Partidos lançam 13 candidatos à Presidência da República

Com fim do prazo previsto na legislação eleitoral para definição dos candidatos que pretendem concorrer às eleições de outubro, 13 candidatos e seus vices confirmaram que vão disputar a Presidência da República. Segundo a legislação, as chapas completas com os candidatos, vices, alianças ou coligações têm de ser oficializadas até esta segunda-feira (6) na Justiça Eleitoral.

A partir de agora, as legendas poderão registrar seus candidatos à Presidência no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O prazo termina no dia 15 de agosto, às 19h. Em seguida, caberá ao Ministério Público Eleitoral (MPE), qualquer candidato, partido político ou coligação impugnar o registro do adversário político.

Para tanto, na fundamentação que deve ser enviada ao tribunal, o impugnante deverá apresentar argumentos jurídicos contra o registro da candidatura, como algum impedimento legal previsto na Lei da Ficha Lima que gere inelegibilidade. Caberá a um ministro do TSE analisar os argumentos e decidir se o candidato poderá disputar  as eleições.

A propaganda eleitoral por meio de carros de som, comícios e internet estará liberada a partir do dia 16 deste mês.
O primeiro turno do pleito será realizado dia 7 de outubro e segundo, no dia 28 do mesmo mês.

Partidos já aprovaram sete candidatos a presidente da República

Na reta final das convenções nacionais, os partidos políticos confirmaram sete candidatos a presidente da República, e mais oito nomes devem ser aprovados neste sábado (4). A escolha dos candidatos à vice-presidência ainda mobiliza os esforços das principais legendas: até esta sexta-feira (3), cinco chapas estão completas.

O PSOL e o PSTU formalizaram tanto os candidatos a presidente como a vice. A Rede, o PSDB e o Pode escolheram os nomes para os dois cargos, mas realizam convenção nacional amanhã para oficializar a decisão.

O ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, pré-candidato do PSDB, anunciou que terá como companheira de chapa a senadora Ana Amélia Lemos (PP-RS), que disputaria a reeleição. Na nota publicada no portal do PSDB, Alckmin destacou a importância da presença feminina no cenário político nacional.

A definição da chapa do Pode tirou da disputa presidencial o economista Paulo Rabello de Castro (PSC), que já havia sido aprovado na convenção nacional, no último dia 20 de julho. No início desta semana, a cúpula dos dois partidos fechou uma aliança, e Rabello será o candidato a vice do senador paranaense Álvaro Dias.

A Rede acertou uma coligação com o PV. A candidata Marina Silva terá como vice o ex-deputado Eduardo Jorge, que disputou a eleição presidencial de 2014. O presidente nacional do PV, José Luiz Penna, disse que a prioridade do partido é eleger deputados federais, mas destacou a identidade ideológica entre as duas siglas.

O PSOL e o PSTU saíram das convenções nacionais com a chapa completa. O PSOL vai disputar a eleição presidencial com Guilherme Boulos e Sonia Guajajara, em uma aliança com o PCB. Já o PSTU lançou uma chapa puro-sangue: Vera Lúcia e Hertz Dias.

O MDB confirmou ontem (2) a candidatura do ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles a presidente da República. Após a convenção do MDB, Meirelles disse ter preferência por uma mulher na composição da sua chapa. A direção do partido negocia com a senadora Marta Suplicy (MDB-SP).

Na última quarta-feira (1º), o PCdoB aprovou a candidatura de Manuela D’Ávila à Presidência da República, mas a deputada estadual gaúcha é o nome desejado pelo PT para compor a chapa na corrida presidencial. O PT se reunirá em São Paulo, nesta sábado. A tendência é que o partido formalize a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso na Superintedência da Polícia Federal, em Curitiba, desde abril.

Caberá ao Supremo Tribunal Federal (STF) decidir se Lula poderá concorrer. O julgamento deverá ocorrer antes do dia 15 deste mês, prazo final para registrar as candidaturas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Para amanhã está marcada também a convenção do Novo, que deve formalizar a candidatura de João Amoêdo a presidente da República.

O Patri também se reúne amanhã e, segundo nota publicada no portal do partido, entre os pré-candidatos, prevalece o nome do deputado federal Cabo Daciolo (RJ). O PSB, o PRTB e o PPL realizam convenção nacional neste domingo (5), mas somente os dois últimos devem lançar candidatos a presidente – Levy Fidelix e João Vicente Goulart, respectivamente.