Por Cristiana Euclydes, do Valor Econômico
A General Eletric (GE) reportou prejuízo líquido de US$ 1,09 bilhão no primeiro trimestre de 2022, uma queda de 61,9% ante o mesmo período do ano anterior. A receita, por sua vez, ficou praticamente inalterada em US$ 17,04 bilhões, após os US$ 17,07 bilhões do primeiro trimestre de 2021.
Excluindo itens não recorrentes, como custos de reestruturação e separação, o lucro ajustado por ação somou US$ 0,24, acima do consenso da FactSet de US$ 0,18. A receita também ficou acima das previsões de US$ 16,85 bilhões.
O fluxo de caixa livre foi negativo em US$ 880 milhões, após US$ 3,36 bilhões negativos um ano atrás, abaixo do consenso do FactSet de US$ 816,5 milhões.
“Nossas melhorias operacionais contínuas nos preparam para reinvestir em inovação em toda a GE, e nossos negócios permanecem focados no crescimento, apoiados pela recuperação contínua em aviação e forte demanda em saúde”, diz o diretor-presidente da GE, H. Lawrence Culp Jr.
No segmento de aviação, a receita subiu 12%, para US$ 5,6 bilhões. Já os pedidos avançaram 31%, a US$ 7,2 bilhões, com motores e serviços comerciais em alta novamente. Em saúde, houve alta de 1% nas receitas, a US$ 4,36 bilhões.
No setor de energia renovável, por sua vez, a receita caiu 12%, a US$ 2,87 bilhões, com baixa de 21% nos pedidos, a US$ 2,79 bilhões. Em energia, houve queda de 11% na receita, a US$ 3,5 bilhões, e os pedidos avançaram 14%, a US$ 4,15 bilhões.
Para 2022, a GE manteve sua faixa de perspectiva fornecida em janeiro, que incluiu lucro por ação de entre US$ 2,80 e US$ 3,50 e fluxo de caixa livre de entre US$ 5,5 bilhões a US$ 6,5 bilhões, mas o diretor-presidente alertou que, “à medida que continuamos trabalhando com a inflação e outras pressões em evolução, estamos atualmente tendendo para o limite inferior da faixa.”