Número de mortes por covid-19 no país se aproxima de 2 mil
Número de infectados totaliza 30.425

Em meio à troca de comando, o Ministério da Saúde divulgou hoje (16) novo balanço de casos confirmados e óbitos relacionados ao novo coronavírus. Os óbitos totalizaram 1.924, enquanto as pessoas infectadas chegaram a 30.425.

O número de mortes é 10% superior ao divulgado ontem (15), quando foram contabilizadas 1.736 mortes. Nas últimas 24 horas, 188 pessoas morreram, menos do que nos dois dias anteriores, quando foi batido o recorde de 204 novas mortes.

O total de casos confirmados hoje marcou um aumento de 7% em relação ao de ontem (15), quando foram registrados 28.320 casos confirmados. O número de novos casos confirmados nas últimas 24 horas foi de 2.105, menos do que os 3.058 anunciados ontem.

São Paulo concentra o maior número de óbitos (853), quase três vezes o número do segundo colocado, o Rio de Janeiro (300). Os estados são seguidos por Pernambuco (160), Ceará (124) e Amazonas (124).

Além disso, foram registradas mortes no Paraná (41), Maranhão (37), Minas Gerais (33), Bahia (30), Santa Catarina (29), Pará (24), Paraíba (24), Rio Grande do Norte (20), Rio Grande do Sul (19), Espírito Santo (22), Distrito Federal (20), Goiás (16), Piauí (oito), Amapá (sete), Alagoas (cinco), Mato Grosso do Sul (cinco), Mato Grosso (cinco), Acre (cinco), Sergipe (quatro), Roraima (três), Rondônia (três) e Tocantins (um).

A taxa de letalidade do país ficou em 6,3%, mesmo índice registrado ontem.

País tem 3.058 casos de covid-19 em um dia e total sobe para 28.320
Número de mortes aumentou para 1.736, mostra balanço

O Brasil bateu recorde de casos confirmados do novo coronavírus (covid-19) em um dia. De acordo com a atualização dos números divulgada pelo Ministério da Saúde, nesta quarta-feira (15), foram registrados 3.058 casos de infecção pelo novo coronavírus, totalizando 28.320. O número de mortes em 24 horas foi de 204, totalizando 1.736 óbitos em todo o país.

O aumento no número de casos foi de 12% em relação ao dia de ontem (14), quando foram contabilizados  25.262, e de 27% em relação a segunda-feira (13), quando o balanço do Ministério da Saúde indicava 22.169 pessoas infectadas.

Já o número de óbitos subiu 13% em relação a ontem, quando o país contabilizava 1.532 mortes. Na comparação com segunda-feira, quando eram 1.223 óbitos, representou uma elevação de 42%.

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, participou de entrevista coletiva ao lado de outros representantes da pasta para falar sobre as ações de enfrentamento à covid-19 e detalhar os dados sobre a doença no país.

Números nos estados

São Paulo concentra o maior número de óbitos (778), com três vezes o número do segundo colocado, o Rio de Janeiro (265). Os estados são seguidos por Pernambuco (143), Ceará (116) e Amazonas (106).

Além disso, foram registradas mortes no Paraná (38), Maranhão (34), Minas Gerais (30), Santa Catarina (28), Bahia (27), Pará (21), Paraíba (21), Rio Grande do Norte (19), Rio Grande do Sul (19), Espírito Santo (18), Distrito Federal (17), Goiás (15), Piauí (oito), Amapá (sete), Alagoas (cinco), Sergipe (quatro), Mato Grosso do Sul (quatro), Mato Grosso (quatro), Acre (três), Roraima (três), Rondônia (duas) e Tocantins (uma).

A taxa de letalidade do país ficou em 6,1%, mesmo índice registrado ontem.

Perfil das vítimas

Em relação ao perfil das vítimas dos óbitos em decorrência da covid-19, 60% são homens e 40%, mulheres. Pessoas acima de 60 anos representam 73%. A participação dessa faixa etária, considerada de risco, diminui. Há duas semanas era de cerca de 90%.

Entre as pessoas que morreram, 73% possuíam alguma doença, condição denominada pelos médicos de “fator de risco”. Do total de mortos, 502 tinham algum problema no coração, 508 estavam com diabetes, 152 apresentavam alguma complicação respiratória (pneumopatia) e 119 possuíam alguma condição neurológica.

As hospitalizações em razão da covid-19 chegaram a 6.634. Segundo o Ministério da Saúde, 21.746 pessoas hospitalizadas com Síndrome Aguda Respiratória Grave (SRAG) ainda estão tendo a causa investigada. Outras 13.232 possuem essa condição, em uma categoria definida pelo Ministério como “SRAG não especificado”.

Equipamentos

O ministro Mandetta comentou ainda as dificuldades no abastecimento de equipamentos de proteção individual e de aparelhos como ventiladores e respiradores. Ele voltou a reclamar do fato de que o maior fornecedor de insumos, a China, fechou as exportações durante fevereiro e boa parte do mês de março.

Mandetta acrescentou que já foram realizados diversos repasses a estados e municípios e que linhas de pesquisa sobre formas de tratamento estão sendo financiadas e em andamento.

Sobre a previsão para os próximos meses, o ministro ponderou que as autoridades ainda estão “conhecendo o vírus” e que a resposta não vai extinguir a pandemia “da noite para o dia”.

O secretário executivo da pasta, João Gabbardo dos Reis, informou que hoje chegaram 159 respiradores e 300 mil máscaras para profissionais de saúde, adquiridos pela fábrica Suzano. Além disso, as lojas Americanas vão custear o transporte de 15 milhões de unidades de máscaras da China.

Covid-19: Alemanha prepara alívio gradual das restrições
O país é o quarto com maior número de casos da infecção

A Alemanha é o quarto país com mais casos do novo coronavírus. No entanto, o número de mortes não se aproxima da realidade vivida em países como a Itália, Espanha, França, o Reino Unido ou os Estados Unidos. Nas últimas 24 horas, foram registrados 2.866 novos casos e mais 315 mortes. A chanceler Angela Merkel anunciou, nessa quarta-feira (15), a reabertura parcial de alguns espaços comerciais na próxima semana e o regresso gradual às aulas, a partir do início de maio. Ela lembrou, no entanto, que o sucesso do país em conter o vírus é “frágil”, e que a população deve usar máscaras e manter o distanciamento tanto quanto possível. Eventos desportivos e concertos vão ficar suspensos até setembro. No total, há confirmação de pelo menos 130.583 casos e 3.569 óbitos. A França, por exemplo, tem praticamente o mesmo número de casos confirmados da infecção pelo novo coronavírus, mas 17.188 mortes. A maior economia da União Europeia tenta, nas próximas semanas, uma retomada progressiva de alguma normalidade. Em entrevista, a chanceler alemã anunciou a reabertura de alguns espaços comerciais até 800 metros quadrados a partir de segunda-feira (20). As escolas deverão começar a reabrir a partir de 4 de maio, com prioridade para os alunos que frequentam os últimos anos do ensino primário e secundário. Prevê-se também que os cabeleireiros possam abrir nessa data, assim como os locais de revenda de automóveis, lojas de bicicletas e livrarias. Angela Merkel alertou que o sucesso alemão é débil e pode desfazer-se. “Estamos avançando em pequenos passos. Esta é uma situação frágil em que é necessário ter extrema precaução, não exuberância”, afirmou.

Máscaras

Ela recomendou o uso de máscara nos transportes públicos e nas idas às compras e ainda a manutenção da distância mínima de um metro e meio. Continuam proibidos eventos e grandes aglomerações,como cerimônias religiosas. Cafés, restaurantes, bares e cinemas também vão continuar fechados. Concertos, festivais e eventos desportivos ficarão interditados pelo menos até 31 de agosto. Há, no entanto, a possibilidade de disputar os jogos da primeira liga de futebol alemã a portas fechadas. O controle das fronteiras alemãs com a Áustria, Suíça, França, Luxemburgo e a Dinamarca continua também em vigor pelo menos até o início de maio.  Está prevista nova comunicação ao país no próximo dia 30 de abril.

Idosa de 97 anos se cura de Covid-19 em São Paulo
Paciente é a brasileira mais velha a vencer a doença

Maria Helena Reis (filha da paciente), Ludhmila Hajjar, médica da paciente, Gina Dal Colleto (paciente), Maria Luisa do Nascimento Moura, infectologista e Paulo Hoff do Hospital Vila Nova Star

 

Da Redação

Uma idosa de 97 anos recebeu alta do Hospital Vila Nova Star, da Rede D’Or São Luiz, neste domingo (12/04) após ser curada do novo coronavírus (Covid-19). A paciente Gina Dal Colleto é a única viva de uma família de origem italiana de 11 irmãos e mora sozinha em Santos (SP).

Mesmo com quase um século de vida, Gina tem uma rotina bastante ativa e gosta de passear, fazer compras e cozinhar. Tem seis netos e cinco bisnetos.

A paciente foi internada no dia 1 de abril, após apresentar alguns sintomas, como tosse e confusão mental. O diagnóstico revelou Influenza e Covid-19 e a nonagenária foi colocada no oxigênio na UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Liberada da internação, Gina voltou para casa sob elogios dos profissionais do Hospital, que se emocionaram com a vitória.