Quinta D’Or promove caminhada solidária em prol do transplante de órgãos
Mais de 51 mil pessoas aguardam na fila de espera por um órgão

 

Da Redação

Nesta terça-feira (27), para celebrar o Dia Nacional da Doação de Órgãos, o Quinta D’Or promove uma caminhada solidária na Quinta da Boa Vista, com a participação de médicos, doadores e transplantados. A iniciativa é uma celebração à vida e também quer mostrar como a doação abre novos horizontes para quem recebe o órgão. Segundo dados da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), atualmente mais de 51 mil pessoas aguardam na fila de espera por um órgão e 1.469 faleceram ao longo do primeiro semestre enquanto aguardavam por um transplante. Coordenador e cirurgião do transplante de fígado dos Hospitais da Rede D`Or, Lúcio Pacheco ressalta que é preciso sensibilizar mais a sociedade sobre a importância de autorizar a doação do órgão de um familiar. Ele observa que o desconhecimento sobre o processo ainda gera muitas dúvidas. “O percurso do órgão, desde a doação até o transplante, é composto por uma série de etapas que garantem a sua segurança e transparência. Cada consentimento familiar ajuda a salvar uma vida”, afirma. A caminhada começará às 10h e partirá do portão na Rua Almirante Baltazar. Após o ato, haverá uma missa de Ação de Graças na capela do hospital.

Quinta D’Or realiza duas mil cirurgias robóticas
Tecnologia é utilizada principalmente para cirurgias de próstata e bariátrica

 

O cirurgião Victor Dubeux (esq.) e sua equipe, a supervisora de enfermagem do Centro Cirúrgico, Fernanda Dornellas, e o gerente médico Romolo Guida (dir.)

 

Da Redação

Uma prostatectomia, mais conhecida como retirada da próstata, foi a cirurgia robótica número dois mil do Quinta D’Or. Desde 2016 o hospital, situado na Zona Norte do Rio de Janeir, conta com o equipamento robótico e responde por cerca de 15% de todas as intervenções robóticas realizadas na Rede D’Or. De janeiro a julho deste ano, o hospital já realizou 315 procedimentos contra 389 ao longo de 2020. Diretor do Quinta D’Or, Marcus Vinicius Santos explica que o robô garante mais precisão e é bem menos invasivo do que cirurgias tradicionais, o que reduz o risco de infecções, bem como o tempo de internação. “Hoje as intervenções na próstata e bariátrica respondem pela maioria das cirurgias robóticas realizadas”, relata.

Diagnóstico expresso no combate ao câncer de mama
Chance de cura da doença chega a 95% em casos diagnosticados em fases iniciais

No combate ao câncer, o tempo é um fator fundamental. O câncer de mama, quando diagnosticado precocemente, pode alcançar até 95% de chance de cura. Para acelerar o processo de diagnóstico e facilitar o início de tratamento, o Hospital Quinta D’Or implementou o serviço de Diagnóstico Expresso para Diagnóstico do Câncer de Mama.

O serviço funciona dentro do Centro de Mama do hospital e permite fazer o diagnóstico completo, incluindo realização de biópsia, em 24 horas. “Nosso centro reúne o que há de mais moderno em prevenção por imagem da mama e, com essa abordagem, o diagnóstico acontece no menor tempo possível, com o suporte de uma equipe multidisciplinar, que conta com especialistas em imagem e patologia mamária”, destaca Marcus Vinicius, diretor do Quinta D’Or.

A linha do tempo do diagnóstico do câncer de mama, que começa com um nódulo palpável ou um achado de mamografia e vai até o diagnóstico definitivo da doença, pode levar algumas semanas. “Sabemos que a espera pelo agendamento dos exames é angustiante para quem deseja saber o real estado de sua saúde. O diagnóstico rápido, além de permitir o início mais rápido do tratamento, também reduz a ansiedade da paciente, o que impacta diretamente em sua qualidade vida”, observa Marcus Vinicius Santos.

O oncologista Jacques Bines alerta que as mulheres precisam ver a tecnologia como uma aliada na detecção do câncer de mama. Ele se preocupa pelo fato de que ainda há mulheres que confiam que o autoexame para o rastreamento do câncer. Quando se detecta um “caroço” com o toque, isso significa que a doença pode já não se encontrar em fase inicial. O autoexame pode levar à falsa sensação de segurança. “A mamografia é o exame mais indicado para detectar precocemente a presença de alterações nas mamas”, afirma Bines. Ele ainda explica que apenas com a realização de uma biópsia há a certeza de que a lesão é maligna ou não.

A idade ideal para início para rastreamento (quando se busca o diagnóstico de mulheres assintomáticas) é motivo de controvérsia. Segundo a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), a orientação é para que as mulheres, a partir dos 40 anos, realizem anualmente o exame (as orientações podem ser diferentes quando há história familiar da doença). Outras instituições, como o Instituto Nacional do Câncer. falam em início aos 50 anos. Mas todos concordam que é fundamental realizar o rastreamento de mulheres independentemente de qualquer sintoma.

Também é preciso estar atento aos hábitos que auxiliam na prevenção da doença. Alimentação saudável, atividade física regular e controle do peso corporal podem cooperar para evitar até 30% dos casos de câncer de mama. “Consumo excessivo de álcool, uso de contraceptivos orais, excesso de peso, principalmente na pós-menopausa, e terapia de reposição hormonal podem aumentar o risco de câncer de mama”, explica o oncologista.

 

Primeiro caso grave de coronavírus no Rio recebe alta
Paciente ficou mais de um mês internado no Quinta D’Or


O paciente Édison Regio de Moraes Souza (65 anos), recebeu alta do Quinta D’Or neste sábado (18), após ser curado do novo coronavírus (Covid-19). Édison foi o primeiro caso grave registrado no Rio de Janeiro. Ele deu entrada no hospital no dia 13 de março, apresentando graves disfunções respiratória e renal, em decorrência da doença. Ele ficou mais de um mês internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), sob suporte ventilatório e hemodiálise. Aos poucos foi registrando discretas melhoras, o que permitiu, em um primeiro momento, a redução da sedação e, depois, a transição para respiração espontânea. Ele retorna para casa, onde será acompanhado pelo seu médico assistente. O diretor médico do hospital, Odilon de Carvalho, destaca a felicidade de ver o paciente se recuperar.

“Do mesmo jeito que ele está feliz por, finalmente, ter superado essa doença, toda a nossa equipe está pela sensação de ter ajudado um paciente que chegou em um estado bem grave. No meio dessa pandemia, boas notícias como essa nos motivam ainda mais a continuar o nosso trabalho”, afirma Odilon.