ABRH-Brasil elege gestores do triênio 2019-2021

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Paulo Sardinha presidirá a ABRH-Brasil no triênio 2019-2021

A ABRH-Brasil realizou na última sexta-feira, 12 de outubro, em assembleia em São Paulo (SP), o processo de votação para a gestão do próximo triênio. O eleito para presidir a associação foi Paulo Sardinha, atual presidente da ABRH-RJ, que ficará à frente da ABRH-Brasil de janeiro de 2019 a dezembro de 2021.

Ao lado do executivo, Orian Kubaski, que hoje lidera a ABRH-RS, assume a vice-presidência, e Cássio Mattos, atual vice-presidente de Relações Institucionais, foi escolhido como vice-presidente Financeiro. Mattos já presidiu a associação por dois mandatos consecutivos, entre 1998 e 2000 de 2001 a 2003.

A nova gestão ainda contará com Theunis Marinho, presidente da ABRH-SP, na presidência do Conselho Deliberativo, e Dayse Carnaval, ex-presidente da ABRH-MG e atual líder do Conselho Consultivo da ABRH-Brasil, reeleita para o cargo.

ABRH-RJ lança Câmara de Mediação

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Magda Hruza, Rodolfo Schneider e Cesar Cury / Fotos de Rosane Naylor / EuroCom

A Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-RJ) lançou nessa terça-feira (21), em evento no Hotel Hilton Copacabana, sua Câmara Privada de Mediação. A ABRH-RJ foi credenciada pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) e, a partir de então, está apta a prestar um serviço extremamente qualificado, disponibilizando a expertise da gestão de pessoas, seja a pessoas físicas ou jurídicas. Uma câmara de mediação é um centro especializado em métodos adequados à solução de conflitos que envolvam direitos.

“Essa credencial que a ABRH-RJ recebeu amplia a forma como poderemos servir a sociedade. Agora, contribuiremos com os poderes público e privado para a pacificação de conflitos”, avalia o presidente da ABRH-RJ, Paulo Sardinha.

O lançamento foi marcado por um talk show com a participação do desembargador do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro e presidente do Fórum Nacional da Mediação e Conciliação (Fonamec), Cesar Cury, e da diretora jurídica da ABRH-RJ, Magda Hruza. O evento foi mediado pelo jornalista Rodolfo Schneider.

Eles conversaram sobre a importância da mediação para o fim da cultura da judicialização e como a ABRH-RJ poderá ter um papel pioneiro de disseminar esse valor nas organizações. “A mediação vem resgatar a capacidade do diálogo, do indivíduo de se colocar no lugar do outro e ter, assim, um novo entendimento da situação”, explicou o desembargador.

O método alternativo de resolução de contendas consiste em uma negociação assistida, na qual o mediador, terceiro imparcial e sem poder decisório, auxilia os envolvidos a estabelecerem o diálogo, a refletirem sobre seus reais interesses e a identificarem, em coautoria, alternativas que contemplem suas necessidades e possibilidades.  A expectativa é a de que o procedimento atenda as demandas que possam envolver as empresas e seus stakeholders e empregados, bem como questões de pessoas físicas.

Magda explicou que foi preciso muita dedicação e trabalho para conseguir atender às exigências do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec) do TJ-RJ.  Tudo começou com o desenvolvimento do projeto de mediação da associação, que contou com o apoio do Conselho Deliberativo da ABRH-RJ. A etapa seguinte foi a formalização de um convênio com o Centro Brasileiro de Mediação e Arbitragem (CBMA), justamente para buscar o conteúdo e a qualificação necessários.

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Alexandre dos Reis, Paulo Sardinha, Cesar Cury, Leila Felício e Rodolfo Schneider
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Cesar Cury, Amanda Cury, Magda Hruza, Leila Felício e Rodolfo Schneider
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Paulo Sardinha, Lúcia Madeira, Magda Hruza, Marcelo Moura e Raul Machado

 

ABRH-RJ lança hoje a sua câmara de mediação

A Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-RJ) lança hoje , em evento no Hotel Hilton Copacabana, uma Câmara Privada de Mediação. A ABRH-RJ foi credenciada pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) e, a partir de então, está apta a prestar um serviço extremamente qualificado, disponibilizando a expertise da gestão de pessoas, seja a pessoas físicas ou jurídicas. Uma câmara de mediação é um centro especializado em métodos adequados à solução de conflitos que envolvam direitos.

“Essa credencial que a ABRH-RJ recebeu amplia a forma como poderemos servir a sociedade. Agora, contribuiremos com os poderes público e privado para a pacificação de conflitos”, avalia o presidente da ABRH-RJ, Paulo Sardinha.

O método alternativo de resolução de contendas consiste em uma negociação assistida, na qual o mediador, terceiro imparcial e sem poder decisório, auxilia os envolvidos a estabelecerem o diálogo, a refletirem sobre seus reais interesses e a identificarem, em coautoria, alternativas que contemplem suas necessidades e possibilidades.  A expectativa é a de que o procedimento atenda as demandas que possam envolver as empresas e seus stakeholders e empregados, bem como questões de pessoas físicas.

 

Vantagens da mediação

Essa forma alternativa de resolução de conflitos é carregada de características que a torna mais vantajosa do que outros procedimentos semelhantes. A celeridade e a confidencialidade estão entre essas principais vantagens que a mediação oferece a quem está envolvido na situação. Além disso, o método também atende aos requisitos previstos na modernização da legislação trabalhista e, sobretudo, qualifica as relações entre as partes.

Recursos humanos desperdiçados

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Paulo Sardinha é presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-RJ).

A dura recessão que o Brasil enfrenta provoca consequências que terão seus efeitos sentidos no futuro. O país registrou, desde o início da crise, um expressivo crescimento no número de pessoas que foram viver em outra nação. Dados da Receita Federal mostram que, entre 2011 e 2017, aumentou em 165% a quantidade de emigrantes que foram buscar novas oportunidades em outras fronteiras. Essa tendência de saída é tal que tem se tornando normal ouvir histórias de algum conhecido que foi embora, muito provavelmente para Portugal ou Estados Unidos.

O grande dilema desse cenário é que o perfil desses imigrantes, em sua maioria, é de jovens com extrema capacidade e de altos executivos, que estão abandonando suas carreiras para abrir um negócio. São pessoas com currículos desejados por todas as organizações e que, certamente, farão falta quando houver uma retomada do crescimento econômico. E no caso dos jovens, comprometemos a firmação de futuras lideranças com impactos, por exemplo, na produtividade das organizações. Daí, o país perde competitividade e a nação e seu povo empobrecem. Em outras palavras, o país sofre profundamente no presente e sofrerá em futuro breve com uma dura fuga de capital intelectual.

A conjuntura se torna ainda mais preocupante quando olhamos para a pesquisa recém-divulgada pelo IBGE de que o país ainda possui 11,46 milhões de analfabetos. Outro dado nada animador é o de que 23% dos jovens entre 15 e 29 anos (11,1 milhões de pessoas), em 2017, não trabalhavam nem estudam. É a parcela da população conhecida como “nem-nem”. Não é aceitável que uma das 10 maiores economias do mundo, em pleno século XXI, ainda registre números assim.

A verdade é que a saída de profissionais qualificados e a grande quantidade de pessoas sem formação são uma barreira para o crescimento do país. Investimentos em educação e pesquisa foram a base do desenvolvimento de todas as principais potências econômicas do mundo. A produção de conhecimento é, sem dúvida nenhuma, um dos maiores ativos da economia. Mas como ter uma posição de destaque nesse contexto mundial quando a nossa realidade é a de um país que não valoriza a educação?

Como o Governo não demonstra capacidade para apresentar soluções que revertam esse quadro, estabelece-se a necessidade de que as empresas busquem alternativas que minimizem esse cenário nada otimista. Gestores de grandes, médias e mesmo de pequenas organizações sabem que é fundamental ter recursos para investir em qualificação, seja financiando a graduação ou pós-graduação de funcionários, buscando parcerias com faculdades, criando universidades corporativas, além da realização periódica de cursos de atualização profissional.

Infelizmente, por melhor que sejam os programas de qualificação das organizações, não passam de soluções paliativas, pois as ações terão resultados limitados enquanto não houver um compromisso nacional em estabelecer o Brasil como um centro de referência na produção de conhecimento. Por isso, é preciso reverter o quadro atual. O somatório do capital humano perdido para o exterior adicionado àquele que não é desenvolvido é o recurso fundamental para construirmos o país que desejamos.