Cuidados com a saúde em tempos de coronavírus
Especialista em medicina preventiva alerta que hábitos saudáveis ajudam a manter a imunidade alta

 

Gilberto Ururahy: “é preciso fortalecer o corpo e a mente”

 

Da Redação

Em meio à pandemia do coronavírus Covid-19 e diante do cenário de isolamento, cuidar da saúde é ainda mais imprescindível, principalmente em relação a doenças crônicas como diabetes e hipertensão, que aumentam o risco de a pessoa contaminada ter mais complicações. A cidade do Rio, segundo dados do Ministério da Saúde, é a capital que tem o maior percentual de pessoas com diabetes (9,8%) e a maior taxa de pessoas com hipertensão (31,2%). Hoje, cerca de 9% da população brasileira sofre de diabetes, 22,5% tem hipertensão.

Por isso, o especialista em medicina preventiva, o diretor médico da Med-Rio Check-up, Gilberto Ururahy, alerta que mais do que nunca o carioca deve incorporar a rotina de uma alimentação saudável para controlar essas doenças crônicas. “Ver o mundo diante da pandemia causada pelo coronavírus tem pedido um olhar atento à saúde. É preciso ter atenção à higiene pessoal, mas também é preciso fortalecer o corpo e a mente”, explica Gilberto.

O diretor médico da Med-Rio observa que o ditado “é melhor prevenir do que remediar” nunca se fez tão verdadeiro, pois é preciso estar com a saúde em dia e a imunidade em alta para reduzir as chances de contaminação ou desenvolver a doença na sua forma mais grave. Nesse cenário, adotar um estilo de vida saudável é uma forma de combater a doença, o que passa por uma alimentação equilibrada, que reduza o consumo de sal e açúcar, mas que inclua uma variedade de frutas e vegetais, alimentos ricos em ômega 3; pela prática de exercícios físicos e por ter um sono adequado. “´É uma postura que deve ser mantida durante todas as fases da vida, mas agora ela é uma real necessidade de saúde pública”, explica Gilberto.

Mas também é importante zelar pela saúde mental. Valorizar o tempo que vai estar com a família contribui para reduzir o impacto psicológico do isolamento. Gilberto também recomenda realizar atividades que ajudem a estimular o cérebro. Leitura e jogos como passatempos são exemplos de atividades simples e que ajudam a ocupar a mente.

Estar com o check-up em dia é outro importante aliado no combate a doenças crônicas, pois a bateria de exames traça um perfil detalhado da saúde, indicando a necessidade de mudar os hábitos de vida. Justamente para permitir que as pessoas mantenham sua agenda de exames, a Med-Rio adotou, em suas duas unidades (Botafogo e Barra da Tijuca), medidas para ampliar a segurança de clientes e colaboradores.

Foi reforçada a higienização das instalações, com a limpeza e desinfecção periódica de superfícies, maçanetas, interruptores e corrimões. Gilberto relata que os funcionários realizaram exame contra o coronavírus e todos testaram negativo. Além disso, a clínica tem aferido a temperatura corporal dos clientes e colaboradores na entrada. “Também fornecemos álcool em gel e máscaras para quem vai fazer o check-up, e toda nossa equipe tem utilizado EPIs. Estamos preparados para receber e apoiar todos os seus clientes”, afirma Gilberto.

O impacto do estresse nas organizações

Gilberto Ururahy*

O estresse crônico bateu à porta do ambiente profissional em companhias do mundo todo. Considerado o mal do início deste século, ele é hoje, a causa de uma grande variedade de doenças, como o acidente vascular cerebral e o infarto do miocárdio. Em um mercado de trabalho cada vez mais competitivo e com carga horária crescente em todos os níveis hierárquicos – tida como excessiva por 60% dos executivos, segundo pesquisas −, atualmente, as empresas são consideradas verdadeiras fábricas de estresse. Nem mesmo a prática de atividade física tem compensado o peso do trabalho na vida das pessoas. Um levantamento da Med-Rio Check-up registrou que o sedentarismo entre os executivos diminuiu nos últimos 29 anos, mas isso não resultou, necessariamente, na melhora da qualidade de vida deles. Enquanto o sedentarismo caiu 15 pontos percentuais entre homens e mulheres no período, o estresse subiu oito pontos percentuais entre os engravatados e 27 pontos entre elas.

Pesquisas atestam que o custo do estresse profissional nos EUA passa de 300 bilhões de dólares ao ano. No Brasil, estima-se que chegue a quase 4% do PIB, ou mais de 80 bilhões de dólares, segundo a ISMA (International Stress Management Association). No caso das empresas, o estresse impacta diretamente nos custos médicos, ligados a tratamentos, internamentos e consultas. Mas, o maior efeito nem sempre é possível de ser mensurado, pois é o prejuízo relacionado à baixa produtividade, ao absenteísmo, ao turnover, ao burnout, além da necessidade de buscar profissionais no mercado devido à dificuldade de reter talentos.  Dados de um estudo elaborado pela ISMA-BR apontam que o estresse foi responsável por um aumento de 140% nos gastos trabalhistas das empresas brasileiras nas últimas décadas. De olho no prejuízo, muitas empresas já estão investindo em programas contra o estresse, campanhas de conscientização para a necessidade do lazer, além da realização de check-ups, que podem prevenir a evolução e proporcionar o controle de doenças como a hipertensão.

Nos Estados Unidos, cerca de 80% das empresas desenvolvem programas de promoção à saúde de seus colaboradores, com o considerável retorno de US$ 4 para cada dólar investido. A lógica do check-up é simples: Se uma doença é detectada em estágio inicial, maiores são as chances de ela ser curada. O serviço inclui a realização de exames preventivos que ajudam a reduzir os fatores de risco entre os profissionais e a aumentar a produtividade. O objetivo é atender à demanda de empresas que se preocupam em diminuir os índices de afastamento de funcionários por motivo de doenças. Os sintomas do estresse podem aparecer de diversas formas.

*Gilberto Ururahy é diretor médico da Med-Rio Check-up

Med-Rio Check-up é eleita melhor clínica da Barra da Tijuca

Gilberto Ururahy 2
Gilberto Ururahy é o diretor médico da Med-Rio

A Med-Rio Check-up recebe nesta sexta-feira o Prêmio Líder Empresarial de Melhor Clínica da Associação Comercial e Industrial da Barra da Tijuca (Acibarra). Líder brasileira em medicina preventiva, a Med-Riorealizou, desde 1990, mais de 150 mil check-ups médicos em executivos, homens e mulheres, das maiores empresas do país. A partir de uma equipe médica multidisciplinar, com 12 especialidades, complementados com exames de imagens de ponta, métodos gráficos e análises laboratoriais, em 24 horas úteis após os check-ups, os clientes recebem em seus celulares, a partir do download do aplicativo exclusivo, os resultados.

O diretor médico, Gilberto Ururahy, explica que a Med-Rio agrega uma equipe médica de ponta, constituída por vários professores universitários, utilizando equipamentos de alta tecnologia e modernizados constantemente, apresenta um laboratório para as análises clínicas com excelência no mercado e, permanentemente investe em inovação. Tudo em um ambiente moderno, confortável e seguro. “Cada detalhe da prestação de serviço é observado com lupa, desde o café da manhã que é organizado pelo consagrado chef Roland Villard, até os vestiários que foram organizados por um hotel cinco estrelas”, destaca Gilberto. Assim, a empresa, constantemente, investe na segurança e na satisfação do cliente, oferecendo uma estrutura que não deve em nada às grandes clínicas dos principais centros urbanos do mundo.

 

Cafeteria Barra 1 editada
O Ambiente moderno, confortável e seguro é um dos diferenciais da Med-Rio

Fórum Inovação Saúde debate experiências inovadoras de gestão e governança na saúde

Forum inovacao
Terceira edição do Fórum Inovação Saúde reuniu lideranças do setor no Museu do Amanhã

O Fórum Inovação Saúde reuniu, na última segunda-feira, no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, profissionais da saúde para debater o futuro do setor no Brasil. Em sua terceira edição, a iniciativa, patrocinada pela Med-Rio Check-up, visa fomentar ideias e experiências de alto impacto para o sistema nacional de Saúde, onde o público compartilha tendências, conceitos e conhecimentos para a transformação e modernização do setor.

Dentre os destaques da programação, Paulo Chapchap, CEO do Hospital Sírio Libanês, Henrique Salvador, presidente da Rede Mater Dei de Saúde, e Maurício Lopes, vice-presidente executivo da Rede D’Or São Luiz, debateram sob a moderação de Ary Ribeiro, CEO do Hospital Sabará, as experiências inovadoras de gestão e governança na saúde.

Chachap mostrou a avançada mudança na estrutura organizacional que o Sírio Libanês passou nos últimos anos. “Criamos grupos ágeis, totalmente dedicados e autônomos, com objetivos relevantes. E isso não tem nada a ver com KPIs. Os objetivos estão fora do core, em um ambiente estável, ou no máximo, com mudanças incrementais, não disruptivas. Os squads estão focados em resolver problemas realmente diferentes dos problemas do dia a dia, visando a introdução de novas tecnologias.”, explicou.

Segundo ele, após quase dois anos do laboratório de inovação ser criado, já existem muitos resultados devido à rápida entrega em sprints. As pessoas, que em um momento poderiam ser receosas quanto à mudança, já pedem por mais e estão engajadas, falando a linguagem da inovação. “Não estou dizendo que é fácil, e não adianta organizar os grupos em comitês. É preciso organizar em unidades funcionais”, e complementou “E quando eles batem cabeça, deixo que se resolvam! Não tem sentido eu ser protagonista, é a tal da hierarquia do conhecimento. Que conhecimento eu tenho para discutir questões financeiras com o meu CFO? Se eu tiver um profundo conhecimento, teríamos que trocar de posição. Então naquela área, os squads tem que ter autonomia para decidir.”

Outro ponto fundamental para a reestruturação do hospital em direção à transformação organizacional foi o trabalho de reavaliação das competências de gerentes, superintendentes e diretores, através de uma análise e metodologia externas. Houve um plano de desenvolvimento para aqueles que se propuseram a caminhar nesta direção, e um plano de substituição para os demais. “Sem o caos, não há inovação”, explicou Chapchap em relação às mudanças citadas anteriormente.

Maurício e Henrique abordaram as formas de se relacionar e gerir a atividade médica, e como administrar os resultados nesses modelos. Maurício conta que um dos aprendizados do processo é a maior qualidade assistencial quando colocada uma segunda instância de diálogo com o corpo clínico. De acordo com o executivo, quando o médico está no plantão, ele tem muito menos tempo de entender a dinâmica completa do paciente do que outro médico que teve a oportunidade de compreender o paciente como um todo e conhecer o seu histórico. “Na hora que colocamos mais informação, nem que seja no beira leito, que interfaceie com o corpo clínico por completo, conseguimos trazer mais assertividade para o encaminhamento”.

Henrique conta que trazer o médico para participar da estratégia é fundamental e facilita a adesão ao modelo proposto. Isso inclui sentar periodicamente com as equipes, projetar dados, comparar os resultados das equipes. Por ser um movimento virtuoso, as pessoas acabam percebendo os benefícios.

Chapchap completa dizendo que deveríamos nos livrar dos arquétipos de médicos não poderem ser incorporados à gestão ou pacientes não participarem do seu cuidado, por exemplo. “Nós podemos fazer muito melhor do que estamos fazendo se trouxermos todos para resolver o problema. E resolver isso baseado em gestão e análise de dados. Estamos levando algumas ideias como se fossem verdade. APS é uma boa porta de entrada, orienta os pacientes, mas falar que resolve 80% dos casos, não resolve. Só resolve se houver uma integração total de dados disponíveis nas mãos dos médicos, com alta fluidez dessas informações. O que não existe hoje, em nenhum lugar do mundo”.