Brasil ultrapassa 650 mil casos de dengue
Ministério confirmou 94 mortes desde o início do ano

Da Agência Brasil

Os casos de dengue no país já chegam a 653.656, conforme a atualização desta segunda-feira (19) do painel de monitoramento de arboviroses do Ministério da Saúde. São 321,9 casos por grupo de 100 mil habitantes.

De acordo com os dados, foram 94 mortes em decorrência da doença e 438 óbitos estão em investigação.

As mulheres respondem pela maioria das infecções (55%), enquanto os homens registram 45%. A faixa etária dos 30 aos 39 segue na liderança de casos de dengue, seguida pelo grupo de 40 a 49 anos e pelo grupo de 50 a 59 anos.

O Distrito Federal registra, atualmente, o maior coeficiente de incidência (2.405,6 casos por 100 mi habitantes), seguido por Minas Gerais (936,1), Acre (622,4), Paraná (512,6) e Goiás (487,6). Em número de casos absolutos, Minas Gerais aparece em primeiro lugar  com 192.258 registros. Em seguida estão São Paulo (90.408), Distrito Federal (67.768), Paraná (58.660) e Rio de Janeiro (41.435).

Vacinação

A vacinação contra a dengue começou em pelo menos seis dos dez estados selecionados pelo Ministério da Saúde para receberem o lote inicial de 712 mil doses. A distribuição das vacinas contra a dengue para 315 municípios iniciou no dia 8 de fevereiro.

Segundo levantamento da Agência Brasil, a vacinação foi iniciada no Distrito Federal e em Goiás, duas das regiões com maiores índices de contaminação, e também nas capitais Campo Grande (MS), Salvador (BA), São Luís (MA) e Rio Branco (AC). Em Natal (RN) e João Pessoa (PB), a previsão de início da vacinação é nesta segunda-feira (19).

No estado de São Paulo, o município de Itaquaquecetuba, pertencente à região metropolitana de São Paulo e à do Alto Tietê, iniciou nesta segunda-feira (19) a vacinação.

O estado do Amazonas ainda não informou quando irá começar a imunização.

Rio de Janeiro passa de 1,3 mil casos confirmados de mpox
Outros 3.163 casos suspeitos foram descartados

Da Agência Brasil

O estado do Rio de Janeiro chegou a 1.330 casos confirmados de varíola dos macacos, ou mpox, nome recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Outros 3.163 casos suspeitos foram descartados e ainda há 321 em investigação, além de 149 apontados como prováveis, cujos testes foram inconclusivos ou o material não chegou a ser coletado, mas os sintomas são compatíveis com a doença.

Os dados constam no painel do Centro de Informações Estratégicas e Resposta de Vigilância em Saúde (CIEVS), da Secretaria de Estado de Saúde (SES). A região metropolitana 1 (capital e baixada fluminense) concentra 84,36% dos casos, com um total de 1.122. Já a região metropolitana 2 (Niterói, São Gonçalo, Maricá e Itaboraí) tem 10,53%, ou 140 casos.

Histórico e sintomas

Os dois primeiros registros de mpox no Rio de Janeiro ocorreram na semana epidemiológica 24, de 11 a 17 de junho de 2022, e tiveram um aumento acentuado, chegando ao pico de 150 casos na semana 31, entre 30 de julho e 5 de agosto. Desde setembro os registros vêm caindo significativamente, com menos de 50 casos por semana, e nas duas últimas semanas do ano foram registrados dois casos em cada.

Os sintomas mais comuns entre os casos confirmados são: lesões espalhadas pela pele (em 1.123 pacientes); febre de início súbito (757 pacientes); lesão genital (570 pessoas); adenomegalia ou linfonodos, conhecidos como ínguas (542 registros); cefaléia ou dor de cabeça (505 pessoas); e astenia ou fraqueza (379 pacientes).

Entre os casos que tiveram a confirmação da forma de transmissão, 35,41% ocorreu por contato sexual. Outros 2,71% tiveram comprovadamente contato com casos de mpox.

Em novembro, a OMS recomendou que seja adotado mundialmente o nome de mpox para a doença, para evitar conotações racistas relatadas por diversos grupos. O atual nome foi criado após o vírus ser descoberto em macacos, em 1970.

Casos suspeitos de varíola dos macacos sobem para 49 no estado do Rio
Dezesseis já foram confirmados

 

Da Agência Brasil

A Secretaria de Saúde do Rio informou há pouco que, até este domingo (3), o número de casos suspeitos de varíola dos macacos (monkeypox) notificados no estado subiu para 49. Até a última sexta-feira (1º), eram 39 casos notificados da doença.

Dos 49 casos, 16 foram confirmados, sendo dez pacientes no município do Rio, incluindo o que veio de Londres, Inglaterra, para a capital; três em Maricá, na Região dos Lagos; um em Queimados, residente em Portugal, e um em Nova Iguaçu, ambos municípios da Baixada Fluminense; e um em Niterói, região metropolitana do Rio, que veio da Inglaterra. Dez casos seguem em investigação e 23 foram descartados.

Os casos confirmados e suspeitos são monitorados diariamente pela Secretaria de Saúde e pelas equipes de Vigilância em Saúde dos municípios, informou o órgão, por meio da assessoria de imprensa.

A secretaria lembrou, entretanto, que embora a doença tenha sido identificada pela primeira vez em macacos, o surto atual não tem relação com esses animais.

Em São Paulo, 80% dos casos de covid-19 são causados pela Ômicron
Das 105 amostras analisadas, 85 foram causadas pela nova cepa

 

Da Agência Brasil

Dados do Instituto Butantan mostram que 80,95% dos diagnósticos de covid-19 na capital paulista são causados pela variante Ômicron. Das 105 amostras analisadas pelo Instituto, 20 (19,4%) foram positivas para variante Delta e 85 (80,95%), para a Ômicron.

Segundo a prefeitura, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) tem intensificado as ações de monitoramento e disponibilizado testes rápidos de covid-19 para pacientes com sintomas gripais.

A secretaria orienta que os indivíduos mantenham as medidas de etiqueta respiratória, como uso de máscaras e álcool em gel, cobrir a boca e nariz quando tossir ou espirrar e lavar as mãos imediatamente após contato com secreções respiratórias.