Saúde abre consultas públicas para incorporação de tecnologias ao SUS
Sugestões podem ser apresentadas até a próxima segunda-feira

Da Agência Brasil

O Ministério da Saúde recebe até a próxima segunda-feira (9) manifestações sobre a incorporação de tecnologias ao Sistema Único de Saúde (SUS). Uma das consultas propõe a ampliação do uso da vacina pneumocócica conjugada 13-valente para imunizar crianças de até 5 anos contra pneumonia.

Também está em consulta pública a incorporação da empagliflozina para o tratamento de pacientes com insuficiência cardíaca. A indicação do medicamento já recebeu parecer favorável da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec).

Para participar das consultas é preciso acessar a página Consultas públicas. No mesmo endereço, estão disponíveis o relatório técnico e o documento para a sociedade em geral, com informações que auxiliam no entendimento sobre as tecnologias em processo de avaliação.

Saúde recomenda dose de reforço contra a covid a partir dos 5 anos
A orientação considera estudos científicos

Da Agência Brasil

O Ministério da Saúde recomenda a aplicação de dose de reforço da vacina contra a covid-19 para crianças com idade entre 5 e 11 anos. Segundo a pasta, a orientação considera estudos científicos que apontam aumento da proteção com a dose complementar.

Nota técnica publicada hoje (4) define que o intervalo entre a segunda dose e a dose de reforço deve ser de, pelo menos, 4 meses. De acordo com a publicação, a imunização complementar, no caso de crianças que tomaram a primeira e a segunda dose da Pfizer ou da CoronaVac, deve ser feita com a vacina pediátrica da Pfizer.

“Para a análise da recomendação de dose de reforço para esse público, entre outros critérios, foi observado o aumento dos níveis de anticorpos depois da aplicação da dose complementar. No estudo clínico, as crianças avaliadas apresentaram aumento de seis vezes no número de anticorpos após a dose de reforço”, informou o ministério.

Em outra subanálise, segundo a pasta, o reforço da vacina da Pfizer se mostrou eficaz também contra a variante Ômicron, com aumento de 36 vezes na produção de anticorpos na faixa etária dos 5 aos 11 anos de idade.

“Esses resultados mostram a importância de completar o ciclo vacinal contra a covid-19, para garantir que os imunizantes atinjam a eficácia completa e protejam contra casos graves e mortes pela doença. Mesmo quem perdeu o prazo recomendado deve procurar um posto de vacinação”, reforçou o ministério.

A pasta também recomenda a administração simultânea de vacinas contra a covid-19 com outros imunizantes do calendário vacinal infantil.

Saúde compra mais 50 milhões de vacinas contra covid-19 da Pfizer
Acordo foi assinado hoje (30)

Da Agência Brasil

O Ministério da Saúde e o laboratório Pfizer assinaram, nesta sexta-feira (30), um acordo para a compra de mais 50 milhões de doses da vacina contra covid-19. O contrato prevê, neste momento, a entrega de vacinas bivalentes para pessoas acima de 12 anos e vacinas monovalentes para crianças de 6 meses a 11 anos.

A compra complementa o contrato vigente, que chegará a um total de 150 milhões. Ao longo de 2022, 81 milhões de doses já foram entregues ao Brasil. As 69 milhões de doses restantes serão entregues até o segundo trimestre de 2023.

Na faixa etária de 6 meses a 4 anos de idade estão previstas duas entregas em 2023: a primeira, com 16 milhões de doses, no primeiro trimestre, e a segunda, com 6,68 milhões de doses, no segundo trimestre.

Para as crianças de 5 a 11 anos de idade, o contrato prevê também duas entregas: a primeira, com 11 milhões de doses, até o primeiro trimestre, e a segunda, com 6,57 milhões, no segundo trimestre. Já para o público adulto, está prevista uma entrega de 9,7 milhões de doses da vacina bivalente BA.4/BA.5 até junho.

O contrato vigente também inclui a entrega de potenciais vacinas, adaptadas às novas variantes, que venham a ser aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), diz o ministério.

Até o momento, o Ministério da Saúde investiu mais de R$ 38 bilhões na aquisição de vacinas contra a covid-19. A pasta distribuiu mais de 577 milhões de doses de imunizantes para todos os estados e o Distrito Federal.

Ministério da Saúde lança Rede Brasileira de Pesquisa Clínica
Medida permitirá aperfeiçoamento do Sistema Único de Saúde

Da Agência Brasil

O Ministério da Saúde, em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações e o Ministério da Educação, lançou hoje (28), em Brasília, a Rede Brasileira de Pesquisa Clínica, uma espécie de instância de articulação e consultoria destinada a fortalecer a pesquisa clínica no país. O decreto que cria oficialmente a rede foi publicado no Diário Oficial da União no início do mês.

A proposta, de acordo com o Ministério da Saúde, é promover e incentivar o desenvolvimento científico, tecnológico e a inovação nacional em pesquisa clínica. A rede funcionará como um fórum de articulação intersetorial e de cooperação técnico-científica.

Desdobramentos

A iniciativa, centralizada no Departamento de Ciência e Tecnologia, prevê estratégias de qualificação de pesquisadores e profissionais de saúde, contribuindo para o aperfeiçoamento do Sistema Único de Saúde (SUS).

“[A rede] pretende proporcionar um ambiente participativo e favorável ao desenvolvimento de pesquisa clínica de excelência, com articulação intersetorial e cooperação técnico-científica entre as diferentes instituições e organizações, a fim de tornar o Brasil mais atrativo e competitivo diante do cenário global de pesquisas”, informou o Ministério da Saúde.

A construção da rede foi feita por meio da articulação com órgãos e entidades da administração pública federal, estadual, distrital ou municipal; instituições e organizações internacionais; centros de pesquisa clínica; comitês de ética em pesquisa com seres humanos; associações de pesquisadores, profissionais de saúde e pacientes; instituições de ensino superior e indústrias farmacêuticas, organizações representativas de pesquisa clínica (ORPCs) e associações.