Atividade econômica caiu 7% em abril, estima FGV
Queda recorde na série histórica é em relação ao resultado de março

Da Agência Brasil

O impacto da pandemia do novo coronavírus fez com que a atividade econômica brasileira tivesse uma retração de 7% em abril, estima o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV), que divulgou hoje a primeira prévia do Índice de Atividade Econômica (IAE). A queda recorde na série histórica é em relação ao resultado de março, mês que já havia sofrido de forma menos intensa os reflexos da paralisação econômica, com um recuo de 4,6% ante fevereiro.

Em relação a abril de 2019, a economia teve um tombo de 10,9%, que também é recorde. Se considerado o trimestre fevereiro/março/abril, houve uma queda de 5% em relação aos três meses encerrados em janeiro. Quando comparado ao mesmo período de 2019, o trimestre encerrado em abril teve um recuo de 3,7%.

Os resultados negativos foram disseminados nas atividades industriais e de serviços, que tiveram as maiores quedas interanuais desde o início da medição, em 2000. A indústria da transformação, o comércio e os transportes foram alguns dos setores que tiveram em abril seus piores resultados mensais.

Seminário de saúde vai debater os desafios e cenários do setor

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Expor a visão dos principais atores na área de Gestão em Saúde sobre os desafios e novos cenários para o setor. Essa é a proposta do Seminário Economia da Saúde, que a Fundação Getúlio Vargas (FGV) promove no dia 29 de novembro. Entre os nomes confirmados estão o do diretor da OPTIONS Consultoria & Gestão, José Carlos Abrahão, que também já foi presidente da Confederação Nacional de Saúde diretor-presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS); Denizar Vianna, Secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde; Edmar José Alves dos Santos, Secretário de Saúde do Estado do Rio de Janeiro; Enrico De Vettori, sócio líder da Deloitte do Brasil; Fernanda de Negri, coordenadora do Centro de Pesquisa em Ciência, Tecnologia e Sociedade do Ipea; André Medici, Economista sênior do Banco Mundial; Tania Furtado, Coordenadora Gestão de Saúde FGV e Rubens Penha Cysne, Diretor da FGV EPGE. Inscrições no https://evento.fgv.br/economiadasaude/.

Serviço
Seminário Economia da Saúde
Data: 29/11/19
Horário: 9h às 13h
Local: Fundação Getúlio Vargas – Praia de Botafogo, 190, Botafogo – Rio de Janeiro

Confiança do comércio recua em setembro

O Índice de Confiança do Comércio, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), recuou 1,5 ponto de agosto para setembro deste ano. Com o resultado, o indicador caiu para 97,2 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos.

A confiança dos empresários caiu em oito dos 13 segmentos do comércio pesquisados. A piora do índice foi provocada pelo recuo do Índice de Situação Atual, que mede a confiança no momento presente e que caiu 3,6 pontos, passando para 92,1 pontos, depois de duas altas consecutivas.

Já o Índice de Expectativas, que mede a confiança dos empresários no futuro, avançou 0,7 ponto e atingiu 102,5 pontos.

De acordo com o pesquisador da FGV, a expectativa para os próximos meses é de recuperação gradual do setor, impulsionada pela liberação dos recursos do FGTS e pelas melhoras, ainda que moderadas, da confiança dos consumidores e do mercado de trabalho.

Apesar do resultado negativo de setembro, a média do índice de confiança no terceiro trimestre ficou 3,3 pontos acima do segundo trimestre. A média móvel trimestral subiu 1,3 ponto.

Índice que reajusta aluguel registra deflação na segunda prévia de setembro

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), usado no reajuste dos contratos de aluguel, registrou deflação (queda de preços) de 0,28% na segunda prévia de setembro deste ano.

A taxa é maior que a da segunda prévia de agosto, quando o IGP-M teve uma deflação mais intensa, 0,68%. Os dados foram divulgados hoje (18) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Com o resultado da segunda prévia de setembro, o IGP-M acumula inflação de 3,80% no ano e de 3,08% em 12 meses.

Segundo a FGV, alta da taxa da prévia de agosto para setembro foi provocada pelo aumento de dois subíndices. A taxa de inflação do Índice Nacional do Custo da Construção subiu de 0,15% na segunda prévia de agosto para 0,67% na segunda prévia de setembro.

Já a deflação do Índice de Preços ao Produtor Amplo, que mede o atacado, teve uma deflação mais moderada no período. Se na prévia de agosto registrou queda de preços de 1,11%, em setembro a deflação ficou mais moderada (-0,52%).

Por outro lado, o Índice de Preços ao Consumidor, que mede o varejo, teve queda na taxa, ao passar de uma inflação de 0,21% em agosto para uma deflação de 0,05% em setembro.