Anvisa deixa de exigir teste de covid-19 para entrada no país
Fim de emergência internacional motivou decisão

Da Agência Brasil

Os brasileiros ou estrangeiros que entram no Brasil não precisam mais apresentar comprovante de vacinação ou teste negativo de covid-19. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) revogou as duas portarias editadas durante a pandemia com medidas sanitárias para o ingresso de estrangeiros no país.

Segundo a Anvisa, o fim das exigências foi motivado pela decisão da Organização Mundial de Saúde (OMS) de decretar o fim do estado de Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional, que vigorava desde março de 2020.

A agência repassou as orientações às companhias aéreas, postos de fronteira e operadores de portos e aeroportos em instrução técnica publicada em 23 de maio.

“Esse cenário [fim do estado internacional de emergência] possibilitou a determinação de que a covid-19 é agora um problema de saúde estabelecido e contínuo (…) Desta forma, o Brasil deixa de exigir de viajantes de procedência internacional a comprovação vacinação contra a covid-19 ou apresentação de resultado negativo de teste, bem como da implementação pelos administradores de terminais de passageiros e operadores de meios de transporte de medidas de prevenção e mitigação [redução] da doença”, informou a nota técnica.

Normas mantidas

Apesar de revogar as exigências de testes ou de certificados de vacinação, a Anvisa informou, na nota técnica, que manteve as recomendações para medidas não farmacológicas de prevenção (como uso de máscaras), e as normas de notificação e de respostas a casos suspeitos e confirmados.

Os pontos de entrada no Brasil, informou a nota técnica, devem continuar a ter planos de contingências atualizados para enfrentamento de futuras emergências sanitárias internacionais. Também deverão ser mantidas as medidas para garantir a vigilância e o atendimento dos casos suspeitos e confirmados de covid.

A Anvisa também manteve a obrigação de administradores de terminais de passageiros e de meios de transporte comunicarem à agência reguladora eventos de saúde pública durante viagens. O isolamento de passageiros com sintomas compatíveis com covid-19 ou com contaminação confirmada está mantido.

Revogações

Nos últimos meses, a Anvisa tem revogado uma série de normas relativas à pandemia. Em março, ela derrubou a obrigatoriedade de máscaras em aeroportos e aviões, que passou a ser apenas recomendada.

No mês passado, a agência reguladora revogou as restrições sanitárias para navios de cruzeiros <https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2023-05/anvisa-revoga-restricoes-sanitarias-para-embarque-em-cruzeiros>. Em 2022, as regras de embarque haviam sido flexibilizadas.

Evento gratuito aborda melhores práticas para tratamento da escoliose
IV Simpósio Sul-Americano da Escoliose acontece nos dias 02 e 03 de junho

Segundo a OMS, cerca de 4% da população mundial é diagnosticada com escoliose. Essa é uma das dores cervicais mais comuns a atingir pacientes de todas as idades, mas, muitas dúvidas ainda existem sobre o tema, principalmente sobre seu tratamento adequado. Visando esclarecer esses questionamentos, médicos e fisioterapeutas especialistas nessa patologia se reunirão, nos dias 02 e 03 de junho, no IV Simpósio Sul-Americano da Escoliose. O evento será gratuito e contará com palestras ministradas de forma online e presencial, com as inscrições disponíveis no link a seguir: https://lp.escoliosebrasil.com.br/iv-simposio-sul-americano-da-escoliose/.

Criado em 2020, a proposta do Simpósio é levar informações relevantes a todos os profissionais da saúde e população geral sobre a escoliose e os seus tratamentos mais adequados, pautadas nas melhores evidências científicas do ramo. Desde sua primeira edição, vem sendo organizada em junho por ser considerado como o mês internacional da Conscientização da Escoliose – em uma simbologia importante para transmitir esse conhecimento a cada vez mais pessoas em prol de uma condução adequada de cada caso.

Neste ano, o primeiro dia do encontro ocorrerá no formato virtual, com a presença de especialistas que realizarão a abertura do simpósio e explicarão as principais dúvidas sobre a escoliose, além da participação de convidadas especiais ao vivo. “A grande maioria dos casos de escoliose começa a ser observado durante a adolescência e, caso diagnosticados precocemente, podem ser devidamente tratados sem prejuízo à qualidade de vida dos pacientes”, explica o Dr. Carlos Barsotti, cirurgião ortopedista especialista em cirurgias de coluna do Hospital Sírio Libanês e um dos organizadores do evento que estará presente durante a abertura.

Complementando a agenda de palestras no dia seguinte, a programação será das 09h às 18h, dividida entre o online e o presencial com transmissão ao vivo. Dentre os temas que serão abordados, estarão a história da evolução do tratamento da escoliose no Brasil, sua oferta via o Sistema Único de Saúde Nacional, a importância de seu diagnóstico precoce, seus sistemas de classificação conforme as diferentes tipologias e estudos de casos relevantes para aprendizado.

Para disseminar ainda mais essa causa, a edição do simpósio deste ano também contará com o Encontro da Escoliose, um bate-papo destinado a pacientes, familiares e a população em geral para conscientizar e aproximar a realidade de quem foi diagnosticado com essa patologia dos profissionais que tratam a tratam. Afinal, a união acerca deste tema e compreensão sobre seu quadro é um ponto crucial para que cada vez mais pessoas busquem o auxílio de especialistas que os direcionem para seu melhor tratamento.

Reunindo grandes nomes da área, o conjunto de palestras dispostas nos dois dias do evento traz expectativas promissoras. “Saber identificar a tipologia de escoliose e diagnosticá-la precocemente contribuirá fortemente para um tratamento mais assertivo e garantir, assim, uma excelente qualidade de vida ao paciente. Essa será nossa ideia com o encontro, reunindo profissionais qualificados para disseminar essas informações em prol da manutenção da saúde de todos”, finaliza Barsotti.

Para mais informações, acesse: https://lp.escoliosebrasil.com.br/iv-simposio-sul-americano-da-escoliose/

Serviço:

IV Simpósio Sul-Americano da Escoliose

Datas: dia 02/06 (online) e dia 03/06 (online e presencial)

Local: Alameda Santos, 85 – Jardins, São Paulo

Link de inscrição: https://lp.escoliosebrasil.com.br/iv-simposio-sul-americano-da-escoliose/

OMS declara fim da emergência em saúde por mpox
Varíola dos macacos matou 140 pessoas em 111 países

Da Agência Brasil

Quase uma semana após alterar o status da covid-19, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou que a mpox (ou varíola dos macacos) não configura mais emergência em saúde pública de importância internacional. Em julho de 2022, a entidade decretou o status de emergência em razão do surto da doença em diversos países. Mais de 87 mil casos e 140 mortes foram reportadas em 111 países.

“Observamos agora um progresso constante no controle do surto com base em lições aprendidas com o HIV [vírus da Aids] e trabalhando conjuntamente com as comunidades mais afetadas”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, ao destacar uma queda de quase 90% nos casos ao longo dos últimos três meses quando comparados ao trimestre anterior.

Segundo Tedros, o trabalho de organizações comunitárias, juntamente com autoridades de saúde pública, tem sido fundamental para informar as pessoas sobre os riscos da mpox, encorajar e apoiar uma mudança de comportamento e defender o acesso a testes, vacinas e tratamentos para que sejam acessíveis aos mais necessitados.

“Entretanto, assim como com a covid-19, o fim da emergência não significa que o trabalho acabou. A mpox continua a apresentar desafios de saúde pública significantes que precisam de uma resposta robusta, proativa e sustentável”, explicou o diretor-geral da OMS, ao destacar que o vírus segue afetando comunidades globalmente, inclusive na África.

“Casos relacionados a viagens registrados em todas as regiões demonstram a ameaça contínua. Existe risco, em particular, para pessoas que vivem com infecção por HIV não tratada. Continua sendo importante que os países mantenham suas capacidades de teste e seus esforços, avaliem os riscos, quantifiquem suas necessidades de resposta e ajam prontamente quando necessário”, finalizou Tedros.

A doença

A mpox (ou varíola dos macacos) é uma doença zoonótica viral. A transmissão para humanos pode ocorrer por meio do contato com animais silvestres infectados, pessoas infectadas pelo vírus e materiais contaminados. Os sintomas, em geral, incluem erupções cutâneas ou lesões de pele, linfonodos inchados (ínguas), febre, dores no corpo, dor de cabeça, calafrio e fraqueza.

De acordo com o Ministério da Saúde, o intervalo de tempo entre o primeiro contato com o vírus até o início dos sinais e sintomas (período de incubação) varia de três a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias. Depois que as crostas na pele desaparecem, a pessoa infectada deixa de transmitir o vírus. As erupções na pele geralmente começam dentro de um a três dias após o início da febre, mas podem aparecer antes.

As lesões podem ser planas ou levemente elevadas, preenchidas com líquido claro ou amarelado, podendo formar crostas que secam e caem. O número de lesões em uma pessoa pode variar de algumas a milhares de lesões. As erupções tendem a se concentrar no rosto, na palma das mãos e na planta dos pés, mas podem ocorrer em qualquer parte do corpo, inclusive na boca, nos olhos, nos órgãos genitais e no ânus.

OMS declara fim da emergência em saúde por covid-19
Vírus agora é “problema de saúde estabelecido e contínuo"

Da Agência Brasil

Após mais de três anos, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou nesta sexta-feira (5) que a covid-19 não configura mais emergência em saúde pública de importância internacional. De acordo com a entidade, o vírus se classifica agora como “problema de saúde estabelecido e contínuo”.

Desde março de 2020, o Comitê de Emergência do Regulamento Sanitário Internacional da OMS se reunia periodicamente para analisar o cenário global provocado pela doença.

Durante a última sessão deliberativa, iniciada ontem (4), membros do comitê destacaram a tendência decrescente de mortes por covid-19, o declínio nas hospitalizações e nas internações em unidades de terapia intensiva (UTI) causadas pelo vírus e os altos níveis de imunidade da população.

“Ontem, o comitê de emergência contra a covid-19 se reuniu pela 15ª vez e recomendou a mim que declarasse o fim da emergência em saúde pública de importância internacional. Aceitei a recomendação. Com grande esperança, declaro o fim da covid-19 como emergência sanitária global”, anunciou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

“Entretanto, isso não significa que a covid-19 chegou ao fim enquanto ameaça global de saúde. na semana passada, a covid-19 clamava uma vida a cada três minutos – e essas são apenas as mortes das quais nós temos conhecimento”, completou o diretor-geral.

Dados da entidade indicam que 765,2 milhões de casos de covid-19 foram confirmados no planeta até o momento, além de quase 7 milhões de mortes registradas. Ainda de acordo com a OMS, 13,3 bilhões de doses de vacinas contra a doença foram administradas em todo o mundo.