Produção de petróleo no país bate recorde pelo 3º mês consecutivo, diz ANP

petroleoA produção de petróleo e gás natural no Brasil registrou recordes e/ou aumento de produção nas várias bases de comparação no mês de agosto deste ano, segundo dados divulgados hoje (3) pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Em junho, julho e agosto houve recorde na produção.

No caso da produção de petróleo e gás natural nos campos nacionais, em agosto, o volume extraído totalizou 3,293 milhões de barris de óleo por dia (petróleo e gás natural), volume superior ao recorde anterior de julho de 2016, quando foram produzidos 3,21 milhões de barris de óleo equivalente.

Isoladamente, a produção de petróleo foi de aproximadamente 2,609 milhões de barris por dia, um aumento de 1,1% na comparação com os 2,581 milhões produzidos em agosto, o terceiro recorde consecutivo na extração de óleo; foi também 2,4% superior ao mês de agosto do ano passado.

Já produção de gás natural somou 108,8 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d), superando o recorde anterior de 107,2 milhões de metros cúbicos obtido também em julho deste ano, que já havia sido 1,5% maior do que a de junho. Quando comparada a agosto do ano passado, a produção em agosto de 2016 chegou a crescer 9,6%.

Pré-sal

A produção de petróleo e gás natural nos 65 poços dos campos do pré-sal fechou agosto acima de 1 milhão de barris por dia de óleo equivalente, tendo atingido aproximadamente 1,365 milhão, neste caso um aumento de 3,6% em relação a julho, que também já havia sido recorde e atingido 1,317 milhões de óleo equivalente.

Deste total, 1,099 milhão de barris refere-se à produção diária de petróleo, volume superior a 1,066 milhão produzido em julho; e 42,2 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d) à produção de gás natural, superando também os 40,8 milhões de metros cúbicos por dia de julho último.

O comissionamento da plataforma FPSO (que produz, armazenamento e escoa petróleo) Cidade de Saquarema, localizada no Campo de Lula, porém, levou a que o país queimasse mais gás do que em julho.

Os dados da ANP indicam que, em consequência, o aproveitamento de gás natural no mês foi de 95,4%. Já a queima de gás em agosto foi de 5 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d), um aumento de 13,5% se comparada ao mês anterior e de 7,8% em relação ao mesmo mês em 2015.

Campos produtores

Do ponto de vista dos campos produtores não houve qualquer modificação. Os campos marítimos continuaram respondendo pela quase totalidade da produção de petróleo e gás natural no país, respondendo por 94,4% da extração de petróleo e por 77,1% da extração de gás natural. A produção ocorreu em 8.792 poços, sendo 781 marítimos e 8.011 terrestres.

Os dados indicam, ainda, que os campos operados pela Petrobras produziram 93,4% do petróleo e gás natural extraídos no país e que o campo de Lula, no pré-sal da Bacia de Santos, mais uma vez foi o maior produtor de petróleo e gás natural, com uma média diária de 581,9 mil barris de petróleo e 25,5 milhões de m³/d de gás natural.

A FPSO Cidade de Mangaratiba, instalada no campo de Lula, foi a que mais produziu petróleo e gás natural em agosto, atingindo 190 mil barris de petróleo e gás natural por dia, por meio de 5 poços a ela interligados. Science education was the main topic http://www.theleader.info/2019/10/28/how-to-study-in-college-achieve-success-easily/ of concern.

Mercado de trabalho: estrangeiros de saída do Brasil

A recessão que castiga o mercado de trabalho e trava investimentos tem tirado oportunidades e desempregado uma mão de obra considerada importante por especialistas para o setor produtivo brasileiro aprimorar processos, incorporar novas tecnologias e aumentar a visibilidade do país no exterior. Relatório do Ministério do Trabalho mostra que, no primeiro semestre de 2016, o número de autorizações concedidas a estrangeiros para trabalharem no Brasil teve uma queda de 21% em relação ao emitido no mesmo período do ano passado. Passou de 18.213 para 14.477 vistos nos primeiros seis meses de 2016. A queda se deu na mesma proporção do recuo registrado em 2015, primeiro ano da recessão, quando os vistos para trabalho somaram apenas 36.868, frente aos 46.740 emitidos no ano anterior.

O número total de estrangeiros trabalhando no país, que vinha crescendo ano a ano desde o começo desta década, também já dá sinais de recuo, segundo levantamento da Associação Nacional de Estrangeiros e Imigrantes. No primeiro trimestre de 2016, 7.400 postos de trabalho eram ocupados por expatriados, 2.000 a menos do que no mesmo período do ano passado. Só entre 2011 e 2013, por exemplo, o número de trabalhadores estrangeiros no mercado formal de trabalho brasileiro cresceu 50,9%, de acordo com o Ministério do Trabalho.

— A crise brasileira não poupa ninguém. Nem esses estrangeiros, que são bastante qualificados. Muitos perderam seus empregos porque a empresa estava em má situação financeira. A situação econômica do Brasil também diminui as chances de outros pedirem transferência. Esperamos que, quando a economia voltar a crescer, esse quadro se reverta. O Brasil nos últimos anos foi um campo atraente para estrangeiros dos ramos de petróleo, financeiro e da saúde — conta o peruano Grover Calderón, presidente da associação de estrangeiros.

De acordo com a sócia de Gestão de Pessoas da Ernst & Young, Raquel Teixeira, numa crise, quando a ordem é cortar despesas, pesa contra o estrangeiro em relação ao trabalhador brasileiro o alto custo que tem para a empresa:

— Um expatriado é caro para a empresa porque geralmente seu contrato inclui um pacote de benefícios, além da renumeração alta. Tem o aluguel, a escola dos filhos e o carro custeados pela empresa. O que temos visto hoje é que só os estrangeiros que ocupam cargos estratégicos, essenciais para a empresa, são mantidos.

Denise Delboni, especialista em relações trabalhistas e coordenadora do curso de pós-graduação em Administração de Recursos Humanos da FAAP, observa que, neste momento, as empresas só bancam a vinda de estrangeiros se eles forem garantia de melhores resultados.

— Em tempos de recessão, a primeira coisa que a empresa pensa é: tem alguém dentro do Brasil que pode fazer esse trabalho? Se sim, ótimo — explica Denise.

PROFISSIONAIS SEM FILHOS

Mas Paulo Sardinha, presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-RJ), conta que empresas já vêm, há algum tempo, driblando os altos custos atraindo dois perfis extremos: o profissional mais jovem, que ainda não formou uma família, ou o mais velho, cujos filhos já são independentes.

— As empresas têm criado um pacote local para os estrangeiros trabalharem no Brasil, excluindo alguns benefícios. E quem se habilita a isso? Ou os juniores ou alguém mais experiente, que só vem com a esposa — afirma Sardinha.

A queda dos investimentos no Brasil — medido pela Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), indicador do PIB que recua há nove trimestres seguidos — também explica a redução da mão de obra estrangeira no país, apontam os especialistas. A maior parte desses profissionais é empregada em multinacionais que enviam de suas matrizes pessoas para ocuparem cargos de direção, para implementarem projetos e novas tecnologias. Nestes dois últimos casos, favorece a importação a escassez de mão de obra especializada no Brasil para determinados trabalhos. Segundo Sardinha, também é bastante comum unidades de multinacionais no Brasil trazerem o diretor financeiro de sua matriz.

O dinamarquês Kim Petersen, de 37 anos, chegou ao Brasil há uma década, depois de casar com uma brasileira. O então técnico em eletrônica trabalhou inicialmente como recepcionista no Brasil, para aprender a língua local. Tão logo o boom das commodities tornou os preços do barril de petróleo atraentes e a descoberta da camada de pré-sal impulsionou os negócios nessa área, especializou-se em técnicas de perfuração e passou a trabalhar em plataformas de exploração de petróleo como engenheiro subsea, como são chamados os profissionais que atuam nas estruturas submersas.

Petersen não contava que a crise causada pela descoberta do escândalo de corrupção na Petrobras e a desvalorização dos preços do petróleo vitimassem seu setor. Foi desligado da empresa na qual trabalhava em agosto do ano passado. Com o mercado retraído pela recessão, decidiu voltar, sozinho, ao país de origem.

— Fui desligado em agosto de 2015, quando toda a equipe de subsea foi encerrada. A maior dificuldade no momento em me recolocar é a situação geral na indústria do petróleo. Viver longe da minha esposa e da minha filha é muito difícil, mas a decisão foi tomada por falta de dinheiro. Eu estou procurando um emprego aqui na Dinamarca e, ao mesmo tempo, fazendo faculdade de engenharia eletrônica — conta Petersen por e-mail.

NA DINAMARCA, ESTUDO DE GRAÇA E BOLSA

Na Dinamarca, além de estudar numa universidade pública, Petersen ganha uma bolsa de cerca de R$ 2 mil mensais para se dedicar integralmente ao curso. Está vivendo na casa dos pais para economizar. Quer voltar para o Brasil, mas só quando o mercado de trabalho voltar a ficar favorável às contratações.

De acordo com dados da Coordenação Geral de Imigração do Ministério do Trabalho, no ano passado, a maioria dos novos vistos de trabalho emitidos foram para homens, com idades entre 29 e 49 anos. Quase a metade da mão de obra estrangeira que entrou no país em 2015 tinha completado o ensino superior. Dos Estados Unidos, veio o maior grupo: 5.520 trabalhadores.

— É muito importante as empresas contarem com mão de obra estrangeira, pois isso aumenta seu repertório de soluções para questões como a baixa produtividade, ela ganha visões diferentes sobre um mesmo processo ou problema, ganha em transferência de tecnologia, melhora a imagem do Brasil lá fora e pode gerar novos negócios — enumera Denise.

Um levantamento realizado pela empresa de recrutamento e seleção Vagas.com mostra que também caiu o interesse dos estrangeiros em trabalhar no Brasil. O número de novos currículos cadastrados por estrangeiros no portal caiu 69% em dois anos — de 6.047 enviados entre janeiro e setembro de 2014 para 1.902 nos mesmos nove meses de 2016. No mesmo período de comparação, caiu 61% o número de candidatos estrangeiros a vagas de trabalho abertas, de 52 mil em 2014 para 20 mil em 2016.

— Em 2012, 2013, tínhamos um volume muito interessante de estrangeiros no Brasil. Vinham porque os salários eram atraentes e ganhavam em euro, dólar. Hoje, as condições mudaram e ele pensa duas vezes antes de transferir sua vida para cá. Eram muito requisitados para projetos pontuais, que duram de dois a três anos. Geralmente, têm um conhecimento técnico apurado raro de ser encontrado no Brasil — analisa Rafael Urbano, da área de Inteligência de Negócios da Vagas.com.

No Brasil, os trabalhadores estrangeiros empregados no mercado formal também são protegidos pela CLT, como qualquer outro trabalhador local. O visto de trabalho tem de ser requisitado pela empresa que vai contratá-lo. Ela também fica responsável, de acordo como o Ministério do Trabalho, pela repatriação do profissional, quando necessário.

Há dois tipos de vistos: temporário e permanente. O primeiro é dividido em quatro categorias: até 90 dias, até um ano, até dois anos com contrato de trabalho no Brasil e até dois anos sem contrato de trabalho no país. O visto permanente pode ser requerido depois de dois ano de trabalho, desde que o estrangeiro permaneça com vínculo empregatício aqui.

A sócia de Gestão de Pessoas da Ernst & Young observa que os vistos são concedidos somente quando a empresa comprova que aquele profissional possuiu capacidade ou habilidade técnica escassa no Brasil, como forma de proteger a empregabilidade do trabalhador brasileiro.

Por e-mail, o Ministério do Trabalho informou ao GLOBO que as exigências mais comuns na concessão dos vistos se referem à escolaridade e à experiência profissional. Disse que as empresas geralmente solicitam visto para trazer um profissional do exterior quando não há trabalhadores brasileiros qualificados para aquela função. Mas que, de toda a forma, o ministério verifica se há prejuízo aos trabalhadores brasileiros nessa contratação. ♦

*Matéria publicada na Época Negócios – Leia aqui a reportagem original.

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Exemplo olímpico para a saúde

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Armando Carvalho Amaral é presidente da Federação dos Hospitais do Estado do RJ (Feherj)

Tanto é que passou despercebida a notícia de que o diretor médico do Comitê Olímpico Internacional (COI), Richard Budgett, elogiou o atendimento médico prestado durante os Jogos Olímpicos do Rio. Antes do início dos Jogos, porém, diversas reportagens apontavam o medo de epidemias de dengue e zika ou o risco de atletas se contaminarem nas águas da Baía de Guanabara. Até mesmo a capacidade de atendimento da rede hospitalar foi questionada.

Mas qual foi o resultado final? Cadê a epidemia tão alardeada? Houve algum atleta intoxicado? E a reclamação sobre a qualidade de nossos hospitais? Entretanto, o sucesso do planejamento que envolveu as esferas municipal, estadual e federal, além da participação da rede privada não recebeu quase nenhum destaque.

O sucesso do planejamento para os Jogos não apaga o fato de termos gargalos. É fato, por exemplo, que a disponibilidade de leitos no Brasil está aquém da orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS). A média no país, considerando tanto a estrutura do SUS quanto a dos hospitais privados é de 2,4 leitos / 1.000 habitantes. O índice preconizado pela OMS é de 3 a 5 leitos para cada mil habitantes. Mas por que não houve destaque para o que deu certo?

Será que não teria sido interessante entrevistar os médicos das delegações para ouvir a avaliação deles sobre a estrutura médica que encontraram no Rio? A população não teve como saber, por exemplo, que todos exaltaram o Americas Medical City, complexo hospitalar privado que foi referência para o atendimento de atletas e delegações. Todos os médicos que visitaram a primeira cidade médica da América Latina ficaram impressionados com a estrutura e a qualidade do atendimento. O que reforça o papel que as parcerias público-privadas podem ter para que a população tenha acesso a uma gama maior de serviços médicos.

A verdade é que nenhum dos dois braços tem a capacidade por si só de suprir a atual demanda, mas o exemplo da Rio 2016 mostra que se os dois setores trabalharem em conjunto as soluções surgirão mais facilmente. Por sinal, as campanhas para as eleições municipais serão uma excelente oportunidade para ver quais são as soluções que nossos políticos têm para os problemas da saúde. Vamos poder avaliar quem vai aprender com a experiência dos Jogos e quem persistirá com ideias retrógradas e que não contribuem para o avanço do país.

Seine messverfahren waren vorbild für die feldmessmethoden der römischen landvermesser, die mit den eroberungsheeren unterwegs waren und eine weltkarte des römischen weltreiches mit erstaunlich referat schreiben lassen genauen entfernungsangaben fertigten.

Judicialização da saúde desestrutura planejamento do governo, diz ministro

saude-ministroO ministro da Saúde, Ricardo Barros, disse hoje (28) que a judicialização da saúde desestrutura o planejamento feito por estados, municípios e pela União para o setor. A estimativa da pasta é que as decisões judiciais em saúde custem aos cofres públicos cerca de R$ 7 bilhões.

O Supremo Tribunal Federal julga, a partir das 14h, recurso extraordinário em que se discute se o Estado deve fornecer medicamentos de alto custo para pessoas com doenças raras e graves. Em outro recurso, a Corte decide se o Estado é obrigado a fornecer medicamentos não registrados na Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

Para Ricardo Barros, o desafio do Supremo é encontrar harmonia entre direitos constitucionais como o da universalidade e integralidade do acesso à saúde; o acesso à Justiça; e a capacidade contributiva do cidadão brasileiro. “Temos, de um lado, o cidadão que precisa de assistência e, de outro, o cidadão que paga imposto”.

Subsídios técnicos para magistrados

No fim de agosto, o Ministério da Saúde assinou um termo de cooperação com o Conselho Nacional de Justiça no intuito de proporcionar subsídios técnicos para qualificar decisões judiciais com base em evidências científicas nas ações relacionadas à saúde no Brasil.

Os chamados Núcleos de Avaliação de Tecnologia em Saúde devem cumprir o papel de subsidiar os magistrados, que também terão acesso às bases para análise de evidências científicas. O conselho deve disponibilizar ainda um banco de dados com notas técnicas e pareceres técnico-científicos consolidados.

Gastos com a judicialização

Dados da pasta apontam que, em seis anos, os custos do governo federal destinados ao cumprimento de decisões judiciais somam R$ 3,9 bilhões – um aumento de 727% nos gastos da União no cumprimento de ações para aquisição de medicamentos, equipamentos, insumos, realização de cirurgias e depósitos judiciais. Só este ano já foram desembolsados R$ 730,6 milhões. This is a testament https://paper-writer.org/ to the fact that not only do the mdp students work hard to land these opportunities, but the faculty as well does everything in their power to make sure mdp students are recognized for their hard work and potential.