Exposição mostra como seria Brasília desenhada por outros arquitetos
Projeto desenhado por Lúcio Costa foi o vencedor em 1957

 

Da Agência Brasil

Brasília como é; e Brasília como poderia ter sido. Essa é a reflexão que o público poderá fazer ao visitar, no Centro Cultural Três Poderes da capital federal, o Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, onde está em cartaz até 16 de dezembro a exposição Outra Brasília Nunca Mais – Uma Exposição em Realidade Aumentada.

Nela, estão os sete projetos finalistas que, entre 1956 e 1957, disputaram o Concurso Nacional da Novacap que definiu as linhas da cidade que Juscelino Kubitschek construiria nos anos seguintes.

As sete propostas urbanísticas para a construção de Brasília possibilitam, ao público, imaginar como seria o futuro, caso o projeto desenhado por Lúcio Costa, de uma cidade no formato de um avião, não tivesse vencido o concurso.

Brasília como é; e Brasília como poderia ter sido. Essa é a reflexão que o público poderá fazer ao visitar, no Centro Cultural Três Poderes da capital federal, o Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, onde está em cartaz até 16 de dezembro a exposição Outra Brasília Nunca Mais – Uma Exposição em Realidade Aumentada.

Nela, estão os sete projetos finalistas que, entre 1956 e 1957, disputaram o Concurso Nacional da Novacap que definiu as linhas da cidade que Juscelino Kubitschek construiria nos anos seguintes.

As sete propostas urbanísticas para a construção de Brasília possibilitam, ao público, imaginar como seria o futuro, caso o projeto desenhado por Lúcio Costa, de uma cidade no formato de um avião, não tivesse vencido o concurso.

Daldegan, que também é diretor, roteirista e cenógrafo, considera “feliz” a decisão do júri do concurso, que dividiu as cinco premiações com os sete planos finalistas. “Foi uma forma de contemplar os grandes nomes da arquitetura moderna brasileira”, disse ao lembrar que a proposta de Lúcio Costa “foi quase unanimidade entre o júri nacional e internacional”.

O curador lembra que, em 1987, todo o conjunto arquitetônico foi reconhecido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) como Patrimônio Cultural e Natural da Humanidade. “Foi reconhecido pelas relações entre as quatro escalas urbanas: a monumental, a residencial, a bucólica e a gregária, além de sua arquitetura inovadora.”

Brasília recebe Campus Party pela primeira vez

Nesta quarta-feira (14), a partir do meio-dia, os 4 mil campuseiros inscritos na primeira Campus Party realizada em Brasília, poderão ter acesso à arena onde ocorre o maior encontro de tecnologia do universo digital. Serão cinco dias com mais de 250 horas de programação sobre inovação, ciência, empreendedorismo e criatividade.

Participante usual do encontro em outras cidades, o analista de sistema José Roberto Pereira foi o primeiro campuseiro a retirar as credenciais desta edição. Para ele, o fato de ser na cidade onde mora gera ansiedade muito maior. “Como sempre vou ao encontro em São paulo e esta será a minha sexta edição, o fato de ser aqui em Brasília, na capital, bate aquela ansiedade. Por isso me esforcei para ser o primeiro”, conta.

O encontro reúne no Centro de Convenções Ulysses Guimarães uma estrutura com quatro palcos temáticos (principal, criatividade e entretenimento, Inovação e Ciência), duas áreas de workshops, um espaço para desafios, além de uma bancada com acesso à internet de alta velocidade ligada ao Ovini, um servidor central, que funciona como o coração da Campus Party.

A arena tem ainda um camping com 2,8 mil barracas para descanso dos inscritos entre as atividades “non stop”, que não param durante os cinco dias. José Roberto diz que dormir é uma das tarefas mais difíceis. “A gente tem um grito de guerra que é para deixar os campuseiros sempre acordados. É um grito que sempre vai ter um retorno, para informar que está acordado.”

Com o tema Feel the future (sinta o futuro), a edição pioneira prevê a participação de seis magistrais do universo tecnológico, que são especialistas como o cientista de dados Ricardo Cappra, a artista Ani Liu, o pai do software livre, Richard Stallman, o pesquisador Horst Hörtner, o consultor estratégico da Nasa (a agência espacial norte-americana), Matthew F. Reyes, e um dos criadores do encontro, Paco Ragageles.

Um fórum também debaterá as cidades inteligentes e humanas no futuro, além de diversos workshops e desafios, como o Hackatons, que reúne desenvolvedores em uma maratona de programação. Segundo José Roberto, as atividades de todas as edições da Campus Party são bastante completas, mas para ele a troca entre os participantes é o grande atrativo do encontro. “Vamos trocando informações, o que você não sabe o outro te ensina, o que você sabe você repassa para o outro, então, isso é uma grande família ali, a grande família Campus Party”.

A troca de conhecimento foi o que atraiu a estudante de administração Ana Maria Lisboa, que também garantiu a credencial para participar do encontro pela primeira vez. Embora não seja da área, ela já tinha lido algumas notícias sobre a Campus Party, mas imaginava que o encontro era para um público especializado. “Eu achava que era algo muito além da minha realidade, dos meus conhecimentos.”

Tem programação até para quem não conseguiu um dos 4 mil ingressos para a arena. A área open está preparada para receber 50 mil visitantes durante os cinco dias de encontro. Nela é possível experimentar simuladores, assistir às batalhas de robôs, campeonato de drones, além de visitar os espaço para trabalhos universitários inovadores, empreendedorismo e exposição de startups. “Quero sair daqui com muito conhecimento, quero aproveitar tudo ao máximo”, diz Ana Maria.