Mercado financeiro prevê inflação de 7,96% para 2022
Boletim Focus projeta PIB de 1,51% este ano

 

Da Agência Brasil

O mercado financeiro prevê, para 2022, uma inflação de 7,96%, percentual projetado para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) pelo Boletim Focus, divulgado hoje (8) pelo Banco Central. O número está abaixo das projeções apresentadas há uma semana (8,27%) e há quatro semanas (8,89%). 

O Boletim Focus é uma publicação semanal que reúne a projeção de cerca de 100 instituições do mercado para os principais indicadores econômicos do país. Para 2023, a expectativa de inflação subiu para 5,01%. É a 13ª alta seguida.

Há uma semana, o mercado previa uma inflação de 4,91% para o próximo ano; e há quatro semanas este percentual (IPCA) estava em 4,39%. Já para os anos 2024 e 2025, as previsões inflacionárias se mantiveram estáveis em 3,25% e 3%, respectivamente.

PIB

Com relação ao Produto Interno Bruto (PIB, a soma dos bens e dos serviços produzidos no país), o Boletim Focus desta semana aumentou em 0,01 ponto percentual a previsão para 2022, passando do 1,50% projetado há uma semana para 1,51%. Há quatro semanas, o cálculo estava em 1,2%.

O PIB estimado para 2023 ficou estável na comparação com a semana passada: 0,5%. Há quatro semanas,  estava em 0,76%. Para 2024, a estimativa apresentada hoje é de 1,81%. Há uma semana era de 1,8%; e há quatro semanas, 2%. Para 2025, a previsão para o PIB se mantém estável em 2% há 34 semanas.

Taxa de juros

O mercado financeiro manteve também estável – em 13,75%, igual ao previsto há uma semana – a estimativa para a taxa básica de juros, a Selic, de 2022. Há quatro semanas, a previsão era de 13,25% para o fechamento do ano.

Já para 2023, a expectativa é de uma taxa de 10,5%. Há uma semana, estimava-se que o ano fecharia com uma Selic em 10,25%; e há quatro semanas, 9,75%. Para 2024 e 2025, as previsões se mantém estáveis, na comparação com a semana passada, em 7,75% e 7,5% ao ano, respectivamente.

Dólar

A estimativa para a cotação do dólar ao final do ano apresentou ligeira queda na comparação com a semana passada, caindo de R$ 5,10 para R$ 5,09; e de alta, na comparação com as expectativas apresentadas há quatro semanas, quando a previsão era de que a moeda norte-americana fecharia o ano com uma cotação de R$5,05.

De acordo com o Focus, o dólar fechará 2023 cotado a R$ 5,10 – o mesmo valor da semana anterior. Há quatro semanas, a expectativa era de que a moeda apresentaria a cotação de R$ 5,05 ao final do próximo ano.

O boletim projeta, para 2024, uma cotação de R$ 5,07, valor ligeiramente inferior ao estimado há uma semana (R$ 5,08); e acima dos R$ 5,04 de quatro semanas anteriores. Para 2025, a estimativa é de uma cotação de R$ 5,15 para a moeda norte-americana, mesmo valor  visto no boletim da semana passada. Há quatro semanas, a cotação projetada estava em R$ 5,10.

Inflação da construção sobe para 2,81% em junho
Em maio, ela foi de 1,49%, revela pesquisa da FGV

 

Da Agência Brasil

O Índice Nacional de Custo da Construção-M (INCC-M), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), registrou inflação de 2,81% em junho deste ano. Ela é superior ao valor de maio (1,49%) deste ano e maior que os 2,30% de julho de 2021.

Com o resultado, o INCC-M acumula inflação de 7,20% no ano e de 11,75% em 12 meses. Em julho de 2021, o INCC-M acumulado em 12 meses era de 16,88%.

Em junho deste ano, a taxa relativa a materiais, equipamentos e serviços ficou em 1,40%, abaixo do 1,55% de maio. Já o subíndice da mão de obra chegou a 4,37% em junho, ante 1,43%, em maio.

Inflação oficial cai para 0,47% em maio, diz IBGE
Maior impacto para inflação do mês veio do setor de transportes

 

Da Agência Brasil

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, ficou em 0,47% em maio , taxa inferior ao 1,06% de abril deste ano e ao 0,83% de maio do ano passado. Os dados foram divulgados hoje (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com o resultado de maio, o IPCA acumula taxa de 4,78% no ano. Em 12 meses, a inflação acumulada é de 11,73%, abaixo dos 12,13% registrados no mês anterior. O índice acumulado em 12 meses segue, pelo nono mês consecutivo, acima de 10%.

O maior impacto para a inflação do mês veio dos transportes, que subiram1,34%, devido principalmente à alta de 18,33% no preço das passagens aéreas. Os combustíveis tiveram variação de preços de 1%, abaixo da alta de 3,20% do mês anterior.

O segundo maior impacto no mês veio da saúde e cuidados pessoais, com inflação de 1,01%. Os produtos farmacêuticos, que tiveram alta de preços de 2,51% no período, foram, junto com as passagens aéreas, o item que mais pesou no IPCA de maio.

Os alimentos tiveram inflação de 0,48%, bem abaixo dos 2,06% do mês anterior. Alguns itens tiveram queda de preços, como tomate (-23,72%), batata-inglesa (-3,94%) e cenoura (-24,07%). Apesar disso, alguns produtos tiveram alta, como leite longa vida (4,65%) e cebola (21,36%).

O vestuário teve inflação de 2,11% e foi o grupo de despesas com maior alta de preços no mês. Habitação foi o único grupo com deflação (queda de preços) de -1,70%.

Inflação medida pelo IGP-10 sobe para 2,48% em abril
Taxa é superior à de março, de 1,18%

 

Da Agência Brasil

O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV)registrou inflação de 2,48% em abril deste ano, taxa superior ao 1,18% do mês anterior. Com o resultado, o IGP-10 acumula taxas de inflação de 7,63% no ano e de 15,65% em 12 meses.

De acordo com a FGV, em abril do ano passado o índice registrava inflação de 1,58% no mês e acumulava taxa de 31,74% em 12 meses.

A alta da taxa de março para abril foi puxada pelos três subíndices que compõem o IGP-10. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede o atacado, subiu de 1,44% em março para 2,81% em abril.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC)que mede o varejosubiu de 0,47% para 1,67% no período. Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) passou de 0,34% para 1,17%.