Radar Fit recebe R$ 5 milhões de investimento dos fundos WE Ventures e Hiker
Health-tech fundada por mulheres é mais uma das beneficiadas do Women Entrepreneurship, iniciativa da Microsoft que tem como objetivo impulsionar o empreendedorismo feminino

A Radar Fit agora passa a integrar a lista de investidas pelo WE Ventures, fundo VC que faz parte do Women Entrepreneurship, iniciativa idealizada pela Microsoft Participações em parceria com Sebrae Nacional e M8 Partners e em associação com a Bertha Capital. O investimento foi feito em conjunto com a recém-lançada  Hiker Ventures, que atua por meio de um fundo dedicado ao fomento de startups. Ao todo, a health tech receberá R$ 5 milhões, valor dividido em partes iguais entre os fundos. Este valor será direcionado para a estratégia de expansão e ganho de mercado da empresa.

“A rodada de investimento vem como estratégia para impulsionar o crescimento da empresa. Agora, estamos focando em conquistar market share no Brasil e, em seguida, planejando uma futura internacionalização. A RadarFit chegou para proporcionar uma tecnologia que irá revolucionar verdadeiramente o mercado, democratizar o acesso à saúde preventiva e se tornar uma referência em engajamento, cuidando do ativo mais valioso de qualquer empresa: o seu capital humano”, diz Jade Utsch, CEO da RadarFit.

Fundada em 2018, a RadarFit lidera uma revolução no mundo da saúde e bem-estar, com um Super App que usa metodologia de gamificação e inteligência artificial para engajamento dos usuários. Com o uso da IA, a solução personaliza a rotina dos usuários, fornecendo planos alimentares, treinos guiados por videos, práticas esportivas, orientações de hidratação e meditações. Para manter o engajamento das pessoas, o app gera uma experiência gamificada e fornece premiações por hábitos saudáveis atrelados ao ganho de pontuações, que podem ser utilizados pelos usuários para doações, resgates de produtos e vouchers. Essa jornada acontece em uma dinâmica de rede social de bem-estar, ranking de saúde, desafios exclusivos e com avatar 3D de cada pessoa.

A RadarFit também disponibiliza sua solução para empresas, como um programa de saúde e bem-estar corporativo completo, com o objetivo de gerar redução de custos com absenteísmo, aumento de produtividade dos seus times, melhora do clima organizacional e retenção de talentos. Esta solução também torna as empresas elegíveis ao programa PAT, para isenções fiscais por práticas de ESG. Com a RadarFit, as empresas têm acesso a um Dashboard (painel de dados) com métricas chaves para que possam acompanhar o ROI da solução. O aplicativo está disponível em português, inglês e espanhol e já atendeu mais de 60 empresas com uma base de 700.000 vidas. Além disso, a RadarFit também conta um módulo extra, a solução SIGA, um produto de SIPAT Digital Gamificado, focando em saúde ocupacional, redução de custos com a semana SIPAT, aumento do engajamento e adesão e prevenção de mortes e acidentes de trabalho.

“Investimos na Radar Fit, pois além de ter sido fundada por três mulheres, a empresa entrega uma solução que endereça um tema crucial nos dias de hoje no ambiente corporativo: investir no bem-estar dos colaboradores. No WE Ventures buscamos não apenas boas propostas de negócio, com potencial de crescimento, queremos também investir em impacto. O sucesso da Radar Fit mostra, também, o potencial criativo das mulheres para empreender em tecnologia”, afirma Marcella Ceva, CIO do WE Ventures.

O WE Venture é o braço de venture capital do programa WE, criado em 2019, que tem como proposta estimular o empreendedorismo feminino no país, oferecendo mentorias e consultorias para o desenvolvimento das startups. A iniciativa já apoiou mais de 70 empreendimentos no Brasil. O fundo WE Ventures busca investir em startups de tecnologia com faturamento mínimo anual de R$ 200 mil, lideradas por uma equipe feminina com pelo menos 20% de participação e pelo menos uma mulher em cargo de liderança. O fundo conta com investimentos da Multilaser, Porto Seguro, Magnamed, Suzano, Suzano, AgeRio e Positivo. Até o momento, mais de 2,5 mil empresas já se inscreveram nas chamadas públicas com mais de 2 mil mulheres impactadas por eventos, conteúdos e mentorias. Além disso, 9 startups receberam investimentos de forma direta ou indireta. Ao todo foram investidos cerca de R$ 30 milhões no fomento ao empreendedorismo feminino.

A Hiker Ventures, marca criada esse ano por Rodrigo Moreira e Guilherme Chernicharo, juntamente com a Boutique de Investimentos Araujo Fontes e o Banco BMG, atua por meio de um fundo de investimento dedicado ao impulsionamento de empresas de tecnologia que geram resultados significativos no mercado B2B para grandes empresas. A meta da Hiker é identificar oportunidades de investimento que possam causar um impacto expressivo no mercado e na sociedade.

“A RadarFit chamou nossa atenção não apenas pela sua solução inovadora em saúde e bem-estar, mas também pelo compromisso das suas fundadoras em criar uma empresa que realmente faz a diferença na vida das pessoas e das empresas por meio do engajamento contínuo dos funcionários durante a jornada”, disse Rodrigo Moreira. “Estamos entusiasmados em fazer parte desta jornada e acreditamos firmemente no potencial de crescimento e escalabilidade da RadarFit”, acrescenta Guilherme Chernicharo.

De acordo com seus sócios, a Hiker se orgulha de ser um parceiro estratégico para as empresas em que investe, oferecendo não apenas capital, mas também muita mão na massa, com orientação, suporte e acesso a uma rede valiosa de contatos. Acreditamos que o sucesso de uma startup depende tanto do financiamento quanto do acompanhamento e apoio contínuos. “Este investimento na RadarFit é apenas o começo de nossa missão de apoiar e impulsionar startups promissoras. Estamos ansiosos para ver o que o futuro reserva para a RadarFit e para todas as outras empresas incríveis que teremos a oportunidade de apoiar”, diz Rodrigo.

Esta é a terceira rodada de captação de investimento da Radar Fit, que em aportes anteriores, já acumula investidores como Bossa Invest, DOMO.VC, Outfield Capital e Startup Farm. “Sabemos da importância dos fundos VC para o desenvolvimento de uma startup, por isso escolhemos nossos parceiros a dedo levando em consideração não apenas os valores ofertados, mas também o seu propósito, proposta de parceria e acompanhamento na nossa jornada de crescimento”, completa Jade Utsch, CEO da Radar Fit.

Como a sua empresa pode fazer bom uso da Inteligência Artificial
Segundo Renato Torres, empresário e especialista em tecnologia e marketing, a ferramenta pode ajudar nas mais diversas frentes de um negócio

A Inteligência Artificial (IA) tem sido cada vez mais usada. Capaz de realizar tarefas que, geralmente, exigiriam inteligência humana, a ferramenta pode ajudar muito todos os tipos de empresas. Mas como fazer bom uso dela?

Segundo Renato Torres, empresário e especialista em tecnologia e marketing, o uso de IA pode ser incorporado como uma ferramenta complementar, para ajudar o colaborador a ganhar agilidade e usar seu tempo em tarefas menos repetitivas e de maior valor agregado. “Ela pode ser usada de diversas formas, mas é importante que existam ética e responsabilidade no seu uso”, alerta.

Para Renato, a IA pode ajudar muito na análise de grandes conjuntos de dados, permitindo a personalização. “Com informações concretas, qualquer empresa pode melhorar a tomada de decisão, prever a demanda de produtos ou serviços e, ainda, personalizar a experiência do cliente, fornecendo informações adaptadas caso a caso ”, explica.

Renato Torres é um empresário especializado em tecnologia e marketing.

Outra possibilidade de uso da IA nas empresas é melhorar o atendimento ao cliente através de chatbots e assistentes virtuais que fornecem suporte 24 horas por dia, assim como, segundo o especialista, ajudar em treinamentos e seleções através da triagem inicial de currículos. “Precisamos pensar na IA como uma ferramenta de ajuda e não como algo que substituirá a interação humana. Ela pode ser um assistente colaborativo que permitirá ganho de tempo e eficiência. Outro exemplo de uso é a implementação de ferramentas de IA para detectar ameaças cibernéticas ou identificar atividades fraudulentas”, aponta ele.

Do ponto de vista do colaborador, o empresário afirma que a IA pode ser pensada como uma ferramenta de aprendizado personalizado. “Há, por exemplo, IAs que ajudam a treinar um outro idioma, o que pode ajudar muito a acelerar o processo de aprendizagem de alguém que precisa se comunicar com clientes estrangeiros”, diz.

Para Renato, o importante é as empresas e colaboradores aprenderem a trabalhar em conjunto com os sistemas de IA para melhorar a qualidade do trabalho oferecido. “Estamos falando em parceria, não em substituição. Aplicar as possibilidades e os insights gerados pela IA pode gerar muitos ganhos. Quem souber abraçar a mudança e aprender com isso, terá em mãos uma ferramenta poderosa para acelerar o desenvolvimento do próprio negócio”, finaliza.

Projeto do Einstein utiliza inteligência artificial para diagnóstico de câncer de pele, tuberculose e alterações cerebrais em pacientes do SUS
Iniciativa inédita, realizada por meio do PROADI-SUS, permite que 80 centros tenham imagens analisadas por meio de algoritmos

Por meio da inteligência artificial (IA), um projeto conduzido pelo Einstein, que faz parte do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS), em parceria com o Ministério da Saúde, está em fase de validação para permitir que exames de imagens – como raio-X e tomografia – sejam analisados por algoritmos complexos e auxiliem no diagnóstico de doenças como tuberculose e alterações secundárias ao vírus da zika, além de câncer de pele através de fotos da pele.

O Banco de Imagens, iniciativa inédita no Brasil, se propõe a expandir e escalonar a base nacional de exames de imagens no país, servindo de apoio para a implementação da IA. Com isso, ajuda a resolver dois importantes problemas: a inexistência de uma plataforma que consolide os exames realizados por pacientes do SUS e a dificuldade no diagnóstico de algumas doenças.

“Muitos dos exames realizados por pacientes do SUS ao longo dos anos se perderam pela inexistência de uma plataforma que os consolidasse. Isso fez com que seu histórico se perdesse e muitos exames fossem repetidos, levando ao desperdício de recursos no sistema de saúde”, explica Dr. Pedro Vieira, coordenador médico de inteligência artificial do Einstein. “Reunir esses dados em uma só plataforma parecia ser uma missão impossível, mas se tornou uma realidade e, sem dúvidas, beneficiará a todos”, ressalta.

Para garantir acessibilidade a qualquer profissional em qualquer localização do país, a plataforma pode ser utilizada em qualquer tipo de aparelho celular, mesmo os mais simples, com um uso descomplicado: basta enviar a foto do exame, que imediatamente o algoritmo identifica os possíveis diagnósticos, exibindo as probabilidades de determinada doença, apontando o local onde ela se encontra e qual é a alteração, além de sinalizar outras patologias que podem estar relacionadas.

“Isso fomenta o ecossistema de inovação ligado à saúde. Este banco de imagens fortalecerá a interoperabilidade de imagens médicas do SUS, o que pode ser usado por startups e centros de pesquisa para desenvolver e validar novos algoritmos”, destaca o especialista.

Por meio da inteligência artificial, o diagnóstico poderá ser realizado em segundos, e caso o algoritmo detecte alguma anormalidade, um médico especialista poderá ser acionado para investigar o caso a fundo. Pela abrangência do projeto, o acesso à saúde também será ampliado. “Um paciente de uma região remota do Amazonas poderá ter a mesma qualidade de diagnóstico de um paciente atendido em São Paulo, que tem mais recursos”, acrescenta.

Na primeira fase, o Banco de Imagens contou com parcerias internacionais, como com a Universidade de Stanford — instituição considerada referência em inovação, inteligência artificial e algoritmos voltadas a diagnóstico por imagens. O Departamento de Ciência, Tecnologia e Inovação (DECTI), considerado o principal agente fomentador de conhecimentos científicos, tecnológicos e de inovação em saúde, é o responsável pela gestão da iniciativa, em parceria com o DATASUS e com a Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), responsável pelas doenças que serão rastreadas. Todos os órgãos são do Ministério da Saúde.

Segurança de dados

A fim de assegurar o compartilhamento seguro do dado, o projeto realizou inúmeros testes para garantir que os dados dos usuários fossem compartilhados de forma anonimizada. O tipo de informação disponibilizada será útil somente para a realização de pesquisas científicas.

Sobre o PROADI-SUS

O Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde, PROADI-SUS, foi criado em 2009 com o propósito de apoiar e aprimorar o SUS por meio de projetos de capacitação de recursos humanos, pesquisa, avaliação e incorporação de tecnologias, gestão e assistência especializada demandados pelo Ministério da Saúde. Hoje, o programa reúne seis hospitais sem fins lucrativos que são referência em qualidade médico-assistencial e gestão: Hospital Alemão Oswaldo Cruz, BP — A Beneficência Portuguesa de São Paulo, HCor, Hospital Israelita Albert Einstein, Hospital Moinhos de Vento e Hospital Sírio-Libanês. Os recursos do PROADI-SUS advém da imunidade fiscal dos hospitais participantes. Os projetos levam à população a expertise dos hospitais em iniciativas que atendem necessidades do SUS. Entre os principais benefícios do PROADI-SUS, destacam-se a redução de filas de espera; qualificação de profissionais; pesquisas do interesse da saúde pública para necessidades atuais da população brasileira; gestão do cuidado apoiada por inteligência artificial e melhoria da gestão de hospitais públicos e filantrópicos em todo o Brasil. Para mais informações sobre o Programa e projetos vigentes no atual triênio, acesse o portal PROADI-SUS.

Sistema web utiliza inteligência artificial para diagnóstico de Covid-19
Taxa de acerto da tecnologia é de quase 93%

 

 

Da Redação

Muitos dos desafios enfrentados na pandemia de Covid-19, tanto no diagnóstico quanto no tratamento, foram vencidos por meio da tecnologia. Quando o número de testes RT-PCR e de testes sorológicos IGG/IGM era limitado, uma solução desenvolvida na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) ajudou a aumentar a confiabilidade do diagnóstico clínico, apoiando a tomada de decisão de internação através de inteligência artificial e exames de sangue. Esta solução é o sistema web Heg.IA, utilizado no município de Paudalho, em Pernambuco, para auxiliar no diagnóstico clínico e avaliar a gravidade do doente e a situação dos internados. Sua taxa de acerto foi de aproximadamente 92,9% para o diagnóstico da Covid-19.

O desenvolvimento do Heg.IA começou a partir de um desafio chamado Diagnosis of COVID-19 and its clinical spectrum, elaborado pelo Kaggle, uma plataforma de aprendizagem e competição para cientistas de dados. Lançado em março de 2020, o desafio forneceu uma base de dados anônima contendo 107 parâmetros clínicos, como hemograma e exames de urina, de 5.644 pacientes atendidos no Hospital Israelita Albert Einstein. Destes, 559 foram diagnosticados com Covid-19 através do exame RT-PCR, com uso de swabs. Foi a partir daí que Wellington Pinheiro dos Santos, professor de Engenharia Biomédica da Universidade Federal de Pernambuco, começou a reunir vários pesquisadores, dentre eles, seus orientandos de doutorado e mestrado, para tentar desenvolver um sistema de apoio ao diagnóstico da Covid-19.

O objetivo era encontrar um método que pudesse ser aplicado como um teste rápido para Covid-19, principalmente quando a testagem era crucial para o controle da pandemia. “A partir disso, os integrantes do grupo deram uma pauta nas pesquisas em andamento a fim de usar sua expertise em inteligência artificial para lidar com o novo problema mundial”, explica Valter Augusto de Freitas Barbosa, professor assistente da Unidade Acadêmica de Serra Talhada da UFRPE.

Primeiramente, os pesquisadores tentaram encontrar os parâmetros clínicos mais relevantes para o diagnóstico da Covid-19 utilizando a base de dados. “Buscávamos encontrar uma solução simples para testagem, pois se utilizássemos os 107 parâmetros resultantes de exames clínicos, seria uma ferramenta cara e lenta”, expõe. Assim, usando algoritmos dedicados à seleção de atributos, foi possível reduzir esse número para 63. “Em seguida, trabalhamos com algoritmos de inteligência artificial especialistas na detecção de padrões para, com base nos 63 parâmetros, indicar se o paciente está com Covid-19. E, se o teste desse positivo, sinalizar o tipo de internação apropriada de acordo com a gravidade, seja ela enfermaria, unidade semi-intensiva de tratamento ou unidade intensiva de tratamento”, relata Barbosa.

Também foram feitos experimentos com uma base de apenas 24 parâmetros, visando reduzir o custo dos exames envolvidos. O desempenho do método caiu, mas ainda assim bons resultados foram obtidos. Esse trabalho foi publicado no artigo “Heg.IA: an intelligent system to support diagnosis of Covid-19 based on blood tests”, da Research on Biomedical Engineering, periódico oficial da Sociedade Brasileira de Engenharia Biomédica.

Após esse trabalho, os pesquisadores começaram a desenvolver novas versões no Heg.IA, até que chegaram à versão publicada no Journal of Biomolecular Structure and Dynamics, no artigo “Covid-19 rapid test by combining a Random Forest based web system and blood tests”. “Nela, optamos por trabalhar com os exames recomendados pelo Ministério da Saúde como uma abordagem clínica inicial e parte do processo de diagnóstico de pacientes com suspeita de Covid-19”, conta Barbosa. Ou seja, o intuito foi utilizar exames clínicos já realizados pelos centros de saúde em casos suspeitos, não havendo, assim, perda financeira ou tempo gasto em testes adicionais.

Dessa maneira, a nova versão do Heg.IA trabalhou com 41 parâmetros hematológicos, sendo 20 provenientes do hemograma completo e nove da gasometria arterial. A ideia principal de utilização do sistema é que quando o paciente com sintomas característicos da Covid-19 for a um centro de saúde, ele seja avaliado por uma equipe médica, que deve solicitar exames de sangue. Após a obtenção dos resultados, um profissional de saúde poderá acessar o site do Heg.IA, mediante login, e inserir os dados do exame do paciente.
“Após finalizar, o sistema irá gerar um laudo com diagnóstico positivo ou negativo para Covid-19, além da previsão de internação. Este laudo pode ser impresso e utilizado pela equipe médica para definir a conduta clínica final”, detalha Barbosa.

O projeto “Sistema web para teste rápido de Covid-19 baseado em Random Forest e exames de sangue” é um dos vencedores do Prêmio SBEB-Boston Scientific de Inovação em Engenharia Biomédica modalidade SUS. A premiação nasceu em 2019 para incentivar o desenvolvimento de trabalhos que colaborassem com o SUS – Sistema Único de Saúde. Este ano, foi criada uma modalidade contemplando também iniciativas de outros países da região que pudessem ter impactos positivos para sistemas públicos de saúde de toda a América Latina.

A decisão pela nova categoria se deu em função de o Brasil ser a sede do IX Congresso Latino-Americano de Engenharia Biomédica 2022, organizado pelo XXVIII CBEB – Congresso Brasileiro de Engenharia Biomédica. Foram submetidos ao prêmio 192 projetos, sendo escolhidos como vencedores pelo Comitê Avaliador Independente seis deles (três para o SUS e três para a América Latina).

A cerimônia de premiação ocorrerá no dia 8 de novembro com transmissão ao vivo, ao estilo talk show, a partir da sede da Boston Scientific no Brasil, por meio dos canais da empresa no YouTube, Facebook e LinkedIn. O evento contará com convidados presenciais, representando o Comitê de Avaliação, o Ministério da Saúde, o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação, a Anvisa e diversos setores do ecossistema de inovação em saúde do país. Haverá, ainda, uma palestra ao piano de João Carlos Martins sobre motivação e superação. O maestro é um exemplo vivo do quanto uma vida pode ser transformada por meio da engenharia biomédica.