Produção de veículos tem alta de 15,1% no país
Em relação a novembro de 2020, houve queda de 13,5%

 

Da Agência Brasil

Balanço divulgado hoje (6), em São Paulo, revela que a produção de veículos no Brasil registrou alta de 15,1% em novembro (206 mil unidades), na comparação com outubro (179 mil unidades). Em relação a novembro de 2020, houve queda de 13,5%. Os dados são da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

Foram 173 mil veículos licenciados no mês passado, um recuo de 23,1% sobre novembro de 2020. Segundo a Anfavea, foi o pior desempenho para novembro em 16 anos. Em relação a outubro, houve aumento de 6,5% nos licenciamentos.

A entidade destacou a inédita crise de oferta, provocada pela carência global de semicondutores. “Mesmo com uma ligeira melhora de 6,5% nas vendas na comparação com outubro, os resultados ficaram muito aquém para um mês historicamente aquecido”, informou a Anfavea.

As exportações tiveram resultado abaixo do esperado, com 28 mil unidades embarcadas em novembro, queda de 6% em relação ao mês anterior. Na comparação com novembro de 2020, houve queda de 36,3%.

Vendas de veículos caem 24,5%, anuncia a Anfavea
Falta de componentes derruba produção

 

Da Agência Brasil

As vendas de veículos novos caíram 24,5% em outubro na comparação com o mesmo mês de 2020. Segundo  balanço divulgado hoje (8), em São Paulo, pela Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), foram emplacados 162,3 mil unidades. No acumulado de janeiro a outubro, entretanto, há um crescimento de 9,5% em relação ao mesmo período do ano passado, com a comercialização de 1,7 milhão de veículos.

Segundo o presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes, a retração das vendas em outubro é um reflexo das dificuldades enfrentadas pela indústria, como a falta de componentes, em escassez mundial. A previsão é que esses problemas continuem a impactar as atividades do setor até o ano que vem. “2022 continuará sendo um ano de grandes desafios na entrega de semicondutores no setor automotivo”, acrescentou.

Caminhões

O crescimento das vendas ao longo do ano é puxado especialmente pelo setor de caminhões, que teve uma expansão de 50,4% nos emplacamentos de janeiro a outubro na comparação com o mesmo período de 2020. Foram comercializadas no período 106,3 mil unidades, sendo 11 mil em outubro – elevação de 39,7% sobre o mesmo mês de 2020.

As vendas de automóveis e veículos comerciais leves registram queda de 31,1% em outubro, com 128,7 mil unidades. No acumulado de janeiro a outubro, os emplacamentos abrangeram 1,4 milhão de unidades, alta de 6,5% em relação aos primeiros dez meses de 2020.

Produção

A produção de veículos também acusou queda em outubro de 24,8% em comparação com o mesmo mês do ano passado, com a fabricação de 177,9 mil unidades. Entre janeiro e outubro deste ano, foram produzidos 1,8 milhão de veículos, um crescimento de 16,7% em relação ao mesmo período de 2020.

No acumulado de janeiro a outubro, a fabricação de caminhões registra alta de 91,2%, com a produção de 131, 9 mil unidades. Em outubro, o crescimento ficou em 24,6%, com a montagem de 13,6 mil caminhões.

A produção de automóveis e veículos comerciais leves teve queda de 27,2% em outubro, com a fabricação de 162,9 mil unidades. De janeiro a outubro a produção de veículos alcançou 1,6 milhão de automóveis e comerciais leves, uma elevação de 13,4% em relação aos dez primeiros meses de 2020.

Exportações

As exportações de veículos tiveram queda de 14,6% em outubro na comparação com o mesmo mês do ano passado, com a venda de 29,8 mil veículos. Nos primeiros dez meses do ano, a comercialização de veículos para o exterior tem alta de 26,8%, com a venda de 306,8 mil veículos.

O nível de emprego na indústria ficou praticamente estável em 102,5 mil trabalhadores em outubro, 0,4% menos do que em setembro e 0,2% mais do que o mesmo mês do ano passado.

Segundo Moraes, as previsões da Anfavea se mantêm para um crescimento do setor de 6% no pior cenário e de 10% em uma possibilidade mais otimista.

Produção de veículos tem alta de 2,8% no primeiro semestre

A produção de veículos teve um aumento de 2,8% no primeiro semestre do ano em relação ao mesmo período de 2018.

Segundo balanço divulgado hoje (4), em São Paulo, pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), de janeiro a junho foram fabricadas 1,47 milhão de unidades, enquanto nos primeiros seis meses de 2018 a produção ficou em 1,43 milhão de veículos.

Em junho, no entanto, foi registrada uma retração de -9% em junho em comparação com o mesmo mês do ano passado. Foram produzidos 233,1 mil veículos, contra 256,3 mil em junho de 2018. Em relação a maio deste ano, a queda ficou em -15,5%.

Vendas

As vendas tiveram alta de 12,1% no semestre, com a comercialização de 1,31 milhão de unidades. Em junho, foram vendidos 223,2 mil veículos, um crescimento de 10,5% em relação ao resultado do mesmo mês de 2018. Na comparação com maio, quando foram vendidas 245,4 mil unidades, a comercialização registra uma queda e -9,1%.

A produção de caminhões cresceu 11,8% no primeiro semestre do ano em relação ao período de janeiro a junho de 2018, com a fabricação de 55,4 mil unidades. Em junho, a produção ficou em 10 mil caminhões, uma alta de 16,2% em relação ao mesmo mês do ano passado. As vendas tiveram um aumento de 46,1% nos primeiros seis meses do ano, com o licenciamento de 46,8 mil caminhões.

Exportações

As exportações anotaram queda de -41,5% de janeiro a junho em comparação com o primeiro semestre de 2018. Foram vendidos para o exterior 221,9 mil veículos no período, contra 379 mil no ano passado. Em junho, a retração nas exportações ficou em -37,9%, com a comercialização de 40,3 mil unidades.

Emprego

A indústria fechou 800 postos de trabalho entre maio e junho, empregando atualmente 129,2 mil pessoas.

Vendas de veículos aumentam 38,5% em um ano

venda veiculos
Vendas alcançaram o melhor resultado em um mês de abril desde 2015

A Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) anunciou que, no primeiro quadrimestre do ano, foram vendidos 762.880 veículos, 21,3% a mais do que o registrado no mesmo período do ano passado. O mês de abril representou alta de 4,8% em relação a março, com a venda de 217,3 mil unidades no mês. Na comparação com abril do ano passado, a alta foi de 38,5%.

Ao divulgar os dados nesta segunda-feira (7), o presidente da Anfavea, Antonio Megale, destacou o resultado como “o melhor abril desde 2015, e o melhor mês desde dezembro de 2015, o que significa que aos pouquinhos o número está voltando. A gente vê que no acumulado [janeiro a abril] nós estamos com 763 mil unidades [vendidas], mas ainda não chegamos na média dos últimos dez anos que é de 951 mil unidades. Ainda temos espaço para crescer, acho que gradualmente está vindo o resultado”.

As exportações de automóveis registraram alta de 8,4% em abril, com a venda de 73.152 veículos. Com relação ao quadrimestre, a alta foi de 7,5% na comparação com o mesmo período anterior, com a exportação de 253.359 unidades de janeiro a abril.

Os caminhões tiveram elevação de 3,9% nas vendas em abril. Foram emplacadas, no último mês, 6,2 mil unidades. No primeiro trimestre, a alta nas vendas foi de 57,6% na comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo o vice-presidente da entidade, Luiz Carlos Gomes de Moraes, o resultado fará manter a previsão de crescimento da área. “O mercado de caminhões está acompanhando a economia, o que tende a confirmar nossa previsão de crescimento total do ano em relação ao ano passado de mais de 25%”.

As vendas internas de máquinas agrícolas e rodoviárias registraram recuo de 7,2% no primeiro quadrimestre do ano, em comparação com a comercialização verificada de janeiro a abril de 2017. De acordo com o balanço, foram vendidas 11,7 mil unidades no período. Mas o setor teve alta de 17,6%, na comparação entre o último março e abril, com 4,1 mil unidades vendidas.

Para Megale, o começo do ano passado foi aquecido, o que representou números melhores do que este início de ano. “No ano passado tivemos uma supersafra, com um bom nível de rentabilidade. Houve muita venda de máquinas no primeiro trimestre para colheita e plantio, então o começo do ano passado foi muito aquecido e com isso a gente está com nível inferior ao do ano passado”. Para ele, apesar disso, a recuperação já está acontecendo. “Nós estamos recuperando isso, começamos com recuo de 39% em relação a janeiro a janeiro e no acumulado está menos 7%”, disse.

As exportações de máquinas agrícolas e rodoviárias tiveram alta de 26,3% no primeiro quadrimestre. Já o mês de abril representou queda no setor, com recuo de 6,1% na comparação com março.

Produção

A produção de veículos cresceu 20,7% nos primeiros quatro meses do ano em comparação com o período de janeiro a abril de 2017, embora o mês de abril tenha registrado recuo de 0,5%, com a produção de 266,1 mil veículos ante os 267,5 mil produzidos em março.

Segundo o balanço divulgado pela Anfavea, foram fabricadas 965,87 mil unidades no primeiro quadrimestre de 2018, enquanto a produção no mesmo período do ano passado ficou em 800,19 mil veículos.

A produção de máquinas agrícolas e rodoviárias registrou recuo de 5,1% em abril se comparado ao mês anterior, mas teve aumento de 1,3% no primeiro quadrimestre deste ano na comparação com o mesmo período de 2017.

O nível de emprego na indústria teve alta de 4,1% em abril na comparação com o mesmo mês de 2017. No ano passado, as fabricantes de veículos empregavam 126,5 mil pessoas, enquanto agora tem um quadro total de 131,7 mil funcionários.

Previsão

Segundo a entidade, por enquanto as previsões de crescimento serão mantidas. Para a produção de autoveículos (automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus), a Anfavea estima um aumento de 13,2%. Para o licenciamento espera-se um crescimento de 11,7% e quanto às exportações espera-se que o setor amplie em 5% as vendas para o exterior.

“Mas estamos crescendo mais que isso, crescendo a 20%, mas por enquanto estamos mantendo a previsão em torno de 11,7% e 12%. Quanto à produção, vai crescer mais de 20% e nós vamos ultrapassar 3 milhões de unidades. Acho que é um marco importante e que a gente deve ocupar mais a capacidade de nossas fábricas, e se o mercado de exportação continuar forte, se os números internos de vendas também continuarem no nível atual, talvez a gente tenha até uma surpresa positiva no final do ano”, disse Megale.

Já a previsão de vendas das máquinas agrícolas e rodoviárias é de 3,7%. Quanto à produção, espera-se um crescimento de 11,8%. Em termos de valores, o setor deve movimentar US$ 16,7 bilhões este ano.