Fundadora e sócia da M2 Cloud palestra sobre a transformação do mercado de trabalho por meio da Inteligência Artificial, durante a Rio Innovation Week

Grazielle Viana. (Foto: Divulgação)

A Rio Innovation Week, uma das maiores feiras de tecnologia e inovação da América Latina, receberá a fundadora e sócia da M2 Cloud & Security, Grazielle Viana, para uma palestra sobre o futuro do trabalho na era da inteligência artificial. No dia 16/08, sexta-feira, às 11h, no Palco B09 – ARMAZÉM 3 do Pier Mauá, Grazielle abordará o tema “O Potencial da Inteligência Artificial para Transformar o Mercado de Trabalho na Sociedade 5.0”.

Com mais de 20 anos de experiência no mercado de tecnologia, Grazielle Viana trará uma visão precisa sobre como a inteligência artificial está remodelando o mercado de trabalho como conhecemos hoje, os desafios e oportunidades que surgem com essa transformação tecnológica. A palestra será focada na necessidade de capacitar profissionais de TI, a fim de que se tornem parceiros nas estratégias de negócios das empresas, além de discutir a importância da requalificação profissional frente à adoção acelerada da IA.

“Como toda tecnologia, a Inteligência Artificial gera dúvidas e inseguranças. Nós vamos explorar durante a palestra as formas como a IA vem revolucionando o mercado de trabalho, quais os impactos na automação de atividades, e os desafios – assim como as boas oportunidades – que surgem”, completa a empresária.

A palestra da Grazielle Viana é uma oportunidade para profissionais de TI, gestores de negócios e todos aqueles interessados em entender como a inteligência artificial está moldando o futuro do trabalho. Viana abordará temas como:

  • Automação de tarefas: quais atividades serão automatizadas pela IA e como isso impactará a força de trabalho.
  • Novas habilidades: quais habilidades serão mais valorizadas no mercado de trabalho com a ascensão da IA.
  • Desafios éticos: Como garantir que a IA seja utilizada de forma responsável.
  • Oportunidades para mulheres e jovens: Como incentivar a participação de mulheres e jovens na área de tecnologia.
  • Alinhamento da IA com os objetivos de negócio: Como integrar a IA às estratégias das empresas para gerar valor e resultados.

Inteligência artificial como uma ferramenta de trabalho a mais para o representante comercial
A IA se consolida como uma aliada imprescindível para quem busca eficiência e inovação no setor comercial.

O interesse no uso da Inteligência Artificial (IA) tem aumentando nos últimos anos e atingido não só as pessoas mas também as organizações. Em 2024, 72% das empresas do mundo já adotaram essa tecnologia, um avanço significativo comparado aos 55% em 2023. As informações são de uma pesquisa realizada pela McKinsey & Company, uma firma global de consultoria e gestão.

Mas não são só as empresas que estão se beneficiando da tecnologia, que vai muito além do conhecido Chat GPT. Quem trabalha com vendas já percebeu que a IA pode ser muito útil, por exemplo, para organizar rotinas e assim potencializar a eficiência de suas atividades.  Além disso, é um caminho para que os profissionais se mantenham competitivos e atualizados com o mercado.

Essa é a avaliação do presidente do Conselho regional dos representantes comerciais do Paraná (CORE-PR), Paulo Nauiack, que destaca como a IA já está presente e influenciando positivamente o setor. “O representante comercial já está usando a inteligência artificial. Um exemplo é a roteirização, um processo essencial para a organização do trabalho diário desses profissionais. Para fazer o seu roteiro, quando você usa o aplicativo, seja o aplicativo que for o Maps, Waze, está usando a inteligência artificial”.

Segundo Nauiack, a chave para maximizar os benefícios da IA está na familiaridade e na constância do uso. “Aproveite! Use, brinque, torne esta inteligência mais amigável para você, faça com que isso seja rotina. À medida que for usando a IA, seja ela qual for, adquirindo uma confiança maior, ela vai começar a te dar respostas melhores e você vai ser mais eficiente.”

O presidente do CORE-PR ressalta que a IA não substitui o representante comercial, mas sim complementa suas habilidades. “Você não será substituído pela IA, você será substituído por alguém que, como você, sabe usar a inteligência artificial.” Ele enfatiza que a eficácia da IA está diretamente ligada à qualidade e quantidade de informações fornecidas. “A IA vai nos dar respostas à medida que nós a alimentarmos, então, quanto melhor for o fluxo de informações e o conhecimento, a constância de dados que possa oferecer à sua inteligência artificial, melhores serão as respostas.”

Nauiack observa que o uso da IA já é uma realidade nas empresas e entre os clientes, sendo um diferencial competitivo entender e antecipar essas práticas. “A empresa que você representa já usa IA para mapear mercado, ter interação com seus concorrentes, para entender o que está sendo feito. Da mesma forma, seu cliente também usa, então antecipe-se, use, procure saber o que ele está fazendo, o que está usando, como está usando, e isso vai facilitar a sua vida.”

2º Fórum Econômico Brasil-Canadá discute desafios para crescimento do comércio internacional
Integração de cadeias produtivas, acordos de comércio e ambiente propício a investimentos, com uma agenda positiva microeconômica, foram alguns dos temas destacados pelos painelistas

O fluxo de comércio entre o Brasil e o Canadá encerrou 2023 em US$ 9,15 bilhões, muito próximo do recorde histórico de 2022, quando ultrapassou pela primeira vez a marca de US$ 10 bilhões, e segue com tendência de alta. E há inúmeras oportunidades a serem exploradas para aumentar e fortalecer o intercâmbio bilateral, principalmente nas áreas de inovação e tecnologia. Esse foi um dos temas discutidos durante 2º Fórum Econômico Brasil-Canadá, realizado em 10 de junho pela Câmara de Comércio Brasil-Canadá (CCBC), que também abordou um possível Acordo de Livre Comércio Mercosul e Canadá, inteligência artificial, ESG (Environment, Social and Governance) e transição energética.

“Precisamos avançar na integração de cadeias produtivas, com o aumento das exportações de urânio de Caetité (Bahia), por exemplo, e com isso entrar nas rotas tecnológicas em desenvolvimento do Canadá para a fabricação de pequenos reatores nucleares, uma das soluções para a transição energética”, defendeu Carlos França, embaixador do Brasil no Canadá, durante o evento.

Terceiro maior parceiro comercial do Canadá, atrás dos Estados Unidos e do México, o Brasil assume papel cada vez mais importante e estratégico para o país, na visão de Emmanuel Kamarianakis, embaixador do Canadá no Brasil, que também falou durante o Fórum.

Emmanuel Kamarianakis, embaixador do Canadá no Brasil (Foto: Diego Frois)

“Esperamos seguir adiante com outros contratos de comércio, além daqueles fechados por meio da Embraer, que poderão ser também impulsionados via Mercosul”, disse, ao ressaltar a importância do alto nível de investimentos dos dois lados para o fortalecimento das relações bilaterais. De acordo com Kamarianakis, os investimentos do Canadá no Brasil totalizam cerca de 80 bilhões de dólares canadenses.

Economia

Keynote speaker do evento, o economista Marcos Lisboa, ex-presidente do Insper, abordou as particularidades do Brasil, como a alta volatilidade, e a necessidade de o setor produtivo e os investidores darem mais atenção aos chamados riscos de cauda.

“É um país marcado por 26 anos de crescimento na faixa de 3% do PIB (Produto Interno Bruto), mas que amargou 14 anos de quedas significativas. É um país onde o gasto público não pode ser cortado por uma questão constitucional e isso é muito difícil de explicar para os investidores. No máximo, é possível controlar a sua evolução”, pontuou.

Na opinião de Lisboa, o crescimento econômico do país está atrelado a uma agenda microeconômica, composta por regras claras para o mercado de crédito, acesso a capitais, mudanças legislativas e governança das agências reguladoras, por exemplo. “Os países crescem graças a grandes ideias, à inovação, que permite melhorias nos processos, à tecnologia e gestão, desde que as regras do jogo sejam adequadas”, resumiu.

Microsoft lança comunidade online para troca de conhecimento sobre tecnologia no terceiro setor

A Microsoft lançou um fórum, online e gratuito, dedicado as organizações não governamentais brasileiras voltado para a conexão e debates sobre o uso de tecnologia no terceiro setor. A comunidade também serve para troca de ideias e melhores práticas para o uso de soluções como inteligência artificial (IA), nuvem e capacitação voltadas a ações de impacto socioambiental.

Com o nome de Nonprofit Community, a iniciativa é uma extensão da missão global da Microsoft Philanthropies, para capacitar ONGs com habilidades digitais e de IA, para que elas possam expandir seu impacto social e ambiental utilizando a tecnologia para desenvolver e testar soluções inovadoras para solucionar desafios da sociedade.

É um espaço dedicado para que organizações brasileiras possam se conectar e crescer juntas. Acreditamos que, ao compartilhar conhecimento e melhores práticas, podemos acelerar o uso da inteligência artificial para gerar um impacto social e ambiental positivo. Com essa iniciativa, queremos mostrar que a IA tem potencial para resolver os desafios complexos que a nossa sociedade enfrenta”, diz Lúcia Rodrigues, líder de Filantropia da Microsoft.

O lançamento da comunidade em português faz parte das ações endereçadas durante o evento AI for ChangeMakers, realizado em 27 de maio. No evento especialistas e líderes do terceiro setor apresentaram soluções de IA para educação, desmatamento, acessibilidade, desinformação e produtividade. Além disso, o evento trouxe para debate temas relevantes para a implementação da IA, como regulação e políticas públicas e ética e responsabilidade no uso da IA.

Esta é uma iniciativa global, que está fortalecendo ONGs ao redor do mundo por meio de ações focadas em contribuir para que a tecnologia possa apoiar na solução dos principais desafios de enfrentados por cada país. As estratégias são adaptadas ao contexto de cada sociedade, reunindo especialistas para ajudar as entidades a aprender, se inspirar, tirar dúvidas e desenvolver soluções de IA para o terceiro setor.

Para saber mais sobre essas e outras ações  e fazer parte da comunidade acesse este o site ONGs Brasileiras – Microsoft Community Hub