Presidente da ABRH-RJ prestigia o V Fórum Nacional de Mediação e Conciliação (Fonamec)

Paulo Sardinha (a esq.) ao lado dos advogados Alexandre Boccaletti e Eduardo Gil e do Desembargador Cesar CuryRED
Paulo Sardinha (à esq.) ao lado dos advogados Alexandre Boccaletti e Eduardo Gil e do Desembargador Cesar Cury

O presidente da ABRH-RJ, Paulo Sardinha, esteve presente no primeiro dia do V Fórum Nacional de Mediação e Conciliação (Fonamec), que propõe o tema “Plataforma Digital – uma Justiça para o século XXI”. A programação desta quinta-feira contou com a palestra do Ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Marco Aurélio Gastaldi Buzzi, sobre “ 1º. Ano de Vigência doNovo Código de Processo Civil: reflexões sobre os métodos autocompositivos”.

Para a ABRH-RJ, a medição é uma excelente opção para resolver divergências dentro das organizações. Além de ser um método eficaz, tem entre seus benefícios a confidencialidade, a celeridade e a imparcialidade.

Em sua palestra, o Ministro do STJ Marco Aurélio Buzzi destacou que o novo código de processo civil valorizou a mediação e a conciliação e apresentou um panorama da situação dos tribunais brasileiros. “Hoje, temos, no Brasil, cerca de 108 milhões de ações no Judiciário. O Brasil tem o maior índice de judicialização de políticas públicas e de conflitos no mundo. A taxa anual de congestionamento da Justiça Estadual, de acordo com dados do CNJ, é de 74,8%”. Diante desse quadro, o ministro disse que os métodos de alternativos para solução dos conflitos são irreversíveis. “A melhor solução é aquela que as partes constroem. É a mais adequada, a mais justa, a mais fácil de ser implementada”.

Na ocasião foi lançada a primeira edição da Revista Digital – Fonamec, reunindo artigos relacionados à política e aos métodos não-adversariais de solução de controvérsias, sistemas de solução de disputas e práticas restaurativas.

Congresso de RH do Rio de Janeiro será em junho

Novidades não vão faltar no RH-RIO 2017, o Congresso Estadual de Gestão de Pessoas, que acontecerá nos dias 6 e 7 de junho. Promovido pela Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-RJ), o evento estreia, este ano, uma nova casa. Será no recém-inaugurado Centro de Convenções do Windsor Oceânico (local de fácil acesso, tendo nas proximidades o metrô e o BRT). Ao longo dos dois dias, as palestras magnas e simultâneas reunirão diretores de principais empresas do país que apresentarão soluções e experiências de sucesso. O evento também será um espaço para discutir soluções em prol do futuro almejado.

“O profissional e o estudante de RH podem esperar um Congresso diferente. O comitê temático teve como prioridade formular uma programação que ofereça diversas categorias de conteúdo (Performance, Inovações, Desenvolvimento, Modelos de Gestão, Relações do Trabalho e uma especialmente dedicada a Líderes), tendo o congressista a opção de imergir nas palestras que compõem um dos grupos”, explica a presidente do Conselho Deliberativo da ABRH-RJ, Leila Felício.

Justamente essas categorias citadas pela Leila representam um das propostas inéditas do RH-RIO, que é realização de trilhas de formação, que viabilizarão ao congressista ter uma atuação como protagonista. Ele poderá escolher qual caminho trilhar e quais conhecimentos adquirir. Ao final do congresso, além do certificado de participação, ele receberá um outro, correspondente ao seu percurso individual.

No caso da trilha Performance, serão palestras que desenvolverão questões como alinhamento e gestão de metas organizacionais, cultura de alta performance, gestão do desempenho e feedback. A trilha das Relações do Trabalho vai debater pontos como as mudanças na legislação trabalhista e previdenciária, além do uso da mediação para resolução de conflitos nas empresas. Em Inovações, serão abordados o uso da tecnologia nos processos de RH, o treinamento em realidade virtual e as redes sociais corporativas. Na trilha Desenvolvimento, o foco será em questões como competências nesses novos tempos, diversidade e as fronteiras da vida pessoal e corporativa.

“O RH-RIO quer discutir o futuro que vamos começar a realizar hoje, queremos estimular o protagonismo. Então houve muita dedicação para que cada sessão reúna temas que estão presentes no dia a dia das organizações”, explica a coordenadora do comitê temático, Jaqueline Arruda.

Foco nas lideranças

Leila destaca que a sexta trilha (Espaço para Líderes) será voltada, especialmente, para gestores de organizações. Professores das principais escolas de negócio do Rio vão debater questões que estão presentes na agenda estratégica das organizações. O objetivo é oferecer um conteúdo que se aplique ao cenário atual do país, ainda marcado pela turbulência econômica, que torna a motivação e o engajamento dos funcionários ainda mais essenciais para o sucesso da empresa.

Mais informações sobre a programação no www.abrh-rj.org.br.

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ABRH-RJ realiza Fórum sobre remuneração

Restam poucas vagas para o Fórum “Remuneração em Tempos Turbulentos – Caminhos e oportunidades”, que a ABRH-RJ promoverá nos dias 25 e 26 de abril, no auditório da Firjan. O evento reunirá profissionais de mercado que dissertarão sobre questões como gestão financeira do mérito, remuneração por competências, alinhamento e gestão das metas, aspectos legais da remuneração, robótica na busca por produtividade, entre outras.

O tema central do Fórum costuma gerar muita preocupação nas organizações, sobretudo quanto a itens como o custo fixo dos salários e benefícios. Sem uma gestão efetiva de remuneração, dificilmente é possível se manter competitivo no mercado, pois não é algo simples alinhar a demanda dos funcionários aos objetivos da empresa, e sem o engajamento daqueles não há como alcançar bons resultados no negócio.

Para Nelson Bravo, consultor da Mercer, que fará a palestra “O Retrato da Remuneração hoje e o que supor para o Futuro”, a iniciativa do fórum significa um diferencial, pois são raros os eventos no Rio que tratam sobre essa temática. Ele avalia que todos os profissionais de RH deveriam participar do evento, pois a gestão da remuneração se reflete em diversos subsistemas da área de Recursos Humanos.

“É importante que, de uma forma geral, quem trabalha com RH participe, não somente aquela pessoa que lida diretamente com a remuneração. Questões como arquitetura de cargos e tabelas salariais são responsáveis por definir políticas de RH, então para que as estratégias sejam mais sólidas, é preciso conhecer melhor como funciona essa área”, destaca.

Bravo adianta que vai apresentar, na sua palestra, um estudo global realizado sobre tendências. Uma constatação da pesquisa é a de que o fator remuneração está entre os três itens que mais preocupam os profissionais nas organizações.

“Além de receber um salário justo, há também a demanda por transparência na política da organização. As pessoas querem entender como funciona, por exemplo, a remuneração por metas. Querem que as regras sejam claras e explícitas”, esclarece.

O consultor da Mercer observa que a forma como as organizações estão modelando os seus negócios está mudando, principalmente devido à presença cada vez maior da internet na vida das pessoas. Como consequência, adverte Bravo, há também uma transformação na força de trabalho, que tem resultado na criação de modelos de remuneração que satisfaçam as novas demandas. As empresas que não se adaptarem às tendências deverão enfrentar dificuldades para atrair e reter talentos.

“Quais são as tendênciasSomente quem participar do fórum vai saber”, provoca Bravo.

As inscrições podem ser feitas no site www.abrhrj.org.br. Mais informações pelo (21) 2277-7752 ou pelo e-mail relacionamento@abrhrj.org.br.

Como planejar a gestão das metas organizacionais?

Raimundo alerta que a meta precisa ser viável

Nos dias 25 e 26 de abril, a ABRH-RJ promoverá o Fórum Remuneração em Tempos Turbulentos – Caminhos e oportunidades. Um dos palestrantes será o  diretor técnico do Instituto Aquila, Raimundo Godoy, que vai falar sobre o “Alinhamento e Gestão das Metas Organizacionais”. Em entrevista para a coluna Gestão de Pessoas, Godoy faz uma prévia de sua participação no fórum.

Qual a importância de estabelecer metas individuais e coletivas?

O estabelecimento de metas de uma organização só tem um objetivo: superar o orçamento do exercício. Para isso consideramos três tipos de metas.

Metas individuais: são metas de melhoria, de mudança de patamar, em que o gestor recorre ao máximo do seu conhecimento para fazer a diferença. São as metas com foco em gerar vantagens competitivas para a empresa.

Metas de equipe: são as de rotina, nos compromissos do exercício, e estão ligadas a processos que acontecem diariamente na empresa. É aqui que o resultado acontece.

Metas de influência: devem ser criadas para se evitar metas contraditórias e alinhar os esforços para o objetivo comum da empresa. Dessa forma, os executivos precisam trabalhar em equipe, especialmente nas metas ligadas aos processos essenciais do negócio. Exemplo: se vamos vender mais, vamos comprar mais, produzir mais, entregar mais e atender mais. Decisões em processos essenciais influenciam em toda a cadeia. O desalinhamento dessas metas pode ser um grande risco.

Em que as empresas costumam errar na gestão de metas?

Como as metas devem direcionar a empresa à superação de seu orçamento, o principal erro acontece quando temos peças orçamentárias mal elaboradas e fora da realidade, ou seja, verdadeiras peças de ficção que não contemplam compromissos assumidos no passado nem os desafios do futuro. Desse modo, a chance de falha na gestão é grande, uma vez que nem os próprios funcionários acreditam na viabilidade de alcance dos resultados projetados.

O planejamento das metas deve ser revisto constantemente. Com que periodicidade você defende que deva ocorrer?

Pelo fato de haver alguns fatores externos que fogem ao controle da empresa, é recomendável que haja, pelo menos, três avaliações do orçamento durante o exercício: uma avaliação ao final dos três primeiros trimestres. Tais momentos são importantes, pois possibilitam que a empresa se adeque aos novos cenários, porém a revisão só deve ser feita quando o impacto for realmente causado por um fator externo e não por deficiências internas.

Se as metas forem alteradas, como deve ser feita essa comunicação?

As regras do jogo devem ser estabelecidas no início do processo, quando cada colaborador recebe seu livro de metas alinhadas e negociadas. Metas bem definidas e bem alinhadas não necessitam ser alteradas se forem construídas considerando os 5 níveis aconselháveis de alcance: o nível 1, como resultado do exercício anterior; os níveis 2, 3 e 4, como variação aceitável do orçamento; e o nível 5, a superação máxima ao final do exercício.