O Hospital de Base recebeu uma doação de R$ 434 mil
Da Redação
Determinação, responsabilidade e consciência social. A Brasilcap – empresa de capitalização da BB Seguros – firmou sua trajetória de 25 anos ajudando a construir um futuro mais generoso para milhares de brasileiros. Nos últimos meses, diante da pandemia de Covid-19, a Companhia reforçou a vertente social da capitalização com ações de solidariedade para minimizar o impacto do cenário adverso. Ao todo, foram direcionados R$ 651 mil a duas instituições que necessitam de ajuda para manter suas atividades: o Hospital de Base de São José do Rio Preto (SP) e o projeto Craque do Amanhã.
O Hospital de Base, que é referência no tratamento do Coronavírus e atende pacientes de 102 municípios, recebeu R$ 434 mil. Os recursos foram destinados à compra de respiradores artificiais, cama elétrica para UTI, cardioversor e monitor cardíaco. O hospital também pôde adquirir Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), medicamentos, aventais e material cirúrgico.
Já o Craque do Amanhã, em São Gonçalo (RJ), recebeu R$ 217 mil, minimizando, assim, os impactos da Covid-19 nas famílias beneficiadas pelo projeto. A Brasilcap apoia o Craque do Amanhã desde 2014, acompanhando a inclusão social de mais de 200 jovens em situação de vulnerabilidade social, dos 9 aos 17 anos, através do futebol. Eles têm formação integral, acompanhamento de saúde, atendimento psicossocial, refeições diárias, cestas básicas, monitoramento educacional e atividades culturais.
Os esforços solidários da Brasilcap se juntam ao Doadin, produto de filantropia premiável voltado para a captação de recursos a entidades beneficentes. Lançado em abril deste ano, por meio do site doadin.com.br, o título de capitalização vem ajudando a AACD a reduzir o impacto da Covid-19 no atendimento a pessoas com deficiência. A Companhia abriu mão do lucro como forma de angariar ainda mais recursos para a entidade. A Brasilcap é parceira da AACD desde 2014 e já reverteu mais de R$ 30 milhões para a instituição por meio do Parcela Premiável, outro produto de filantropia premiável da empresa.
“Estamos unidos para vencer a luta contra a Covid-19. Essas iniciativas são um compromisso da Brasilcap com instituições e projetos de grande relevância por seu trabalho de atendimento à saúde e de inclusão social. Uma causa que é de todos nós, brasileiros, em um momento de grande dificuldade para o país. A Brasilcap está fazendo sua parte nessa luta”, afirma o presidente da Companhia, Gustavo do Vale.
Presidente da Andes, Marcelo Buhatem comentou sobre o impacto da pandemia no Judiciário
Da Redação
O impacto da crise provocada pelo coronavírus e as perspectivas pós-pandemia foram o cerne do webinar promovido, nesta terça-feira, pelo Consultor Jurídico, com o apoio da EuroCom. O presidente da Associação Nacional de Desembargadores (Andes), Marcelo Buhatem; o presidente da Federação Brasileira de Hospitais (FBH), Aldevânio Francisco Morato; o vice-presidente da Qualicorp, Pablo Meneses e o diretor de Negócios e Marketing da Unimed Seguros, Luiz Paulo Tostes Coimbra, debateram os efeitos do atual cenário no Judiciário e na Saúde.
Todos concordam que o país enfrenta uma crise sem precedentes, que só poderá ser superada através do diálogo e do trabalho em conjunto. O presidente da FBH destacou a importância de parcerias público-privado tanto no combate à pandemia, bem como no atendimento normal de pacientes do SUS. “Hoje, 62% dos atendimentos de pacientes do SUS são feitos por hospitais da rede privada”, observou Aldevânio.
Entretanto, ele alertou que a rede privada passa por um momento delicado. O medo da contaminação e o adiamento de cirurgias eletivas proposto pelo ministério da Saúde fez despencar a ocupação de muitos hospitais, o que provocou queda de 40% nas receitas. “Já procuramos instituições como BNDES para buscar linhas de crédito voltadas para os hospitais, pois muitos correm o risco de fechar. E o Governo precisa entender que isso vai afetar diretamente o sistema de saúde público”, ressalta o presidente da FBH.
Para o vice-presidente da Qualicorp, o momento atual também exige que as empresas pensem “fora da caixa”, para buscar soluções em um cenário que não era imaginado por nenhuma organização. No caso da administradora de benefícios, a prioridade foi garantir emprego e renda dos colaboradores e corretores, permitindo que todos pudessem continuar desempenhando suas funções através de home office. “Também desenvolvemos ações de apoio ao poder público, destinando R$ 14 milhões em projetos como a criação de hospital de campanha e abertura de leitos voltados para pacientes da rede pública”, conta Pablo.
Priorizar os colaboradores também foi uma das ações destacadas pelo Luiz Paulo, que também é presidente da Unimed Volta Redonda. Ele explicou que, com a pandemia, a cooperativa pode mostrar a capacidade de agir rápido para cuidar ainda mais das pessoas, fortalecendo as relações, sempre mantendo o suporte ao negócio. Entre os pilares que nortearam as ações da Unimed para enfrentar a crise estão: proteção ao funcionário; assistência ao cliente; medidas de proteção ao negócio, com ações para coibir a inadimplência e manter a produtividade no home office, entre outras; apoio à comunidade. “Trabalhar em conjunto é um dos princípios fundamentais do cooperativismo. Assim minimizaremos a crise e vamos cuidar das pessoas”, afirma.
Para o presidente da Andes, o Judiciário conseguiu, na medida do possível, se adaptar à realidade imposta pelo Covid-19. Em abril, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), regulamentou a realização de sessões virtuais ou audiências por videoconferência durante a pandemia. Para alguns tribunais, que já possuíam um parque tecnológico preparado, explica Marcelo, o processo de adequação foi mais rápido. “Mas, de uma forma geral, a Justiça manteve a prestação de um bom serviço”, elogia Marcelo. No entanto, ele teme que os julgamentos virtuais se tornem uma rotina, mesmo após o fim da pandemia. Para o presidente da Andes o trabalho remoto dos juízes deve ser somente em situações de exceção.
O desempenho dos profissionais de saúde ao longo dos últimos quatro meses também mereceu elogios. O presidente da FBH afirmou que os hospitais brasileiros estão dando um exemplo para o mundo no combate ao coronavírus. “Enquanto Nova York registrou um aumento de 400% de mortes, São Paulo, por exemplo, foi de 40%. Isso é mostra a qualidade do trabalho dos profissionais de saúde”, destacou.
Judicialização preocupa
Um ponto temido por todos é o risco de haver crescimento no número de ações nos tribunais devido à atual crise. Para o presidente da Andes, os tribunais, hoje, já lidam com uma enorme quantidade de processos, justamente devido à cultura da judicialização, que também onera o país. “Cada ação custa cerca de 4 mil e 300 reais”, relata Marcelo. Ele avalia que muitos casos são questões que poderiam ter acordo entre as partes, o que evitaria um desgaste das empresas e diminuiria a influência do judiciário em setores como a saúde. “É preciso uma solução que obrigue as partes a buscar, no primeiro momento, o diálogo”, defende Marcelo, que teve suas palavras corroboradas pelo vice-presidente da Qualicorp, empresa responsável pela gestão de planos de saúde, setor que costuma ser um dos mais afetados pela judicialização. “É preciso evitar o conflito nos tribunais se queremos evitar a intervenção do judiciário. Para isso, é necessário buscar o diálogo”, afirmou Pablo.
Hospital já atendeu 417 pacientes com coronavírus / Fotos de mauriciobazilio.com
Da Redação
O Hospital de Campanha Lagoa-Barra, no Leblon, Zona Sul do Rio, completou no último dia 25 um mês de funcionamento com uma importante marca de 218 pacientes curados do Covid-19. Com estrutura voltada exclusivamente para atender infectados pelo novo coronavírus que são encaminhados pela Secretaria Estadual de Saúde, a unidade recebeu, até domingo, 417 pacientes, com uma idade média de 56 anos. Atualmente, o hospital tem 180 pacientes internados, sendo 98 na UTI e 82 na enfermaria.
A unidade é resultado de um investimento total de R$ 55 milhões. Inicialmente seria um aporte de R$ 45 milhões, mas a complexidade dos pacientes, o uso de tecnologia, bem como a contratação de profissionais demandaram mais recursos. A Rede D’Or, também responsável pela construção e gestão da unidade, arcou com R$ 35 milhões e R$ 20 milhões foram custeados pela Bradesco Seguros, Lojas Americanas, Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP) e Banco Safra em partes iguais. A iniciativa está gerando mais de 1.000 empregos diretos e indiretos.
Para o diretor do hospital, Werner Scheinpflug, os números de atendimento registrado ratificam a importância da sinergia entre braço público e privado para salvar vidas em um momento tão delicado como o atual. “Não é um trabalho fácil, pois muitos pacientes já chegam em estado muito grave. Mas cada vida salva nos motiva e recarrega as nossas energias”, afirma Werner, que ainda lembra que houve um esforço para antecipar a inauguração da unidade em uma semana, justamente devido à necessidade de leitos para combater a pandemia.
O primeiro paciente que deu entrada exemplifica bem a gravidade dos casos que fazem parte do dia a dia do corpo clínico. Ele ficou 19 dias internado, sendo 15 em CTI e sete sob uso da ventilação mecânica. Felizmente, ele se recuperou e pode retornar para casa. Em média, um paciente tem ficado 13 dias internados e o tempo de permanência em um leito de UTI tem sido de oito dias. Até o domingo, 102 pacientes precisaram do suporte ventilatório, o que representa 24% do total.
Werner observa que o trabalho é possível, pois o hospital de campanha é uma unidade de alta complexidade, com todos os recursos necessários para atender pacientes graves. Isso é ratificado em números. Já foram mais 177 tomografias computadorizadas realizadas e 1.380 exames de raio-x. Outro diferencial é a equipe clínica formada. Muitos profissionais que já trabalhavam na Rede D’Or se ofereceram para trabalhar no hospital de campanha, então são médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem que já conhecem a rotina de operação, protocolos de segurança e o modelo de atendimento. “Também há uma equipe de educação continuada, reforçando procedimentos específicos para a Covid-19”, destaca o diretor.
Montado em um terreno do governo do Estado ao lado do 23º Batalhão da Polícia Militar, na Rua Bartolomeu Mitre nº 905, Leblon, a unidade funcionará por 4 meses, durante o período mais grave da pandemia. O hospital possui 200 leitos, sendo 100 de UTI e 100 de enfermaria, e conta com tomografia digital, radiologia convencional, aparelhos de ultrassom e ecocardiograma e laboratório de patologia clínica.
O Judiciário brasileiro continua em funcionamento mesmo durante o período da pandemia de covid-19. No entanto, as atividades estão sendo realizadas com restrições. O cidadão que pretende buscar a Justiça para resolver algum problema durante esse período deve ficar atento ao horário especial de funcionamento dos tribunais, da Defensoria Pública e dos cartórios de sua cidade.
Desde março, após a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarar a pandemia de coronavírus em todos os países, o atendimento de plantão da Justiça e das defensorias em todo o país vem sendo demandado por pacientes com covid-19, que buscam garantia de internação em uma unidade de terapia intensiva (UTI) ou que procuram recorrer para receber o auxílio emergencial de R$ 600 que foi negado.
No caso dos cartórios, as pessoas têm buscado a finalização de negócios, como a compra e venda de imóveis, e a realização de casamentos que estavam marcados antes da pandemia.
Tribunais
De acordo com uma resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o trabalho presencial de juízes e de servidores está suspenso, mas os serviços essenciais, como a distribuição de processos urgentes e o atendimento a advogados e defensores públicos, devem continuar em funcionamento em regime de plantão.
Defensoria Pública
O atendimento nas unidades da Defensoria Pública da União (DPU) para assistência jurídica gratuita também está sendo feito em regime de plantão. Para saber qual a unidade mais próxima, basta acessar o site da DPU.
Cartórios
De acordo com a Associação dos Notários e Registradores do Brasil (Anoreg/BR), os cartórios estão atendendo presencialmente por integrar as atividades essenciais à população.