Sites e aplicativo do Ministério da Saúde sofrem ataque cibernético
Certificado de vacinação contra covid-19 ainda está indisponível

 

Da Agência Brasil

O site do Ministério da Saúde e a página e o aplicativo do ConecteSUS, que fornece o Certificado Nacional de Vacinação Covid-19, foram invadidos por hackers, nesta madrugada. A página do ministério já voltou a funcionar, mas ainda não é possível acessar os dados sobre a vacina contra covid-19.

Também foi afetado o e-SUS Notifica, que recebe notificações dos estados e municípios sobre a síndrome gripal suspeita e confirmada de covid-19. Esse sistema ainda está fora do ar. Outro sistema afetado foi o Programa Nacional de Imunização (SI-PNI).

A autoria do ataque cibernético foi assumida por “Lapsus$ Group”. O grupo disse que os dados dos sistemas foram copiados e excluídos. “Nos contatem caso queiram o retorno dos dados”, dizia a mensagem dos autores do ataque nas páginas do ministério.

“O Ministério da Saúde informa que, na madrugada desta sexta-feira (10), sofreu um incidente que comprometeu temporariamente alguns sistemas da pasta, como o e-SUS Notifica, Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização (SI-PNI), ConecteSUS e funcionalidades como a emissão do Certificado Nacional de Vacinação Covid-19 e da Carteira Nacional de Vacinação Digital, que estão indisponíveis no momento”, diz o ministério, em nota.

O ministério acrescentou que o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e a Polícia Federal foram acionados pela pasta para apoiarem nas investigações sobre o caso. “O Departamento de Informática do SUS (Datasus) está atuando com a máxima agilidade para o restabelecimento das plataformas”, acrescentou, em nota.

Ministério e Pfizer assinam acordo para compra de 100 milhões de doses
Farmacêutica deve começar entrega de imunizantes no início de 2022

 

Da Agência Brasil

O Ministério da Saúde e a farmacêutica Pfizer assinaram nesta segunda-feira (29) contrato para a compra de 100 milhões de doses da vacina contra a covid-19 para aplicação em 2022. A expectativa, segundo a pasta, é que os imunizantes comecem a ser entregues nos três primeiros meses do ano.

O contrato prevê ainda a aquisição de mais 50 milhões de imunizantes caso haja necessidade. As doses devem ser entregues de forma trimestral, sendo 20 milhões até março; 25 milhões até junho; 35 milhões até setembro e 19,9 milhões no último trimestre.

“O contrato ainda contempla qualquer mudança na composição das doses conforme o surgimento de novas variantes da covid-19, se houver necessidade”, destacou o ministério, por meio de nota.

Em 2021, o governo federal e a Pfizer firmaram acordos para aquisição de 200 milhões de doses. As entregas pela devem ser finalizadas até dezembro deste ano. Desse total, mais de 139 milhões, segundo a pasta, já foram distribuídas aos estados e ao Distrito Federal.

De acordo com o ministério, a expectativa é disponibilizar cerca de 354 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 ao longo de 2022. Além dos 100 milhões de doses da Pfizer, estão incluídos no montante 120 milhões de doses da AstraZeneca, produzidas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), das quais 60 milhões com IFA nacional; e 134 milhões de doses de contratos firmados em 2021 e que ficarão de saldo para o próximo ano.

Segundo a pasta, o investimento total é de R$ 11 bilhões.

Balanço

Conforme dados do ministério, em 2021 o governo federal adquiriu mais de 550 milhões de doses de vacinas contra a covid-19, das quais 372 milhões foram entregues aos estados e ao Distrito Federal e mais de 300 milhões, aplicadas.

Os números mostram que foram vacinados com a primeira dose 90% do público-alvo e que 76% estão com a vacinação completa. Segundo o ministério, em novembro, houve  queda de 92% na média móvel de mortes por covid-19, na comparação com o pico da pandemia. A média móvel de casos também continua em queda, registrando 87,6% menos casos desde o pico.

“O cenário atual, de casos e óbitos no país, é o menor registrado desde o início da pandemia”, destacou o ministério.

Dose de reforço

Em novembro, a pasta ampliou a aplicação das chamadas doses de reforço para toda a população acima de 18 anos que já tenha completado o ciclo vacinal há pelo menos cinco meses.

Ministério da Saúde orienta dose de reforço em idosos acima de 60 anos
Anúncio foi feito pelo ministro Marcelo Queiroga pelas redes sociais

 

Da Agência Brasil

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou que o governo vai iniciar a aplicação de dose de reforço da vacina contra a covid-19 em pessoas com mais de 60 anos de idade. De acordo com Queiroga, são cerca de 7 milhões de brasileiros nessa faixa etária.

“É possível, no final do mês de setembro, já ofertar para os idosos brasileiros uma dose de reforço da vacina. Além dos idosos com mais de 70 anos e dos profissionais de saúde que já foram anunciados como contemplados com o reforço, agora o Ministério da Saúde vai atender aqueles com mais de 60 anos”, disse.

A aplicação do reforço é para as pessoas que tomaram a segunda dose há mais de seis meses, independentemente do imunizante usado no primeiro ciclo de imunização. Até então, essa nova etapa da vacinação está sendo realizada, preferencialmente, com a vacina da Pfizer/BioNTech. Na falta desse imunizante, a alternativa é usar as vacinas de vetor viral Janssen ou Astazeneca.

Até o momento, o governo federal já distribuiu mais de 284,6 milhões de doses de vacina contra a covid-19. Dessas, 233,2 milhões foram aplicadas, sendo 145,2 milhões em primeira dose e 87,9 milhões em segunda dose ou dose única. Mais de 639,1 mil foram doses de reforço para idosos, pessoas imunossuprimidas e profissionais de saúde.

Ministério da Saúde anuncia vacinação de portuários e aeroviários
Doses serão distribuídas aos estados ainda hoje

 

Da Agência Brasil

 

O Ministério da Saúde anunciou, hoje (25), o início da vacinação de trabalhadores de portos e aeroportos. Na noite de hoje começarão a ser distribuídas aos estados doses para a imunização desse público, que abrange pouco mais de 200 mil pessoas.

Segundo a pasta, as doses serão suficientes para atender 100% dos portuários e 78% dos trabalhadores em aeroportos.

De acordo com o Ministério da Saúde, a medida foi tomada diante do cenário de circulação de uma nova variante, denominada de indiana, em menção ao país onde surgiu, cujo nome técnico é B.1.671.2.

No país, a variante foi identificada inicialmente no Maranhão, com casos suspeitos em outros estados sob análise. Uma pessoa infectada com a variante indiana está internada em São Luís em estado grave.

O governo federal enviou ao Maranhão 600 mil testes rápidos para identificar possíveis casos da variante no estado.