F. Iniciativas reafirma preocupação com direitos humanos e entrega relatório do Pacto Global à ONU

Faz anos que a F. Iniciativas, consultoria especializada na gestão de incentivos fiscais e financiamento à Pesquisa & Desenvolvimento (P&D), é membro do Pacto Global, iniciativa pertencente à Organização das Nações Unidas (ONU) na sua matriz na Espanha. No Brasil, esses princípios sempre foram aplicados em respeito pelos direitos humanos, do trabalho, agência de proteção ambiental e luta contra corrupção, desde o início de suas atividades, seguindo a inciativa de sua matriz europeia, contudo, agora é o primeiro informe de Progresso totalmente dedicado ao Brasil que foi apresentado com os resultados obtidos localmente. Esse documento, considerado público e transparente, expõe um resumo sobre a F. Iniciativas, enumera os projetos realizados em 2018, bem como seus resultados, além de propor novas ações para os próximos meses visando cumprir os princípios do Pacto.

O Pacto Global foi lançado em 2000 e atualmente é a maior resolução de sustentabilidade corporativa em atividade no mundo. Com uma média de 13 mil participantes em 160 países, o Pacto almeja auxiliar as empresas a alinharem seus métodos e procedimentos a dez princípios universais estipulados pela ONU nos setores de Direitos Humanos, Meio Ambiente, Trabalho e Anticorrupção. Esses conceitos colaboram para enfrentar os desafios impostos pela sociedade e promover boas práticas dentro das empresas, como a eliminação de qualquer trabalho forçado ou compulsório; apoio a uma abordagem preventiva aos desafios ambientais; desenvolvimento e propagação de tecnologias ambientais amigáveis; combate a qualquer tipo de corrupção e discriminação.

De acordo com a Coordenadora de RH da F. Iniciativas, Vanessa Montagnoli, a companhia “acredita que a sua participação no Pacto reforça seus valores e crenças perante aos direitos humanos e aos objetivos de desenvolvimento sustentável, contribuindo tanto para os negócios, como para os colaboradores e a sociedade”. A executiva acrescenta que a multinacional tem como principal meta garantir-se como uma empresa humana e colaborar com a melhoria e evolução dos negócios de seus clientes.

As iniciativas implantadas podem ser pontuais – como uma campanha ou evento temporário direcionado a um determinado público -, ou contínuas, com projetos permanentes aplicados sem previsão de término e com maior abrangência de público-alvo. As ações pontuais promovidas pela F. Iniciativas foram as comemorações do Dia das Mães, Dia dos Pais, Dia da Mulher e Dia das Crianças, bem como eventos de conscientização nas campanhas de Setembro Amarelo, Outubro Rosa e Novembro Azul. Por outro lado, algumas ações contínuas como Day Off no mês de aniversário, Home Office uma vez por semana para os funcionários com mais de um ano de empresa, campeonatos de futebol e o Café com Prosa, ou seja, reuniões particulares do diretor executivo da companhia com os colaboradores a fim de conhecê-los melhor.

Um milhão de espécies estão ameaçadas de extinção

Um milhão de espécies de animais e plantas estão ameaçados de extinção em escala mundial. O dado é de um relatório da Plataforma Intergovernamental de Políticas Científicas sobre Biodiversidade e Serviços de Ecossistema (IPBES), da Organização das Nações Unidas (ONU), divulgado hoje (6).

A análise contou com a participação de 145 cientistas de 50 países e mostra que “a natureza está diminuindo globalmente, a taxas sem precedentes na história da humanidade”. Os cientistas trabalharam ao longo dos últimos três anos na revisão de mais de 15 mil pesquisas científicas e informações governamentais.

De acordo com o relatório, mais de 40% das espécies de anfíbios, quase 33% dos corais formadores de recifes e mais de um terço de todos os mamíferos marinhos estão ameaçados. E a diversidade de espécies nativas na maioria dos principais habitats terrestres caiu em pelo menos 20%, principalmente desde 1900.

Outras constatações dos pesquisadores são que as áreas urbanas mais que dobraram desde 1992 e quase 75% dos recursos de água doce são agora dedicados à produção agrícola ou pecuária.

Essa perda relatada é resultado direto da atividade humana e dos impactos do desenvolvimento econômico na natureza e representa uma ameaça direta ao bem-estar humano, de acordo com o relatório. Os cinco fatores citados como principais responsáveis pelas transformações na natureza são: mudanças na forma de uso da terra e do mar, exploração de fontes naturais, mudanças climáticas, poluição e espécies invasoras.

Ações de preservação

Apesar do alerta enfático sobre as perdas de espécies de animais e plantas, o relatório também indica que não é tarde para tomar atitudes que façam a diferença para a preservação ambiental. Destaca, no entanto, que é preciso começar agora, e em todos os níveis, do local ao global.

“As tendências negativas na natureza continuarão até 2050 e em todos os cenários de política explorados no relatório, exceto aqueles que incluem mudanças transformadoras”, concluiu.

Os especialistas indicaram no relatório ações de sustentabilidade para diversas áreas. Na agricultura estão a sugestão de práticas agroecológicas e a importância do engajamento de produtores, consumidores e governos na preservação ambiental. Em relação aos ambientes marinhos, sugere a criação de áreas marinhas protegidas, gestão da pesca e redução da poluição.

A Plataforma Intergovernamental de Políticas Científicas sobre Biodiversidade e Serviços de Ecossistema (IPBES) reúne países-membros e cientistas de todo o mundo, com o objetivo de informar os governos sobre o estado da biodiversidade e ecossistemas.Também disponibiliza informações para o aprimoramento de políticas e de estratégias setoriais em favor do desenvolvimento sustentável.

ONU lança site para ajudar refugiados a encontrar emprego no Brasil

Pacto Global e a Agência da Organização das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) lançaram hoje (3)  site com o objetivo de facilitar a contratação de refugiados que vivem no Brasil. O lançamento ocorreu nesta manhã (3) na capital paulista.

A plataforma é voltada para as empresas, que podem buscar, no site, orientação sobre o processo de contratação de refugiados. Caio Pereira, secretário executivo do Pacto Global, esclarece que o documento de pedido de refúgio é suficiente para o registro de contratação pelas empresas.

“Na plataforma, tem o passo a passo, os documentos. O que a gente vê, muitas vezes, é que o principal desafio é a falta de conhecimento para contratar. Muitas vezes, o  setor de Recursos Humanos tem suas travas. Legalmente, a gente sabe que é muito fácil contratar”.

Ele defendeu que as empresas têm a responsabilidade de atuar ativamente na sociedade para a evolução das causas sociais. “As empresas precisam refletir a diversidade da população”.

Mulheres

Segundo Adriana Carvalho, gerente de Princípios de Empoderamento da Oraganização das Nações Unidas (ONU)  mulheres, estudos apontam que as empresas com mais diversidade são mais lucrativas e vivem por mais tempo. “Tem muitas razões sócio-econômicas para a gente querer uma sociedade mais inclusiva”.

Os casos de mulheres refugiadas, na opinião de Adriana, costumam ser mais complexos que dos homens, muitas delas chegam com seus filhos.

O programa voltado a esse público feminino, Empoderando Refugiadas, beneficiou 130 mulheres da Colômbia, Síria, de Moçambique, da República Democrática do Congo e Venezuela. Na última edição, que começou em julho incluiu 50 participantes venezuelanas, sírias, angolanas e congolesas.

Dados

Paulo Sérgio Almeida, oficial da Acnur, avalia que o mundo registra, atualmente, o maior número de refugiados desde a Segunda Guerra Mundial. “Por ter tido uma opinião política, por causa de sua fé, por causa de sua raça. Deixam uma vida para trás e chegam em outro lugar novo para recomeçar.”

No Brasil, a acolhida de venezuelanos foi o maior desafio enfrentado, pela necessidade de interiorização. “Num país continental como o Brasil, eles chegam na pontinha, no Norte. Há uma retenção, as pessoas ficam lá sem oportunidades. Elas querem contribuir, mas não conseguem se deslocar pelo alto custo”.

De acordo com o Comitê Nacional para Refugiados do Ministério da Justiça, até o final de 2018 o Brasil reconheceu 10.522 refugiados vindos de 105 países, como Síria, República Democrática do Congo, Colômbia, Palestina e  o Paquistão. Desse total, pouco mais de 5 mil tem registro ativo no país, sendo que 52% moram em São Paulo, 17% no Rio de Janeiro e 8% no Paraná. A população síria representa 35% dos refugiados com registro ativo no Brasil.

ONU terá proporção igual de funcionários homens e mulheres em 10 anos

Em mensagem pelo Dia Internacional da Mulher, o secretário-geral da ONU, António Guterres, prometeu que a proporção de funcionários homens e mulheres será igual em uma década dentro da organização.

As Nações Unidas designam o dia 8 de março como uma data para promover a igualdade de gênero e direitos das mulheres. Guterres afirmou que o empoderamento das mulheres é essencial ao progresso global.

Desde 2017, Guterres vem indicando mulheres para posições importantes dentro da organização, incluindo as japonesas Izumi Nakamitsu, como subsecretária-geral encarregada de Desarmamento, e Mami Mizutori, como representante especial para redução de riscos de desastres.

A ONU conseguiu, em 2018, equilibrar a proporção de homens e mulheres em cargos importantes. Contudo, em relação a organizações em todo o mundo, o número de mulheres corresponde a 39% para todas as posições.