Dólar tem pequena alta no dia seguinte a ato terrorista
Bolsa sobe 0,15% após reações institucionais a depredações

Da Agência Brasil

No dia seguinte ao ato terrorista na capital federal, o mercado financeiro teve reações limitadas. O dólar e a bolsa fecharam em pequena alta após as reações institucionais às depredações às sedes dos Três Poderes.

O dólar comercial encerrou esta segunda-feira (9) vendido a R$ 5,258, com alta de R$ 0,021 (+0,41%). A cotação enfrentou momentos de volatilidade, chegando a R$ 5,31 na máxima do dia, por volta das 12h, mas desacelerou ao longo da tarde.

No mercado de ações, o dia também foi marcado por pequenas correções. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 109.130 pontos, com avanço de 0,15%. O indicador oscilou bastante, alternando altas e baixas, mas conseguiu firmar a alta nos minutos finais de negociação.

Apesar da tensão em Brasília, os investidores entenderam que a reação forte das instituições democráticas e a prisão de cerca de 1,5 mil pessoas que ontem invadiram o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal evitaram uma crise política maior. Isso limitou o avanço da moeda norte-americana.

No cenário internacional, a reversão de expectativas ao longo do dia influenciou as bolsas de valores. No início do dia, os investidores acreditavam que números divulgados na semana passada, como a desaceleração na criação de empregos nos Estados Unidos, reduziriam as chances de o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) manter os juros altos por longo tempo.

Durante a tarde, no entanto, a percepção se inverteu, fazendo as bolsas norte-americanas caírem. O mercado externo adverso fez a bolsa brasileira desacelerar no fim da tarde e quase anular os ganhos registrados ao longo da sessão.

Dólar sobe para R$ 5,45 e fecha no maior valor desde julho
Bolsa cai 2,08% e atinge menor nível em quase 20 dias

Da Agência Brasil

Em mais um dia de nervosismo no mercado financeiro, o dólar subiu para o maior valor em quase seis meses e superou a barreira de R$ 5,40. A bolsa de valores caiu mais de 2% e chegou ao menor nível em pouco mais de duas semanas.

O dólar comercial encerrou esta terça-feira (3) vendido a R$ 5,452, com alta de R$ 0,092 (+1,72%). A cotação ficou abaixo dos R$ 5,40 durante toda a manhã, mas acelerou durante a tarde, principalmente após declarações do novo ministro da Previdência, Carlos Lupi, de que pretende rever a reforma do regime de aposentadorias de 2019.

A moeda norte-americana está no maior valor desde 22 de julho, quando tinha fechado a R$ 5,49. Desde 23 de dezembro, quando estava em R$ 5,16, a divisa subiu 5,54%.

No mercado de ações, o dia também foi marcado pela instabilidade. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 104.166 pontos, com queda de 2,08%. O indicador alcançou o menor nível desde 16 de dezembro.

O mercado está no aguardo de medidas do novo governo sobre a política econômica, o que fortalece a incerteza entre os investidores. A situação foi agravada pelo mercado internacional. Hoje, o dólar subiu perante as principais moedas internacionais em meio à espera da divulgação da ata da reunião mais recente do Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano).

Bolsa fecha em queda e dólar em alta no primeiro dia útil do governo
Ibovespa cai 3,06% e fecha com 106.376,02 pontos

Da Agência Brasil

O Ibovespa fechou em queda de 3,06% nesta segunda-feira (2), no primeiro pregão do ano. Índice de referência do mercado acionário brasileiro, ele fechou a 106.376,02 pontos. Nas últimas duas semanas do ano passado, acumulou alta de 6,7%.

Já dólar saltou frente ao real nesta segunda-feira, começando 2023 em alta. A moeda norte-americana à vista ganhou 1,52%, a R$ 5,3580 na venda, maior valorização diária desde 25 de novembro (+1,838%) e patamar de encerramento mais alto desde 28 de novembro (5,3645).

Os motivos para esse resultado são as desconfianças em relação ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.  Lula tomou posse no domingo prometendo revogar o teto de gastos, enquanto enfatizou o papel de empresas públicas, como Petrobras, no desenvolvimento do país e revogou atos que dão andamento à privatização de várias estatais.

Desagradaram também a prorrogação da desoneração dos combustíveis, que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, pediu ao governo anterior não estender, e a nomeação de profissionais sem muita experiência para comandar os bancos públicos.

Nesta segunda-feira, o ministro da Fazenda Fernando Haddad afirmou que o arcabouço fiscal a ser apresentado neste semestre pelo governo precisa ser confiável e demonstrar sustentabilidade das finanças públicas, e que não aceitará um resultado fiscal neste ano que não seja melhor do que a atual previsão de déficit de 220 bilhões de reais.

No entanto, a falta de detalhes sobre a configuração do próximo arcabouço fiscal do país continua sendo motivo de desconforto no mercado financeiro.

Bolsa sobe pelo terceiro dia na expectativa por PEC da Transição
Dólar fecha estável a R$ 5,20 após flutuar durante o dia

Da Agência Brasil

Em meio às expectativas pela votação em segundo turno da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição, a bolsa subiu pelo terceiro dia seguido. O dólar ficou estável, após flutuar ao longo do dia.

O índice Ibovespa, da B3, encerrou aos 107.433 pontos, com alta de 0,53%. Apesar da atenção em relação à PEC, o indicador foi beneficiado por ações de petroleiras e mineradoras, que subiram com a recuperação das commodities no mercado internacional. A bolsa está no maior nível desde o último dia 7.

O mercado de câmbio teve um dia de espera. O dólar comercial fechou esta quarta-feira (21) vendido a R$ 5,203, com queda de apenas 0,07%. A cotação iniciou o dia estável, chegou a cair para R$ 5,16 por volta das 10h30 e operou entre R$ 5,18 e R$ 5,21 a partir do fim da manhã.

Com o desempenho de hoje, a moeda norte-americana zerou a alta em dezembro. A divisa acumula queda de 6,69% em 2022.

Ainda repercutindo a aprovação da PEC em primeiro turno, ontem (20) à noite pela Câmara dos Deputados, os investidores aguardavam a votação em segundo turno, que só foi concluída após o fechamento do mercado. A moeda norte-americana oscilou ao longo do dia, ainda refletindo a redução da vigência da proposta para um ano.

A votação da PEC ajudou a descolar o dólar em relação ao mercado internacional. No exterior, a divisa operava em leve alta perante as principais moedas do planeta, na falta de novidades sobre a atuação do Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) sobre os juros básicos nos Estados Unidos em 2023.