Anac fechará postos presenciais de atendimento em aeroportos

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) anunciou hoje (17) que vai fechar, a partir de junho, postos de atendimento presencial em 15 aeroportos do país. Em nota, a Anac informa que “o serviço será descontinuado em razão da baixa procura e tendo em vista que há canais que suprem esse tipo de atendimento ao passageiro”. De acordo com a Anac, a partir de maio, totens de autoatendimento para busca de informações e envio de reclamações às empresas aéreas estarão disponíveis aos passageiros nos 24 principais aeroportos brasileiros.

As reclamações podem ser registradas e acompanhadas na plataformawww.consumidor.gov.br, cujo índice de resolução de problemas tem sido de 75%. Os passageiros que não ficarem satisfeitos com a resolução do problema individual pela plataforma podem recorrer aos órgãos de defesa do consumidor, como os Procons, ou ao Judiciário para reparações individuais, diz a Anac.

“Além disso, essa mudança trará uma melhor aplicação dos recursos públicos. Isso porque a manutenção de terceirizados em 15 aeroportos apenas para o registro de manifestações custa R$ 4 milhões/ano, enquanto a instalação de totens de autoatendimento em 24 aeroportos terá o custo de R$ 1,2 milhão a cada período de três anos”, acrescenta a nota da Anac.

A agência informa ainda que usará os recursos para otimizar a capacidade de fiscalização das operações nos aeroportos por meio de operações especiais e vigilância continuada. Os 15 postos de atendimento presencial que serão fechados localizam-se nos aeroportos de Brasília; Congonhas, Guarulhos e Viracopos, em São Paulo; Galeão e Santos Dumont, no Rio de Janeiro; Confins, em Belo Horizonte; Salvador; Recife; Fortaleza; Porto Alegre; Curitiba; Cuiabá;, Manaus e Natal.

Procura por voos domésticos aumentou 1,91%

A demanda por voos domésticos no Brasil subiu 1,91% em março ante mesmo mês de 2017, informou hoje (3) a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Os dados constam do relatório Demanda e Oferta do Transporte Aéreo – Empresas Brasileiras Março de 2018 e mostram ainda que a oferta de assentos pelas companhias apresentou alta de 0,5% em março.

De acordo com a Anac, o resultado aponta para uma alta acumulada de 3,4% no primeiro trimestre, na comparação com o mesmo período do ano anterior, apontado pela agência como de recuperação das atividades do segmento, após forte retração em 2016.

O relatório mostra ainda que a oferta de assentos pelas companhias aéreas subiu 0,5% em março na comparação com o mesmo mês de 2017 e 2,2% no trimestre. Com isso, o número de passageiros transportados em voos domésticos chegou a 23 milhões no primeiro trimestre, alta de 2,2% na comparação como o mesmo período do ano passado. Em março as companhias transportaram 7,5 milhões de passageiros, 0,5% a mais do que no mesmo mês de 2017.

“No acumulado do primeiro trimestre, a taxa de aproveitamento nos voos domésticos também cresceu, atingindo 81,9% dos assentos, com variação positiva de 1,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. No transporte de carga e correio, as empresas aéreas brasileiras registraram alta acumulada de 11% em relação ao mesmo período de 2017 no mercado doméstico”, diz o relatório.

Entre as empresas, a Gol lidera. Em março de 2018, a empresa apresentou 34,1% de participação no mercado doméstico e a Latam obteve 33,1%, representando variações de menos 2,6% e 0,5%, respectivamente, na comparação com o mês de março de 2017, diz o relatório.

A Azul alcançou participação de 18,3% do mercado no mês, enquanto a Avianca respondeu por 14,1% da demanda doméstica. “Gol e Azul apresentaram redução de 0,7% em suas demandas (RPK) no mês. Latam e Avianca apresentaram crescimento, de 2,4% e 13,1%, respectivamente”, diz o documento.

Mercado Internacional

De acordo com o relatório, o destaque ficou por conta da demanda por voos internacionais que apresentou, em março, aumento de 15,6% na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Já a oferta teve alta de 18,3% no mesmo período.

No primeiro trimestre, a demanda por destinos internacionais subiu 16,2% na comparação com 2017, enquanto a oferta aumentou 18,8%. Nesse período, foram transportados 2,5 milhões de passageiros em voos internacionais. No mês de março, foram 779 mil passageiros.

Entretanto, a taxa de aproveitamento de assentos nos voos internacionais em março apresentou queda de 2,3% na comparação com o mesmo mês do ano anterior, ficando em 82,1%. No trimestre, a taxa de ocupação foi de 83,6%, abaixo dos 85,5% registrado um ano antes.

Já o transporte de carga e serviço de correio internacionais registrou, no primeiro trimestre, expansão de 37,8% em relação ao mesmo período do ano passado. Em março de 2018, foram transportadas 25.865 toneladas, o que representou aumento de 42,1% ante o mesmo mês do ano anterior, o maior nível para o indicador em um único mês desde o início da série histórica em 2000.

A participação de mercado na demanda por voos internacionais no acumulado de janeiro a março teve a Latam na liderança, com 67,6%, seguida pela Azul com 14,4%, depois vem a Gol, com 12,2% e a Avianca com 5,8%.

Transporte aéreo de passageiros tem aumento de 7,8% em outubro

Transporte registrou em outubro 7,8 milhões de passageiros         Antonio Cruz/ Agência Brasil

O transporte aéreo de passageiros voltou a crescer em outubro, segundo o relatório Demanda e Oferta do Transporte Aéreo – Empresas Brasileiras, divulgado hoje (22) pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O levantamento mostra que, em termos de passageiros/quilômetros pagos transportados (RPK) nos voos domésticos, o número chegou a 7,8 milhões, um aumento de 7,8% em relação ao mesmo mês do ano passado. Segundo a Anac, o número representa a oitava alta seguida este ano.

Na oferta de assentos/quilômetros ofertados (ASK), a agência informa que a expansão foi 2,5%. No acumulado dos dez primeiros meses do ano, a procura subiu 2,7% e a oferta cresceu 1%. Segundo o estudo da Anac, as empresas Gol e Latam lideram o mercado, com 35,9% e 33,3% de participação no RPK doméstico, respectivamente. A Azul vem em seguida com 16,7% e, logo depois, a Avianca, que registrou 13,6%

Os dados da agência mostram ainda que a taxa de aproveitamento de assentos dos aviões no mercado doméstico foi de 83,3% em outubro. Uma expansão de 5,2% na comparação com o mesmo mês de 2016. Segundo a Anac, esse é o terceiro aumento seguido e “o maior nível registrado para outubro na série histórica, iniciada em 2000”. O aproveitamento nos dez primeiros meses deste ano foi de 81,2%, com variação positiva de 1,7% em relação ao mesmo período de 2016.

Transporte aéreo de carga

No setor de transporte aéreo de carga paga e correio no mercado doméstico, a pesquisa da agência registra aumento de 5,7% em outubro, ou seja, as empresas aéreas transportaram mais de 37.800 toneladas, um crescimento de 5,7% em relação ao mesmo mês de 2016. A terceira alta consecutiva do indicador. “Nos dez primeiros meses do ano houve um crescimento acumulado de 0,5%”, mostram os dados da Anac.

Mercado internacional

Na procura por voos internacionais, as companhias aéreas brasileiras acusaram em outubro crescimento de 6,2% em termos de RPK. “Este foi o 13º mês consecutivo de alta no indicador. No mesmo período, a oferta apresentou aumento de 8,2% em comparação com o ano passado, o que representou o 12º mês consecutivos de alta”.

Segundo a Anac, no acumulado de janeiro a outubro de 2017, a procura por voos internacionais em companhias brasileiras subiu 12,8% e a oferta apresentou variação positiva de 10,6% em relação ao mesmo mês do ano passado. No total, foram transportados 707 mil passageiros, recorde para o mês de outubro na série histórica, iniciada em 2000.

“A participação no mercado internacional em outubro, considerando apenas as empresas brasileiras, foi liderada pela Latam, com 71,1%, seguida pela Azul, 12,3%, Gol, 10,3% e Avianca, com 6,4%”.

O indicador sobre a taxa de aproveitamento dos assentos das aeronaves apresentou redução de 1,8% em relação a outubro de 2016, uma participação de 85,5% em outubro, o que representou redução de 1,8% em relação a outubro de 2016. Esta foi a terceira baixa consecutiva do indicador.