UFRN detecta duas novas variantes Ômicron da covid-19
Novas variantes indicam ser mais transmissíveis

 

Da Agência Brasil

O Instituto de Medicina Tropical (IMT) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) detectou dois novos tipos de variantes Ômicron da covid-19 coletadas, em maio, de pessoas em Natal. A pesquisa foi feita com participação do Laboratório Getúlio Sales Diagnóstico e o Instituto Butantan.

O estudo sequenciou e analisou amostras coletadas pelas unidades de saúde da prefeitura de Natal e pelo IMT, detectando a circulação das variantes Ômicron (BA.5-like) e Ômicron (BA.4-like).

De acordo com a diretora do IMT, Selma Jerônimo, as novas variantes indicam ser mais transmissíveis, em razão do aumento no número de pessoas infectadas com covid-19 nas últimas semanas.

A diretora ressaltou a importância da vacina contra a covid-19, para evitar a forma grave da doença, bem como orientou sobre o uso de máscaras em locais fechados, além das demais medidas de biossegurança, como a higiene frequente das mãos.

Em São Paulo, 80% dos casos de covid-19 são causados pela Ômicron
Das 105 amostras analisadas, 85 foram causadas pela nova cepa

 

Da Agência Brasil

Dados do Instituto Butantan mostram que 80,95% dos diagnósticos de covid-19 na capital paulista são causados pela variante Ômicron. Das 105 amostras analisadas pelo Instituto, 20 (19,4%) foram positivas para variante Delta e 85 (80,95%), para a Ômicron.

Segundo a prefeitura, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) tem intensificado as ações de monitoramento e disponibilizado testes rápidos de covid-19 para pacientes com sintomas gripais.

A secretaria orienta que os indivíduos mantenham as medidas de etiqueta respiratória, como uso de máscaras e álcool em gel, cobrir a boca e nariz quando tossir ou espirrar e lavar as mãos imediatamente após contato com secreções respiratórias.

Ômicron deve infectar mais da metade da Europa em 6 a 8 meses
Informação é do diretor da OMS para o continente, Hans Kluge

 

Da Agência Brasil

Mais da metade da população europeia deve ser infectada pela variante Ômicron do coronavírus nas próximas seis a oito semanas, disse nesta terça-feira (11) o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS) para o continente.

A Europa registrou mais de 7 milhões de novos casos de covid-19 na primeira semana de 2022, mais que o dobro do número notificado no período de duas semanas, disse o diretor da OMS para a Europa, Hans Kluge, em entrevista.

“Nesse ritmo, o Instituto de Métricas e Avaliação da Saúde prevê que mais de 50% da população da região serão infectados com a nova cepa nas próximas seis a oito semanas”, afirmou Kluge.

EUA estimam que Ômicron represente 58,6% dos casos de covid-19 no país
Dados são do Centro de Controle e Prevenção de Doenças

 

Da Agência Brasil

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos estimou que a variante Ômicron respondeu por 58,6% das variantes do novo coronavírus em circulação no país na semana encerrada em 25 de dezembro.

A variante de rápida disseminação foi detectada pela primeira vez no sul da África e em Hong Kong no mês de novembro, com o primeiro caso conhecido nos Estados Unidos identificado em 1º de dezembro em uma pessoa totalmente vacinada que havia viajado para a África do Sul.

A agência também revisou para baixo a proporção da Ômicron para a semana encerrada em 18 de dezembro, de 73% para 22%, dizendo que há um amplo intervalo de previsão publicado no gráfico da semana passada, em parte por causa da velocidade com que a Ômicron está se espalhando.

A variante Delta respondeu por 41,1% de todos os casos de covid-19 nos EUA até 25 de dezembro, de acordo com dados da agência de saúde pública divulgados nesta terça-feira (28).

O ex-comissário da Agência de Alimentos e Medicamentos dos EUA (FDA) Scott Gottlieb disse no Twitter que, se a nova estimativa do CDC sobre a prevalência da Ômicron for precisa, a leitura sugere que uma boa parte das atuais hospitalizações ainda pode estar sendo causada pelas infecções com a Delta.

A agência disse que os dados incluem projeções modeladas que podem divergir de estimativas ponderadas geradas em datas posteriores.