Netflix faz novo corte, desta vez de 300 pessoas
Demissões envolvem principalmente funcionários nos Estados Unidos

 

Por Bloomberg


A gigante do streaming Netflix demitiu 300 funcionários enquanto busca controlar os custos em meio ao crescimento desigual do número de assinantes. Os desligamentos estão em toda a empresa, com os trabalhadores mais afetados baseados nos Estados Unidos. A notícia foi divulgada pela primeira vez na “Variety”.
O corte é duas vezes maior do que o realizado no mês passado pela companhia.


“Enquanto continuamos a investir significativamente no negócio, fizemos esses ajustes para que nossos custos estejam crescendo de acordo com nosso crescimento mais lento de receita”, afirmou um porta-voz da Netflix por e-mail. “Somos muito gratos por tudo o que eles fizeram pela Netflix e estamos trabalhando duro para apoiá-los nessa difícil transição”, acrescentou, referindo-se aos funcionários dispensados.

A Netflix está reformulando suas operações após 200 mil assinantes terem deixado a plataforma no primeiro trimestre de 2022, abalando o modelo de receita baseado em assinatura da empresa. As dificuldades afetaram o preço das ações da companhia e prejudicaram o moral dos trabalhadores. Além das demissões em maio, a Netflix também dispensou alguns profissionais contratados e a equipe editorial de seu site Tudum em abril – parte de um corte no orçamento de marketing.

Os problemas com queda de assinantes da Netflix ocorreram após um aumento de preço em janeiro. Além disso, a empresa está enfrentando uma concorrência acirrada com conteúdo de streaming da Amazon, Disney e Hulu, todos com crescimento de assinaturas recentemente.

General que chefia Itaipu pede demissão
João Francisco Ferreira assumiu o comando da Binacional em abril de 2021 no lugar do também general Joaquim Silva e Luna

 

Por Robson Rodrigues, do Valor

O diretor-geral da usina hidrelétrica de Itaipu Binacional, general da reserva João Francisco Ferreira, pediu demissão nesta terça-feira (25). Há rumores de que o cargo dele estaria sendo negociado pelo “centrão” e Ferreira se antecipou para evitar desgaste. O nome do substituto ainda tem que ser avaliado pelo Conselho da Eletrobras.

O anúncio foi feito hoje aos assessores, assistentes e diretores. Ferreira está reticente e prefere não ficar durante o período de transição porque, segundo ele, não vê mais sentido em despachar e tomar decisões sabendo que não vai ficar.

Ele anunciou também a saída dos três assessores que vieram com ele: o coronel Robson Rodrigues de Oliveira, o coronel Aloisio Lamim e o major Washington Vasconcelos Santana.

Ferreira assumiu o comando da Binacional em abril de 2021 no lugar do também general Joaquim Silva e Luna, que ocupou o cargo por dois anos e hoje está na presidência da Petrobras por indicação do presidente Jair Bolsonaro.

Em 2023, quando o Tratado de Itaipu completar 50 anos, está prevista a revisão do Anexo C, que estabelece as bases financeiras e de prestação de serviços de eletricidade de Itaipu. A negociação entre brasileiros e paraguaios ocorrerá no mesmo ano em que a empresa quitará todas as dívidas contraídas para a construção da usina.

 

Trump demite secretária de Justiça interina

Trump demonstrou que não que discordâncias dentro do governo

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, demitiu na noite dessa segunda-feira (30) a secretária de Justiça interina dos Estados Unidos, Sally Yater.  Ela foi afastada poucas horas depois de ter se pronunciado e orientado o Departamento de Justiça a não atuar em defesa das ordens executivas sobre imigrantes e refugiados, emitidas por Donald Trump.

Em um comunicado, a Casa Branca informou a demissão de Sally Yater, que ocupava o cargo interinamente e havia sido escolhida ainda na gestão de Barack Obama. A demissão segundo o governo foi pela “recusa em cumprir uma ordem designada para proteger aos cidadãos do país”.

A nova designada interina, segundo o comunicado, será Dana Boente. A Secretaria de Justiça está a cargo de um secretário interino enquanto espera a confirmação pelo Senado do nome de Jeff Sessions, escolhido por Donald Trump.

A orientação de Sally havia sido divulgada nessa segunda-feira. Em uma carta, ela orientou os advogados do Departamento de Justiça a não participarem da defesa legal das ordens executivas  emitidas por Trump sobre imigrantes e refugiados.

“Até agora não estou convencida de que a defesa [das ordens executivas] seja nossa responsabilidade e também não estou convencida sobre a legalidade dos decretos”, escreveu.

Já existem processos na Justiça nas instâncias dos Estados que desafiaram o decreto de Donald Trump, entre eles Virginia, Nova York, Massachusetts, Califórnia e Washington e há decisões já julgadas em primeira instância que bloqueiam a validade dos decretos emitidos pela Casa Branca.

No Twitter Donald Trump se queixou dos democratas no Congresso, ainda que eles sejam minoria. “Os democratas estão atrasando a posse das minhas escolhas para o gabinete, por razões puramente políticas”, escreveu.