

O presidente da ABRH-RJ, Paulo Sardinha, esteve presente no primeiro dia do V Fórum Nacional de Mediação e Conciliação (Fonamec), que propõe o tema “Plataforma Digital – uma Justiça para o século XXI”. A programação desta quinta-feira contou com a palestra do Ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Marco Aurélio Gastaldi Buzzi, sobre “ 1º. Ano de Vigência doNovo Código de Processo Civil: reflexões sobre os métodos autocompositivos”.
Para a ABRH-RJ, a medição é uma excelente opção para resolver divergências dentro das organizações. Além de ser um método eficaz, tem entre seus benefícios a confidencialidade, a celeridade e a imparcialidade.
Em sua palestra, o Ministro do STJ Marco Aurélio Buzzi destacou que o novo código de processo civil valorizou a mediação e a conciliação e apresentou um panorama da situação dos tribunais brasileiros. “Hoje, temos, no Brasil, cerca de 108 milhões de ações no Judiciário. O Brasil tem o maior índice de judicialização de políticas públicas e de conflitos no mundo. A taxa anual de congestionamento da Justiça Estadual, de acordo com dados do CNJ, é de 74,8%”. Diante desse quadro, o ministro disse que os métodos de alternativos para solução dos conflitos são irreversíveis. “A melhor solução é aquela que as partes constroem. É a mais adequada, a mais justa, a mais fácil de ser implementada”.
Na ocasião foi lançada a primeira edição da Revista Digital – Fonamec, reunindo artigos relacionados à política e aos métodos não-adversariais de solução de controvérsias, sistemas de solução de disputas e práticas restaurativas.