Com a chegada do verão e as férias, no mês de janeiro, além da diversão, o período também é propício a propagação de algumas doenças. Entre as mais frequentes enfermidades que podem atrapalhar o tão esperado descanso estão as doenças de pele (micoses, queimaduras solares), insolação, desidratação, otite, conjuntivite, infeções gastrointestinais e arboviroses (infecções transmitidas por insetos). O médico clínico, do Hospital Santa Helena, Daniel Salomão destaca alguns fatores que podem evitar a interrupção do momento de lazer.
“É comum os hospitais ficarem cheios para atendimentos do que podem ser classificadas como “doenças de verão”. Para prevenir, é importante uma hidratação frequente – com o consumo de bastante água, ter cuidados com a pele, especialmente com uso de protetores solares e evitar a exposição prolongada ao sol. Fazer uso de repelentes, lavar as mãos, especialmente após o uso do banheiro e antes das refeições, e armazenar os alimentos com atenção e cuidado, especialmente os mais perecíveis, também são cuidados fundamentais”, destaca, o especialista.
Salomão também ressalta que o paciente deve estar atento aos sintomas e, ao perceber maior gravidade, suspender a automedicação ou tratamento caseiro e procurar o profissional de saúde. O médico destaca que falta de ar, desmaios, sangramentos, dores persistentes, alteração em sensibilidade ou movimentação em alguma parte do corpo ou dor no peito são sinais de alerta que devem motivar a busca a um atendimento de urgência, independente do quadro do paciente.
“Alterações na pele que estão associadas à dor ou saída de secreções também requerem uma avaliação por um médico. Casos de alterações nos olhos, persistência de diarreia ou vômitos por mais de três dias em pacientes adultos também necessitam de atenção. No caso de crianças, especialmente menores de dois anos, devem sempre ser avaliadas em caso de diarreia ou vômitos ainda no primeiro dia de sintomas”, alerta.