ABRH-RJ premiará empresas que inovam em RH

Gerardi Pereira - jan18 - Baixa - Foto Alle Vidal 004

No dia 26 de novembro, a Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-RJ) promoverá, no Hilton Copacabana, o Encontro de RH para RH. O evento marcará o encerramento das atividades da ABRH-RJ neste ano, com uma confraternização entre profissionais de Recursos Humanos, além da realização da tradicional cerimônia do Prêmio Ser Humano (PSH).
O encontro é uma oportuni­dade única por reunir dois impor­tantes fatores para a carreira de qualquer profissional: o network e o benchmark das apresentações dos cases vencedores do PSH, permitindo que sejam conhecidas novas práticas e avaliadas ações que estão em desenvolvimento. As inscrições podem ser feitas pelo relacionamento3@abrhrj.org.br ou pelo telefone (21) 2277-7752.

“Sabemos que o ano foi de muito trabalho para os RHs das organizações. Com certeza, os profissionais de gestão de pessoas estão entre aqueles que foram mais exigidos no atual cenário econômico. Por isso, mais do que nunca, é importante ter um momento de descontração do setor”, explica a diretora da ABRH-RJ, Debora Nascimento.

E a descontração será realmente a tônica da noite. Além do coquetel, haverá a apresentação de Gerardi Pereira. Coach executivo e sócio-diretor da GDG Desenvolvimento Humano, Gerardi também é ilusionista e vai usar o universo lúdico da mágica junto com muito bom humor para apresentar situações do dia a dia das organizações.

Cerimônia do PSH
A noite também será marcada pela cerimônia da 38ª edição do Prêmio Ser Humano. No dia, serão conhecidos os cases vencedores das categorias Grande ou Média Empresa, Organização do Setor Público, Organização do Terceiro Setor e Trabalhos Acadêmicos.

Entre as Grandes e Médias Empresas, estão na disputa a Editora Vozes, a Supergasbras, o SENAI CETIQT, a Unimed-Rio, a Peugeot Citroën, a Unimed – Volta Redonda, a Mongeral Aegon Seguros e Previdência e a Vital Engenharia Ambiental. Na categoria voltada para o Setor Público, o PSH irá para o Instituto Fundação João Goulart ou para a Eletrobras.

No caso das organizações do Terceiro Setor, o vencedor está entre a DNDi América Latina e o Centro Integrado de Estudos e Programas de Desenvolvimento Sustentável (CIEDS). E estudantes da PUC-RJ, da UFF, da UniCarioca e da Estácio de Sá concorrem entre os Trabalhos Acadêmicos.

“Como sempre, foi um verdadeiro desafio para a comissão avaliadora apontar o vencedor de cada categoria. Temos a certeza de que as empresas estão investindo em práticas inovadoras de gestão de pessoas, bem como a área de RH vem sendo objeto de excelentes pesquisas e estudos nas universidades”, avalia o diretor da ABRH-RJ responsável pelo PSH, José Carlos de Freitas.

ABRH-RJ assina Pacto de Responsabilidade Antiassédio Sexual

A Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-RJ) assinou, em debate promovido pelo Sindicato da Indústria Audiovisual (Sicav), no final de outubro, com a presença de representantes da Agência Nacional do Cinema (Ancine), da Associação Brasileira da Produção de Obras Audiovisuais (Apro), do Sindicato Interestadual Dos Trabalhadores na Indústria Cinematográfica e do Audiovisual (Stic) e da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho 1ª Região (Amatra1) o Pacto de Responsabilidade Antiassédio Sexual no Setor do Audiovisual.

A iniciativa tem como objetivo propor ações preventivas no setor. Um exemplo é a Cartilha Antiassédio, documento produzido em regime colaborativo que inclui um acervo de informações, recomendações de procedimentos ante comportamentos abusivos e boas práticas em casos de ocorrências no ambiente de trabalho. Para o presidente da ABRH-RJ, Paulo Sardinha, o envolvimento do RH é imprescindível para que esse empreendimento tenha sucesso nas organizações.

“É o RH que administra os conflitos que surgem nas relações de trabalho, inclusive no caso de denúncias de assédio. Por isso, é fundamental apoiar essa iniciativa. Acreditamos que as organizações não devem esperar que casos de assédio ocorram, para depois tomarem providências. E a cartilha vem ao encontro do nosso pensamento, pois traz orientações destinadas, principalmente, à prevenção”, destaca Paulo.

Resultado de 6 meses de dedicação, a cartilha é fruto dos esforços de um grupo de trabalho voluntário surgido a partir da provocação ao setor feita por Antônia Pellegrino e sob liderança da APRO — Associação Brasileira da Produção de Obras Audiovisuais. O material foi elaborado por um grupo de advogados especialistas em Direito do Entretenimento e deve servir como um guia, que traga esclarecimentos e contribua para que não se repita por aqui o que se tem visto na indústria cinematográfica norte-americana.

Para a diretora Jurídica da ABRH-RJ e uma das coautoras da cartilha, Magda Hruza Alquéres, é importante que os profissionais de RH leiam e divulguem o conteúdo. “É primordial que sejam acolhidas as recomendações ali reunidas. Assim, poderão prevenir futuros casos de assédio, bem como terão condições de agir corretamente, caso alguma denúncia ocorra”, explica.

Entretanto, caso alguma situação eventualmente venha a ocorrer, Magda destaca que a Câmara de Mediação da ABRH-RJ foi idealizada, justamente, para oferecer suporte na resolução de conflitos que ocorram em relações de trabalho. Para estimular a adesão da cartilha no setor, será feita uma intensa campanha de marketing divulgando o pacto, bem como a publicação. No entanto, as empresas precisam estar atentas aos direitos autorais. Não é permitido fazer modificações no material, sem a autorização dos autores.

A expectativa é que o exemplo da indústria audiovisual seja seguido por outros setores. Justamente por se tratar de um pacto, está aberto à adesão de empresas de outros segmentos econômicos e boa parte das orientações presentes na cartilha pode ser incorporada por todos os tipos de organizações. “Houve uma enorme preocupação em elaborar um conteúdo com uma linguagem simples e de fácil entendimento. Por isso, acredito que a cartilha pode ser utilizada por empresas de outros segmentos, basta adaptar a outras circunstâncias”, avalia Magda.

Clique aqui e faça o download da Cartilha Antiassédio.

Recursos humanos desperdiçados

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Paulo Sardinha é presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-RJ).

A dura recessão que o Brasil enfrenta provoca consequências que terão seus efeitos sentidos no futuro. O país registrou, desde o início da crise, um expressivo crescimento no número de pessoas que foram viver em outra nação. Dados da Receita Federal mostram que, entre 2011 e 2017, aumentou em 165% a quantidade de emigrantes que foram buscar novas oportunidades em outras fronteiras. Essa tendência de saída é tal que tem se tornando normal ouvir histórias de algum conhecido que foi embora, muito provavelmente para Portugal ou Estados Unidos.

O grande dilema desse cenário é que o perfil desses imigrantes, em sua maioria, é de jovens com extrema capacidade e de altos executivos, que estão abandonando suas carreiras para abrir um negócio. São pessoas com currículos desejados por todas as organizações e que, certamente, farão falta quando houver uma retomada do crescimento econômico. E no caso dos jovens, comprometemos a firmação de futuras lideranças com impactos, por exemplo, na produtividade das organizações. Daí, o país perde competitividade e a nação e seu povo empobrecem. Em outras palavras, o país sofre profundamente no presente e sofrerá em futuro breve com uma dura fuga de capital intelectual.

A conjuntura se torna ainda mais preocupante quando olhamos para a pesquisa recém-divulgada pelo IBGE de que o país ainda possui 11,46 milhões de analfabetos. Outro dado nada animador é o de que 23% dos jovens entre 15 e 29 anos (11,1 milhões de pessoas), em 2017, não trabalhavam nem estudam. É a parcela da população conhecida como “nem-nem”. Não é aceitável que uma das 10 maiores economias do mundo, em pleno século XXI, ainda registre números assim.

A verdade é que a saída de profissionais qualificados e a grande quantidade de pessoas sem formação são uma barreira para o crescimento do país. Investimentos em educação e pesquisa foram a base do desenvolvimento de todas as principais potências econômicas do mundo. A produção de conhecimento é, sem dúvida nenhuma, um dos maiores ativos da economia. Mas como ter uma posição de destaque nesse contexto mundial quando a nossa realidade é a de um país que não valoriza a educação?

Como o Governo não demonstra capacidade para apresentar soluções que revertam esse quadro, estabelece-se a necessidade de que as empresas busquem alternativas que minimizem esse cenário nada otimista. Gestores de grandes, médias e mesmo de pequenas organizações sabem que é fundamental ter recursos para investir em qualificação, seja financiando a graduação ou pós-graduação de funcionários, buscando parcerias com faculdades, criando universidades corporativas, além da realização periódica de cursos de atualização profissional.

Infelizmente, por melhor que sejam os programas de qualificação das organizações, não passam de soluções paliativas, pois as ações terão resultados limitados enquanto não houver um compromisso nacional em estabelecer o Brasil como um centro de referência na produção de conhecimento. Por isso, é preciso reverter o quadro atual. O somatório do capital humano perdido para o exterior adicionado àquele que não é desenvolvido é o recurso fundamental para construirmos o país que desejamos.   

Brasil assume a presidência da WFPMA

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Leyla está à frente da entidade de 2018 a 2020

A ex-presidente da ABRH-Brasil e da ABRH-RJ, Leyla Nascimento, tomou posse, nessa segunda-feira (18), em Chicago, como presidente da Federação Mundial das Associações de Gestão de Pessoas (WFPMA), para o biênio 2018-2020. Será a primeira vez que uma mulher vai estar à frente da WFPMA. Essa é mais uma conquista de uma trajetória dedicada ao desenvolvimento no setor de RH. Leyla também foi presidente da Federação Interamericana de Associações de Gestão de Pessoas (FIDAGH) e já havia feito história na própria Federação, ao ser a primeira mulher a exercer o cargo de secretária-geral, o segundo posto mais importante da entidade. A posso aconteceu durante o Congresso Mundial de RH.

Entre as expectativas de Leyla está o de  cumprir uma gestão de compartilhamento de conhecimentos e práticas entre as Federações Continentais e suas Associações Nacionais. “O principal desafio é fazer da Federação uma oportunidade rica de crescimento das federações continentais e suas associações nacionais. Ainda temos países para atrair e ocupar um espaço importante, como alguns países da região do Caribe, Ásia e África, por exemplo. Também precisamos promover maior comunicação e interação entre as associações, seus profissionais e empresas parceiras”, destaca.