O custo da saúde foi um dos temas que norteou o debate realizado no Fórum de de Saúde Corporativa, que aconteceu durante o Congresso Nacional de Gestão de Pessoas (CONARH). Para o diretor de Recursos Humanos da Prosegur, Marcelo Rucker, para melhorar os custos médicos tem que, primeiro, estabelecer estratégias de saúde. Na avaliação dele, as empresas ainda não lidam com o tema com a importância que ele merece. O diretor da Prosegur também considera que é preciso definir um modelo mais adequado e que haja vontade política para fazer a máquina rodar. “Não tem sentido cirurgias custarem de dois mil a oitenta mil reais, com protocolos que nem mesmo são avaliados”, observa.
O diretor médico da Med-Rio Check-up, Gilberto Ururahy, concorda com a avaliação. Gilberto ainda destaca que muitas organizações colocam a gestão da saúde nas mãos de profissionais que desconhecem as singularidades dos serviços do setor. “Tomar decisão para contratação de serviço de saúde, sem conhecer os prestadores in loco, utilizando-se de e-mails e propostas, sem realizar uma visita técnica, é uma decisão extremamente frágil e arriscada para os usuários. O resultado é a contração de serviços que não atendem a necessidade da empresa. Isso significa aumento de custos e desperdício de recursos”, alerta.
Promovido pela Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-Brasil), o CONARH começou nessa terça e vai até quinta-feira, no São Paulo Expo. Ao longo dos três dias, centenas de palestrantes de destaque irão abordar os temas mais atuais do universo de gestão e desenvolvimento humano. O Fórum de Saúde Corporativa teve patrocínio da Med-Rio Check-up.