Hydroplan-EB celebra 25 anos utilizando o agro em favor do meio ambiente
Empresa se dedica às soluções para agricultura que protegem o ecossistema

De acordo com a Lei 12.651/2012, todo imóvel rural deve manter uma área com cobertura de vegetação nativa, a título de Reserva Legal. Essa porção corresponde ao mínimo de 20% do território, dado que coloca o setor agrícola brasileiro em destaque, uma vez que é o único país a exigir tal percentual. A condição visa a conservação da biodiversidade, visando a proteção da fauna e da flora nativas.

Nesse panorama, cada vez mais empresas têm procurado alternativas para realizar o regime agrícola de forma mais sustentável. Esse é o caso da Hydroplan-EB, marca nacional que atua há 25 anos no mercado de agronegócios com foco na preocupação ambiental.

A marca foi fundada em 1999 e trabalha no fornecimento de Polímeros, Óleos Essenciais e Fertilizantes Especiais para o plano agrícola. Seu surgimento partiu de um gel para plantio, classificado como polímero superabsorvente. Ao ter acesso ao composto, a equipe vislumbrou uma oportunidade de negócio sustentável, que levou a origem da empresa.

Como o polímero ainda era totalmente desconhecido em território nacional, a empresa enxergou na ocasião o momento ideal para desenvolver um negócio voltado ao ramo, dando origem à Hydroplan-EB. Paralelamente, ao sentir a necessidade do mercado, a marca desenvolveu técnicas exclusivas para utilização do produto.

“Escolhemos a defesa da natureza. Por isso, completamos 25 anos no ramo agro, com expectativas cada vez maiores de crescimento”, afirma Francisco Carvalho, um dos representantes da marca. “Através de produtos que trazem economia de água, fertilizantes e óleos essenciais, temos certeza de estarmos antenados com a realidade. Nosso sucesso é baseado em sustentabilidade”, completa o especialista.

A junção da idealização do método de aplicação à fabricação do produto no país, levou a Hydroplan-EB a um patamar elevado, tornando-a referência no campo agrícola do Brasil. Essa ascensão foi o início de um processo de expansão, em 2011, que levou a marca a amplificar e diversificar seu portfólio através do fornecimento de itens para outros segmentos agrícolas.

Nesse período, foi desenvolvido o primeiro produto à base de óleos essenciais, o Pro Lyks, como também o primeiro fertilizante, Pro HN. Ambos desenvolvidos a partir de elementos naturais. Esses compostos referenciam o pilar da marca que foca seu crescimento em paralelo à preocupação ambiental.

A utilização desse tipo de produto oferece uma alternativa consciente em comparação aos convencionais. Por serem derivados de plantas, apresentam baixa toxicidade e consequências benéficas para o biossistema.

“Temos como objetivo ampliar a gama de ofertas com mais itens que favoreçam a performance do agronegócio de forma sustentável ao ecossistema”, finaliza Carvalho.

Paraná terá ecossistema de inovação para empresas de saúde e genética
Formalização do Vale do Genoma está sendo articulada pelo Governo do Estado

 

Da Agência de Notícias do Paraná

O Governo do Paraná articula a formalização do Vale do Genoma, um polo de startups voltado para saúde e genética. Pioneiro no Brasil e no mundo, o projeto será instalado em Guarapuava, no Centro-Sul do Estado, baseado em um modelo de coopetição – conceito organizacional que alia a cooperação à competição, favorecendo o crescimento de segmentos empresariais e profissionais.

Na prática, a iniciativa consiste na estruturação de um ecossistema de inovação inédito de genômica e inteligência artificial aplicada à saúde, com foco na geração de negócios entre startups e outras empresas, contemplando também as áreas da agricultura e agropecuária. O intuito é desenvolver soluções inovadoras, considerando tendências tecnológicas e conhecimento científico, mediante a participação de pesquisadores e membros da comunidade acadêmica.

O superintendente de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, Aldo Nelson Bona, ressalta o avanço das pesquisas sobre sequenciamento genético em seres humanos e no segmento da agropecuária. “As ações paranaenses empreendidas no campo do genoma devem contribuir para uma medicina de precisão e para o avanço da pesquisa em torno da produção agrícola e da pecuária”, avalia.

A Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) integra a Rede de Estudos Genômicos do Paraná, instituída no âmbito do Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação em Genômica (Napi Genômica). A instituição de ensino superior lidera os estudos em torno dessas linhas de pesquisa, desenvolvendo metodologias aplicadas ao diagnóstico e prevenção de doenças de base genética, inclusive a Covid-19, causada pelo novo coronavírus, além de doenças oncológicas.

Para o coordenador do curso de Medicina da Unicentro, médico e professor David Livingstone Figueiredo, o principal desafio é transformar a tecnologia em produtos com vantagem competitiva no mercado. “A ideia é converter a produção científica e tecnológica em soluções mercadológicas, ou seja, viabilizar a aplicação das pesquisas genômicas em forma de produto comercial. Para tanto, vamos montar uma estrutura que possa, ao mesmo tempo, incubar, acelerar e capitalizar startups”, afirma.

O professor David também preside o Instituto para Pesquisa do Câncer (Ipec) e coordena as articulações institucionais para viabilização do Vale do Genoma. “Vamos continuar avançando no desenvolvimento de metodologias aplicadas ao diagnóstico e à prevenção de doenças de base genética, porém agora em um ecossistema inovador, que vai congregar todos os horizontes do conhecimento”, conclui o médico.

FORMALIZAÇÃO – O superintendente Aldo Bona e o professor David se reuniram nesta semana para discutir detalhes da formalização do Vale do Genoma. O encontro remoto teve a participação do prefeito de Guarapuava, Celso Fernando Góes, e do presidente da Fundação Araucária de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Paraná, Ramiro Wahrhaftig, além de pesquisadores do Napi Genômica e de representantes de startups, empresas e instituições parceiras.

PESQUISAS – Cerca de 200 pesquisadores e 14 instituições de ensino superior integram a Rede de Estudos Genômicos do Paraná, posicionando o Estado como uma referência na pesquisa genética. Os pesquisadores desenvolvem metodologias de análise em escala genômica aplicadas ao diagnóstico de doenças genéticas, em especial as doenças oncológicas.