As profissões em alta para 2022, segundo o LinkedIn
Rede profissional avaliou os empregos com maior demanda nos últimos quatro anos

 

Por Adriana Fonseca, do Valor

Quais são as profissões em alta para 2022? Para chegar a uma resposta a essa pergunta, a equipe do LinkedIn avaliou os empregos que mais cresceram nos últimos quatro anos e meio. O levantamento levou em consideração dados da rede social para identificar os cargos que tiveram maior demanda entre janeiro de 2017 e julho de 2021 e, com base nisso, identificar tendências do futuro do trabalho.

A avaliação mostra que as áreas da tecnologia devem ser as principais responsáveis por movimentar as oportunidades no mercado de trabalho brasileiro neste ano. Veja, abaixo, as 25 profissões em alta para em 2022:

 

Profissões em alta para 2022

Cargo Competências mais comuns Cidades com mais contratações Tempo médio de experiência antes de assumir o cargo Principais cargos ocupados antes da contratação Divisão por gênero de contratados em 2021
Recrutador(a) especializado(a) em tecnologia Recrutamento de TI, Entrevistas, Triagem de currículos São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte 7,3 anos Analista de recursos humanos, recrutador(a), assistente administrativo 20,8% homens; 79,2% mulheres
Engenheiro(a) de confiabilidade de sites DevOps, Amazon Web Services, Docker São Paulo, Rio de Janeiro, Florianópolis 10,5 anos Consultor(a) de DevOps, Engenheiro(a) de software, Engenheiro(a) de servidor 95,1% homens; 4,9% mulheres
Engenheiro(a) de dados Apache Spark, Hadoop, Hive São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte 9,8 anos Engenheiro(a) de software, Analista de dados, Analista de Business Intelligence 86% homens; 14% mulheres
Especialista em cibersegurança Cibersegurança, Segurança da informação, Segurança de rede São Paulo, Rio de Janeiro, Osasco 12,2 anos Analista de cibersegurança, Analista de segurança da informação, Especialista em segurança da informação 83,5% homens; 16,5% mulheres
Representante de desenvolvimento de negócios Outbound Marketing, Prospecção de vendas, Vendas internas São Paulo, Curitiba, Florianópolis 5,1 anos Vendedor(a), Assistente administrativo, Especialista em vendas 44,9% homens; 55,1% mulheres
Gestor(a) de tráfego Gestão de tráfego, Google Ads, Marketing digital São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro 5,8 anos Assistente administrativo, Analista de marketing, Vendedor(a) 79,8% homens; 20,2% mulheres
Engenheiro(a) de machine learning Aprendizado de máquina, Aprendizagem profunda, Ciência de dados São Paulo, Porto Alegre, Brasília 4,8 anos Engenheiro(a) de software, Cientista de dados, Engenheiro(a) de dados 85,9% homens; 14,1% mulheres
Pesquisador(a) em experiência do usuário Teste de usabilidade, Experiência do usuário (UX), Design thinking São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte 8,5 anos Designer de experiência do usuário, Consultor(a) em design de produto, Estrategista de design 28,6% homens; 71,4% mulheres
Cientista de dados Ciência de dados, Aprendizado de máquina, Python São Paulo, Brasília, Campinas 7,5 anos Cientista de dados, Analista de dados, Engenheiro(a) de software 77,2% homens; 22,8% mulheres
Analista de desenvolvimento de sistemas Scrum, AngularJS, Microsoft SQL Server São Paulo, Belo Horizonte, Brasília 7 anos Analista de sistemas, Engenheiro(a) de software, Analista de desenvolvimento 83,7% homens; 16,3% mulheres
Engenheiro(a) de robótica Automação de processos, Robótica, Python São Paulo, Curitiba, Rio de Janeiro 6,5 anos Engenheiro(a) de software, Analista de sistemas, Analista de suporte técnico 85,4% homens; 14,6% mulheres
Desenvolvedor(a) Back-end Git, Node.js, Docker São Paulo, Belo Horizonte, Curitiba 5,7 anos Engenheiro(a) de software, Engenheiro(a) de Full Stack, Analista de sistemas 91% homens; 9% mulheres
Gerente de engajamento Consultoria de gerenciamento, Estratégia, Planejamento empresarial São Paulo, Rio de Janeiro, São Bernardo do Campo 13,1 anos Gerente de projetos, Gerente de projetos de tecnologia da informação 49,5% homens; 50,5% mulheres
Gerente de equipe de produto Scrum, Metodologias ágeis, Kanban São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre 11,2 anos Analista de Negócios, Gerente de Produto, Analista de Sistemas 55,1% homens; 44,9% mulheres
Engenheiro(a) de QA (Quality Assurance) Teste de automação, Cucumber, Selenium São Paulo, Recife, Porto Alegre 8,2 anos Analista de QA (Quality Assurance), Engenheiro(a) de Teste de Software, Especialista de QA (Quality Assurance) 71,5% homens; 28,5% mulheres
Consultor(a) de gestão de dados Big Data, Python, Ciência de dados São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro 8,2 anos Analista de Dados, Cientista de Dados, Consultor(a) de BI (Business Intelligence) 60,6% homens; 39,4% mulheres
Líder de experiência do cliente Experiência do cliente, Estratégia de negócios, Gerenciamento de equipes São Paulo, Santo André, Curitiba 10,8 anos Líder de Sucesso de Cliente, Gerente de Experiência do Cliente 36% homens; 64% mulheres
Analista de design Adobe Illustrator, Adobe InDesign, Design de Interface de Usuário São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte 5,2 anos Designer Gráfico, Diretor(a) Criativo, Web Designer 50,5% homens; 49,5% mulheres
Analista de soluções Sistemas operacionais, Scrum, ITIL São Paulo, Belo Horizonte, Salvador 7 anos Analista de Sistemas, Analista de Suporte Técnico, Analista de Negócios 70,4% homens; 29,6% mulheres
Analista de gestão de riscos Análise de risco empresarial, Análise financeira, Gestão de risco operacional São Paulo, Lavras, Jaboatão 4,6 anos 54% homens; 46% mulheres
Consultor(a) de design de produto Desenho de produto, Wireframing, Desenho de interface de usuário São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte 8,7 anos Designer de Experiência do Usuário (UX), Designer de Interface de Usuário (UI), Designer Gráfico 56,2% homens; 43,8% mulheres
Coordenador(a) de vendas internas Negociação, Gestão de vendas, Sistemas Operacionais São Paulo, Curitiba, Belo Horizonte 9,1 anos Especialista em Vendas, Gerente de Vendas, Analista de Vendas 44,6% homens; 55,4% mulheres
Enfermeiro(a) intensivista Enfermagem em tratamento intensivo, Processo de Enfermagem, Assistência Médica São Paulo, Salvador, Rio de Janeiro 6,6 anos Enfermeiro(a), Enfermeiro(a) de Emergência, Assistente de Cuidados com Paciente 28,5% homens; 71,5% mulheres
Designer de conteúdo Estratégia de Conteúdo, Desenho Gráfico, Adobe Illustrator São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre 5,6 anos UX Writer, Designer Gráfico 22,9% homens; 77,1% mulheres
Instrutor(a) de Agile Kanban, Metodologias Ágeis, Scrum São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre 16,7 anos Scrum Master, Gerente de Projetos, Gerente da Equipe de Produto 58% homens; 42% mulheres

 

Aperfeiçoar a experiência dos usuários, os sistemas de análises de dados e cibersegurança e garantir um ótimo funcionamento das redes sociais se tornaram prioridades para as empresas em um momento em que elas estão se adaptando aos escritórios híbridos e à digitalização das atividades, ressalta o LinkedIn. Por isso, engenheiros de software, cientistas de dados, especialistas em segurança cibernética e gestores de tráfego são alguns dos cargos que mais serão demandados em 2022, de acordo com o levantamento.

Com tantas oportunidades voltadas para TI e análise de dados, surge também a necessidade de recrutadores especializados em tecnologia, os chamados “tech recruiters”, o que explica o motivo deste cargo ocupar a primeira posição do ranking no Brasil.

Milton Beck, diretor geral do LinkedIn para América Latina, comentou, ao divulgar a lista, que essas profissões estão mudando a demanda por competências e direcionando o mercado de trabalho do futuro. “As habilidades comportamentais continuam sendo essenciais, mas estamos vendo uma procura maior por especialização nessas áreas. Vale dizer que este cenário está se replicando em diversos países e a necessidade das empresas por cargos de tecnologia aumenta ano após ano. O México e a Espanha seguem o mesmo padrão do Brasil e apresentam um mercado promissor para os profissionais do setor. Em outros países, como os Estados Unidos, também vemos essas profissões, mas por já estarem mais consolidadas, observamos ainda outras ligadas à diversidade, sustentabilidade, biologia molecular e especializações em vacina, por exemplo.”

Monitor do PIB indica alta de 1,8% em novembro de 2021, diz FGV
Avanço da economia mostra reversão de queda e estagnação

 

Agência Brasil

O Monitor do Produto Interno Bruto (PIB) calculado pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV) indicou crescimento de 1,8% na atividade econômica em novembro de 2021, em comparação ao mês anterior; e recuo de 0,3% no trimestre móvel compreendido entre setembro e novembro, em relação ao encerrado em agosto. 

Já na comparação interanual, o avanço da economia é de 2,2% no mês de novembro e 1,3% no trimestre móvel terminado em novembro.

Em valores correntes, o PIB – que é calculado pela soma da captação bruta de todos os recursos e impostos no país – foi estimado, no acumulado do ano até novembro de 2021, em R$ 7,91 trilhões. Os números foram divulgados hoje (19).

Para o coordenador do Monitor do PIB da FGV, Cláudio Considera, a economia brasileira em novembro reverteu a trajetória de queda e estagnação que ocorria desde abril. Segundo o economista, todos os componentes de demanda se mostraram positivos, com destaque para a Formação Bruta de Capital Fixo, que registrou crescimento forte em três setores, com destaque para a Construção Civil.

“O consumo das famílias, componente com maior participação na demanda, também cresceu, destacando-se os serviços, graças à ampliação da vacinação. Pelo lado da oferta, todos os componentes de serviços foram positivos em comparação ao mês anterior”, apontou.

O coordenador destacou ainda o resultado positivo da atividade industrial puxado pela forte reação da indústria de transformação, enquanto a agropecuária apresentou forte queda. “A taxa acumulada em 12 meses que havia sido negativa desde abril de 2020 até a de abril deste ano, continua crescendo a taxas crescentes e em novembro foi positiva em 4,4%, indicando para este ano uma taxa de crescimento do PIB em torno desta”, apontou.

Ainda de acordo com o economista, é relevante o avanço no investimento na comparação interanual. “O investimento teve forte crescimento no interanual em novembro, e continua com taxas altas no acumulado de 12 meses”, completou.

Famílias

De acordo com o indicador, o consumo das famílias no trimestre móvel cresce a taxas decrescentes desde junho, se comparado ao mesmo período do ano anterior, quando a alta tinha sido de 10,5%.

No trimestre encerrado em novembro essa taxa ficou em 0,9%. O componente de serviços, pelo segundo mês seguido, foi o único a apresentar avanço. “Na série com ajuste sazonal, o consumo das famílias apresentou retração de 0,8% em comparação ao trimestre anterior, salientando perda de força”, apontou o Monitor do PIB.

Investimentos

Na comparação do trimestre móvel com igual período do ano passado, a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que representa investimentos, também permanece com taxas decrescentes desde junho, quando subiu 33,1%.

No trimestre terminado em novembro, a variação chegou até 3,9%. Novembro foi o primeiro mês, desde outubro de 2020, que o componente de máquinas e equipamentos apresentou recuo. “Na série ajustada sazonalmente, a formação bruta de capital fixo apresentou retração (6,4%) no trimestre móvel terminado em novembro, em comparação ao terminado em agosto”, indicou o levantamento.

Exportação

Na exportação, a queda foi de 0,1% no trimestre móvel terminado em novembro, em comparação ao mesmo período do ano anterior. Essa é a primeira taxa negativa desde fevereiro de 2021. Já na análise da série dessazonalizada, a exportação caiu 6,4% no trimestre móvel encerrado em novembro em comparação ao terminado em agosto.

Importação

A importação subiu 11,8% no trimestre móvel de setembro a novembro, se comparado ao mesmo período do ano anterior. “É importante destacar o elevado crescimento dos produtos da extrativa mineral (49,6%). Na análise da série dessazonalizada, a importação apresentou crescimento de 2,8% no trimestre móvel terminado em novembro em comparação ao terminado em agosto”, apontou.

Presidente tem alta do Hospital Vila Nova Star, em São Paulo
Ainda não há informações sobre o retorno de Bolsonaro a Brasília

 

Da Agência Brasil

Após dois dias internado no Hospital Vila Nova Star em São Paulo, devido a uma obstrução intestinal, o presidente Jair Bolsonaro informou pelo Twitter que recebeu alta nesta quarta-feira (5). “Alta agora. Obrigado a todos. Tudo posso naquele que me fortalece”, comemorou. No início da tarde, o Hospital divulgou nota confirmando a alta do presidente. “O Senhor Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, recebeu alta hoje do Hospital Vila Nova Star, da Rede D’Or.O Presidente estava internado desde 03 de janeiro para tratar um quadro de suboclusão intestinal. Ele seguirá com acompanhamento ambulatorial pela “equipe médica assistente.

Na madrugada de segunda (3), Bolsonaro, que estava em férias em Santa Catarina, foi levado para São Paulo com a suspeita de nova obstrução intestinal.

Produção de veículos tem alta de 15,1% no país
Em relação a novembro de 2020, houve queda de 13,5%

 

Da Agência Brasil

Balanço divulgado hoje (6), em São Paulo, revela que a produção de veículos no Brasil registrou alta de 15,1% em novembro (206 mil unidades), na comparação com outubro (179 mil unidades). Em relação a novembro de 2020, houve queda de 13,5%. Os dados são da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

Foram 173 mil veículos licenciados no mês passado, um recuo de 23,1% sobre novembro de 2020. Segundo a Anfavea, foi o pior desempenho para novembro em 16 anos. Em relação a outubro, houve aumento de 6,5% nos licenciamentos.

A entidade destacou a inédita crise de oferta, provocada pela carência global de semicondutores. “Mesmo com uma ligeira melhora de 6,5% nas vendas na comparação com outubro, os resultados ficaram muito aquém para um mês historicamente aquecido”, informou a Anfavea.

As exportações tiveram resultado abaixo do esperado, com 28 mil unidades embarcadas em novembro, queda de 6% em relação ao mês anterior. Na comparação com novembro de 2020, houve queda de 36,3%.