Muitas campanhas de saúde são instituídas anualmente a fim de conscientizar a população sobre a importância da realização de exames periódicos para, assim, aumentar as chances de tratamento graças ao diagnóstico precoce. Neste mês do fevereiro roxo – dedicado ao Alzheimer, Fibromialgia e Lúpus – contar com o apoio tecnológico na organização dessas ações é uma estratégia vital para aumentar sua assertividade. Principalmente, levando em consideração o forte risco que essas doenças podem causar no bem-estar físico e emocional daqueles acometidos.
Apesar de serem enfermidades bem diferentes entre si, todas apresentam como característica em comum o fato de serem patologias crônicas – demandando cuidados contínuos uma vez que não possuem cura. Dentre elas, dados divulgados pelo Ministério da Saúde mostram que cerca de 100 mil novos casos de alguma forma de demência são diagnosticados por ano, o que eleva a importância de sua descoberta cedo para aumentar a eficácia do tratamento dos sintomas e garantir uma melhor qualidade de vida para o paciente.
Neste cenário, a tecnologia é uma aliada indispensável para garantir a assertividade dessas campanhas, auxiliando desde o entendimento aprofundado sobre o público-alvo, até a manutenção dessa ação a longo prazo. Sua maior premissa deve ser a proatividade, entrando em contato periodicamente com as pessoas para relembrá-las sobre a realização de determinados exames, consultas que devem retornar, assim como alertar sobre os sintomas destas doenças e onde podem procurar a devida ajuda.
Uma grande dica para iniciar o planejamento destas campanhas é firmar parcerias com clínicas, postos e hospitais públicos e privados que costumam tratar estes pacientes. Além de terem um maior controle e conhecimento sobre o tema, sua ampla base de dados dará informações relevantes sobre estes perfis, os processos usuais de tratamento e remédios mais utilizados. Assim, ao entrarem em contato, terão uma maior certeza em conduzir a conversa conforme cada situação e o procedimento recomendado pelos órgãos oficiais.
Porém, ao contrário de outras campanhas ao longo do ano, o fevereiro roxo requer uma maior delicadeza na mensagem transmitida. O apelo deve ser mais sensível e o mais humanizado possível, uma vez que abordará doenças que não apresentam cura. Por isso, é recomendado contar com o apoio de agentes de voz humanoides, que abordem esses pacientes em um tom mais amigável e leve, os orientando da melhor maneira possível conforme cada caso.
Essa inteligência artificial é a segunda base na organização das campanhas de saúde, uma vez que apenas conseguirá atingir seu propósito mediante uma sólida base de dados dos pacientes. Com essas informações, o agente de voz pode ser desenvolvido de forma personalizada e não invasivo conforme cada doença, levando em conta que cada uma apresenta suas próprias demandas e cuidados a serem seguidos. No caso do Alzheimer, como exemplo, essa ferramenta precisa ser programada para oferecer a opção de conversar com o responsável pela aquela pessoa.
A longo prazo, a mesma essência da proatividade precisa ser mantida, principalmente nestas doenças do fevereiro roxo – considerando que estes e muitos outros pacientes podem permanecer com problemas de saúde por muitos anos, e precisarão realizar exames rotineiramente como forma de controle de piora de seu estado. Os agentes de voz devem criar recorrência na comunicação, preferencialmente em uma constância mensal para relembrá-los sobre qualquer exame que precisem fazer.
Todas as campanhas de saúde precisam ser desenvolvidas com a maior participação colaborativa possível, contando com os profissionais da área de saúde responsáveis por lidar com esses pacientes e aqueles dedicados a programar a IA para entrar em contato com as pessoas, carregando as características acima. Com o apoio tecnológico, essas ações conseguirão atingir seu público com forte eficácia e, assim, contribuir para o aumento de diagnósticos precoces que auxiliem no tratamento e na qualidade de vida dessas pessoas.