estados Unidos de pessoas das sete nações predominantemente muçulmanas – Irã, Iraque, Líbia, Somália, Sudão, Síria e Iêmen – ameace a segurança nacional. O tribunal, que tem jurisdição sobre algumas áreas do Noroeste norte-americano, rebateu os argumentos do governo de que a corte não tem competência para julgar “desafios constitucionais” que ameaçam o trabalho do Executivo. “Os juízes têm papel crucial a desempenhar em uma democracia constitucional”, afirmou o tribunal.
O governo dos Estados Unidos pode ainda recorrer à Suprema Corte para tentar anular a decisão proferida pelo Tribunal de Apelações. Mas, como a decisão da corte foi unânime, são menores as chances de o presidente Donald Trump ganhar na instância superior.
Ao analisar os argumentos do governo contra a decisão temporária do juiz James Robart, de um tribunal federal de primeira instância do estado de Washington, que tinha suspendido a proibição do Executivo, a Corte de Apelação considerou que Trump “não apontou nenhuma evidência de que estrangeiro de qualquer dos países mencionados na ordem tenha tentado atacar os Estados Unidos”.
Resposta
Donald Trump, após a decisão da Corte de Apelação, falou rapidamente com os jornalistas na Casa Branca. Segundo ele, a decisão foi “política”. Dirigindo-se aos repórteres que cobrem a Casa Branca, ele disse que “a segurança da nação está em jogo”. Trump acrescentou que “espera poder vê-los no tribunal”.
Tênis o calçado mais indicado para a maratona da folia
O Carnaval é uma das épocas mais aguardadas do ano. Fantasias, marchinhas, serpentina e muita alegria marcam os dias de folia, assim como os “amores de Carnaval” que podem ser relâmpagos ou se tornarem um amor para além da quarta-feira de cinzas. Independente da sua duração o importante são os cuidados com a saúde para que a única marca seja a lembrança desses momentos. Para tanto, a prevenção é recomendada afim de minimizar os riscos de contágio por doenças sexualmente transmissíveis (DST).
– No carnaval, devido a descontração, o consumo elevado de álcool e a própria cultura da festa, as pessoas ficam mais propícias aos “relacionamentos rápidos” e ao sexo casual. Caso não usem o preservativo, se tornam vulneráveis a DSTs, como a tricomoníase, gonorreia, clamídia, sífilis, hepatite B, HPV e HIV. Todas elas são transmitidas pela relação sexual seja ela vaginal, anal e oral e até mesmo com o contato com o líquido seminal ou lubrificação vaginal – explica o ginecologista do Hospital Caxias D’Or, João Marcello Guedes.
Um simples beijo também pode apresentar risco para a saúde, pois doenças como a mononucleose e o herpes labial são transmitidas pela saliva. A primeira, conhecida como doença do beijo, é benigna, podendo em alguns casos se apresentar em formas mais severas sendo os sintomas a febre, dor de garganta, aparecimento de gânglios submandibulares, dor articular e aumento do baço. Já a segunda tem como principal característica o aparecimento de lesões vesiculares ao redor dos lábios.
A camisinha deve ser a companheira indispensável nos dias de festa para que o Carnaval seja aproveitado com responsabilidade e segurança.
Além da fantasia – Hidratação, alimentação balanceada, proteção solar, além de calçados e roupas confortáveis são imprescindíveis para curtir os dias de folia sem nenhuma surpresa desagradável. Especialistas da Rede D’Or São Luiz prepararam dicas simples para aproveitar o melhor do Carnaval com segurança:
Calçado ideal – O Ortopedista Mário Fernandes, do Hospital Niterói D’Or, garante que o melhor calçado para se curtir a folia no carnaval seria o tênis, pois protege os pés e geralmente é confortável e ajuda na absorção do impacto. Se a fantasia exigir calçados altos, prefira o salto quadrado com frente meia pata ou plataforma, desde que a diferença entre a parte anterior e posterior do calçado não ultrapasse 4 cm. Estes calçados devem estar bem presos aos pés para evitar entorses ou até fraturas.
Na hora do xixi – O Ginecologista do Hospital Caxias D’Or, João Marcello Guedes, reforça a importância para que as mulheres fiquem atentas à higiene dos banheiros públicos e químicos, evitando o contato da pele com o sanitário e fazendo a higienização das mãos. Uma dica é ter sempre um frasco pequeno de álcool gel e um rolo de papel higiênico para garantir a eficácia da higiene.
Proteção da pele – A dermatologista do Hospital Oeste D’Or, Valéria Stagi, destaca simples dicas para cuidar da pele e da saúde durante a folia:
Usar chapéus, camisetas e protetores solares;
Evitar a exposição solar e permanecer na sombra entre 10 e 16h (horário de verão);
Usar filtros solares diariamente com fator de proteção solar (FPS) 30, no mínimo, reaplicando a cada duas horas.
Alimentação e hidratação – A nutricionista Viviane Loureiro, do Hospital Caxias D’Or, ressalta a importância da hidratação, pois a água é um condutor natural que além de hidratar ajuda a eliminação de toxinas e excessos cometidos como, por exemplo, com a bebida alcoólica. Aposte em alimentos leves evitando frituras, observando sempre o armazenamento dos alimentos.