Inflação pelo IPC-S acumula alta de 8,76% em 12 meses
Elevação na última semana de julho foi de 0,92%

 

Da Agência Brasil

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) subiu 0,92% na quarta quadrissemana de julho, acumulando alta de 8,76% nos últimos 12 meses. Os dados foram divulgados hoje (2), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/Ibre).

Houve aumento em quatro das oito classes de despesa que compõem o índice, com destaque para o grupo Habitação, que passou de 1,77% na apuração anterior para 2,09%. Segundo a pesquisa, a tarifa de eletricidade residencial puxou a alta, passando de 6,28% para 7,80%.

Os outros grupos que registraram alta nas taxas de variação foram Transportes, que passou de 0,74% para 0,85%, com a gasolina indo de 1,47% para 1,85%; Alimentação (de 0,70% para 0,78%, com as hortaliças e legumes passando de -3,94% para -0,17%; e Saúde e Cuidados Pessoais (-0,06% na apuração anterior para 0,00%, dentro do qual artigos de higiene e cuidado pessoal foram de 0,96% para 1,22%).

Queda

Paralelamente, houve queda nas taxas de variação nos grupos Educação, Leitura e Recreação (2,37% para 1,42%); Vestuário (0,20% para 0,08%), com as roupas masculinas passando de 0,76% para 0,31%; Comunicação (0,00% para -0,09%), onde as mensalidade para TV por assinatura foram de -0,16% para -0,38%; e Despesas Diversas (0,05% para 0,02% – a tarifa postal passou de 0,75% para 0,00%).

A análise destaca também a queda na variação das passagens aéreas, que foram de 22,46% para 13,11%.

O IPC-S apura a média dos preços coletados nas quatro últimas semanas até a data de fechamento do índice. O divulgado hoje (2) apurou os preços até o dia 31 de julho, tendo como base de comparação os preços levantados em quatro semanas até o dia 22.

Inflação medida pelo IPC-S sobe em seis capitais de maio para junho

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) cresceu em seis das sete capitais pesquisadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV), na passagem de maio para junho deste ano. A maior alta foi observada em Belo Horizonte: 1,42 ponto percentual, ao subir de 0,16% em maio para 1,58% em junho.

Outras capitais com alta na taxa foram Porto Alegre (1,04 ponto percentual, ao passar de 0,16% para 1,20%), Rio de Janeiro (0,92 ponto percentual, ao passar de 0,34% para 1,26%), Brasília (0,88 ponto percentual, ao passar de 0,48% para 1,36%), São Paulo (0,85 ponto percentual, ao passar de 0,21% para 1,06%) e Recife (0,30 ponto percentual, ao passar de 0,84% para 1,14%).

Salvador foi a única das capitais com queda na taxa de inflação de maio para junho (-0,40 ponto percentual), ao passar de 1,37% para 0,97%. A média nacional do IPC-S, divulgada ontem (2), subiu 0,78 ponto percentual, ao passar de 0,41% em maio para 1,19% em junho.

Inflação cai no fim de agosto em sete capitais

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) caiu nas sete capitais pesquisadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV) entre a terceira e a última semana de agosto. Duas das cidades registraram deflação (queda de preços): Salvador e Recife.

A maior queda foi observada em Salvador (-0,28 ponto percentual, ao recuar de -0,01% para -0,29%). Em Recife, a taxa caiu 0,16 ponto percentual, ao recuar de -0,10% para -026%.

As demais cidades registraram as seguintes quedas: Porto Alegre (-0,21 ponto percentual, ao recuar de 0,57% para 0,36%), São Paulo (-0,20 ponto percentual, ao recuar de 0,38% para 0,18%), Rio de Janeiro (-0,19 ponto percentual, ao cair de 0,30% para 0,11%), Brasília (-0,11 ponto percentual, ao recuar de 0,48% para 0,37%) e Belo Horizonte (-0,10 ponto percentual, ao cair de 0,34% para 0,24%).