Med-Rio Check-up patrocina Fórum de Saúde Corporativa no Congresso Nacional de Gestão de Pessoas

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Gilberto Ururahy: “É fundamental que as empresas invistam em gestão de saúde

A Med-Rio Check-up é uma das patrocinadoras do Fórum de de Saúde Corporativa, que acontece durante o Congresso Nacional de Gestão de Pessoas (CONARH). Para o diretor médico da Med-Rio, Gilberto Ururahy, é fundamental  que as organizações invistam na gestão da saúde dos colaboradores, pois é  o homem é o maior ativo de uma empresa. “As organizações sabem o quanto é oneroso substituir um profissional estratégico que se afastou de suas funções, subitamente, por razões de saúde. É oneroso sobre vários prismas: da segurança empresarial, da quebra da engrenagem com consequente perda de resultados, além da falta de segurança, baixa do bem-estar entre os pares e aumento do absenteísmo”, observa Gilberto.

mED-RIOAlém disso, uma gestão estratégica também resulta na redução de custos. Hoje, o plano de saúde é o segundo maior custo de uma empresa, respondendo, em média, de 12 a 15% da folha de pagamento.

Promovido pela Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-Brasil), o CONARH Começou hoje e vai até quinta-feira, no São Paulo Expo. Ao longo dos três dias, centenas de palestrantes de destaque irão abordar os temas mais atuais do universo de gestão e desenvolvimento humano. O evento também conta com a Expo ABRH, feira com mais de 170 expositores do setor de Recursos Humanos, além de centenas de palestras abertas para os mais de 24 mil visitantes aguardados.

 

Obesidade no país aumentou entre 2006 e 2018

Enquanto parte dos brasileiros incorporou mais frutas e hortaliças à dieta e tem se exercitado mais, outra parcela da população está ficando mais obesa.

De acordo com a Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), divulgada hoje (24) pelo Ministério da Saúde, a taxa de obesidade no país passou de 11,8% para 19,8%, entre 2006 e 2018.

Foram ouvidas, por telefone, 52.395 pessoas maiores de 18 anos de idade, entre fevereiro e dezembro de 2018. A amostragem abrange as 26 capitais do país, mais o Distrito Federal.

Para o secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson Oliveira, apesar de ter havido melhora no cardápio, o brasileiro ainda compra muitos itens calóricos e sem tanto valor nutricional. “Temos ainda um aumento maior de obesidade porque ainda há consumo muito elevado de alimentos ultraprocessados, com alto teor de gordura e açúcar.” Segundo ele, o excesso de peso é observado sobretudo entre pessoas de 55 e 64 anos e com menos escolaridade.

O estudo mostra que, no período, houve alta do índice de obesidade em duas faixas etárias: pessoas com idade que variam de 25 a 34 anos e de 35 a 44 anos. Nesses grupos, o indicador subiu, respectivamente, 84,2% e 81,1% ante 67,8% de aumento na população em geral.

A capital com o menor índice de obesidade foi São Luís, com 15,7%. Na outra ponta, está Manaus, com 23% de prevalência.

O ministério destacou que, no ano passado, ocorreu uma inversão quanto ao recorte de gênero. Diferentemente do padrão verificado até então, identificou-se um nível maior de obesidade entre as mulheres. A percentagem foi de 20,7% contra 18,7% dos homens.

Além de conferir a prevalência de obesidade, a Vigitel reúne dados sobre o excesso de peso. Os pesquisadores concluíram que mais da metade da população brasileira (55,7%) se encontra nessa condição, índice que resultou de um crescimento de 30,8%, acumulado ao longo dos 13 anos de análise. Em 2006, a proporção de brasileiros com excesso de peso era de 42,6%.

Nesse quesito, o grupo populacional com predominância é o de pessoas mais jovens, com idade entre 18 e 24 anos. As mulheres apresentaram um crescimento mais significativo do que os homens. O delas aumentou 40%, ao passo que o deles subiu 21,7%.

Mudança de hábitos

A pesquisa também constatou que os brasileiros têm seguido uma linha de hábitos mais saudável. O consumo regular de frutas e hortaliças, por exemplo, passou de 20% para 23,1%, entre 2008 e 2018, uma variação de 15,5%.

A recomendação é da ingestão de, no mínimo, cinco porções diárias desses alimentos, cinco vezes por semana, segundo parâmetros da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Com base nessa referência, a Vigitel considera que as mulheres têm se alimentado melhor, já que 27,2% delas mantêm o consumo recomendado. Entre homens, a taxa é de 18,4% e, entre brasileiros, de 23,1%.

Mexendo o corpo

Outro registro positivo diz respeito à prática de atividades físicas no tempo livre. A taxa subiu 25,7%, na comparação de 2009 com 2018. O salto foi de 30,3% para 38,1%.

A dedicação a uma rotina de exercícios que dure ao menos 150 minutos semanais, é algo mais comum entre homens (45,4%) do que mulheres (31,8%). Adultos com idade entre 35 e 44 anos geraram o aumento mais expressivo na última década, de 40,6%.

A taxa global de inatividade física sofreu queda de 13,8% em relação a 2009. O percentual de inatividades das mulheres é de 14,2% e o dos homens, ligeiramente inferior, de 13%.

Experiência é tema da 4ª edição da Feira JUC em Volta Redonda

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Um estúdio de TV e programas exclusivos marcaram a 4ª Feira Jeito Unimed de Cuidar (JUC), realizada pela Unimed Volta Redonda. Foram cinco dias de atividades com o objetivo de reforçar a cultura organizacional da Cooperativa, engajar os colaboradores para a melhor experiência das pessoas e promover uma atmosfera de comemoração aos 30 anos da Unimed Volta Redonda.

O ambiente foi criado a partir de inspirações nos programas de TV, com direito a cenário, auditório, atrações especiais, interatividade e, principalmente, experiências marcantes para os participantes. Tudo isso com a finalidade de extrapolar o Jeito Unimed de Cuidar – compromisso assumido pela Cooperativa em 2009 em todas as suas relações – e trazer ainda mais audiência.

O evento começou com a participação da publicitária e especialista em Melhoria Contínua dos Processos Vânia Ferrari, com a palestra “Protagonismo e Atitude”. No segundo dia de evento, os colaboradores estiveram na oficina “Essência JUC”, com a Grow – aceleradora de ideias. Neste mesmo dia jogos invadiram o estúdio. O “Desafio Energia” fez com que os colaboradores superassem limites e trabalhassem em equipe. A programação seguiu com a oficina “Essência JUC”. No último dia, Pedro Manso conduziu o encerramento com apresentações artísticas dos colaboradores, o Se Vira Nos 30,  e movimentou os participantes.

A programação ainda contou com vários programas, jogos e desafios. Entre eles, o mais marcante: o Sentindo na Pele. Pela primeira vez, os colaboradores tiveram a oportunidade de conhecer a rotina de outro setor e vivenciar novas experiências. O desafio foi lançado e 160 pessoas se inscreveram tanto da operadora quanto do Hospital Unimed Volta Redonda. O sucesso foi tão grande que o programa vai durar cerca de três meses.

Os cooperados também participaram da Feira JUC. Em um formato de programa de auditório, os médicos participaram de um bate-papo com Eugênio Mussak sobre vocação para cuidar e cooperação e de um show de humor com o grupo “As Olívias”. A noite foi encerrada com um happy hour.

O Jeito Unimed de Cuidar (JUC), foi inserido à Identidade Corporativa e se transformou no principal diferencial competitivo da Unimed Volta Redonda. O JUC é um compromisso assumido em todas as relações – colaborador, médico cooperado, cliente, fornecedor, entre outros – e preza por Gentileza, Respeito e Competência.

Jogo Interligados

Durante a Feira JUC, foi lançado o jogo Interligados. Com equipes de até cinco participantes, os colaboradores foram desafiados a participar de quatro fases do game, com apoio de um guia com as estratégias da Cooperativa. Foram perguntas sobre todo o planejamento estratégico da cooperativa. No último dia do evento, quatro equipes participaram da grande final no estúdio PROJUC. Ao todo, participaram 227 colaboradores.

Adolescentes com sobrepeso têm risco elevado de doença cardiovascular

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Falta de uma alimentação saudável é uma das causas do sobrepeso

Adolescentes com sobrepeso apresentam o mesmo risco de doença cardiovascular que jovens obesos, mostra pesquisa da Universidade Estadual Paulista (Unesp) em Presidente Prudente e Marília. O estudo, apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do estado de São Paulo (Fapesp), foi desenvolvido com 40 adolescentes com idades entre 10 e 17 anos e comparou resultados de testes cardíacos entre grupos de obesos e com excesso de peso. Os resultados foram publicados na revista científica Cardiology in the Young.

“Já sabemos que adolescentes obesos têm alto risco de desenvolver, mais futuramente, uma doença cardiovascular como hipertensão; dislipidemia, que inclui aumento nos triglicérides e aumento no colesterol HDL no sangue; desenvolver diabetes, AVC, infarto. Mas quando comparando essas variáveis fisiológicas entre o grupo obeso e com sobrepeso a resposta deles foi idêntica”, disse Vitor Engrácia Valenti, professor da Unesp de Marília e coordenador da pesquisa. Até então o sobrepeso na adolescência não era considerado um fator de risco tão importante.

Segundo o pesquisador, os resultados chamam atenção para a necessidade de cuidados desde o ganho de peso inicial dos adolescentes. “Quando começam a perceber a questão de alimentação, de exercício físico, sedentarismo, quando percebem que o filho já está começando a entrar um pouco no sobrepeso, começa a perceber gordura na barriga, que ele tem dificuldade para realizar algum tipo de esforço é importante levar o filho ao cardiologista, nutricionista, endocrinologista. É fazer ações preventivas”, disse.

A Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), de 2017 e feita pelo Ministério da Saúde, aponta que quase um em cada 5 (18,9%) brasileiros são obesos e que mais da metade da população das capitais brasileiras (54%) estão com excesso de peso. Valenti, a partir de dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), chega a conclusão de que o país tem cerca de 35% de crianças com sobrepeso e 15% obesas.

Estudo

Os pesquisadores dividiram os 40 adolescentes em dois grupos com meninos e meninas na mesma proporção e com diferentes valores de escore-z – escala usada no diagnóstico nutricional de crianças e adolescentes, baseada no número de desvios padrão acima ou abaixo da média da população na mesma idade.

Eles foram submetidos a um protocolo de exercício físico moderado, de caminhada por 20 minutos em uma esteira sem inclinação, que exigia 70% da frequência cardíaca máxima estimada para a faixa de idade.

A variabilidade da frequência cardíaca dos adolescentes foi medida antes e depois do exercício para avaliar a velocidade de recuperação cardíaca na sequência da atividade física. De acordo com os pesquisadores, essa medida permite analisar o risco de uma pessoa apresentar uma complicação cardiovascular imediatamente após uma atividade física e também estimar o risco de ter uma doença cardiovascular no futuro.

Nos primeiros segundos de um exercício físico, há uma redução da atividade do sistema nervoso parassimpático, que é responsável por estimular ações que relaxam o corpo, como desacelerar os batimentos cardíacos. Após os primeiros 50 a 60 segundos do esforço físico, há um aumento da atividade do sistema nervoso simpático – estimulando ações de resposta a situações de estresse, como a aceleração dos batimentos cardíacos, por meio dos efeitos da adrenalina.

Segundo Valente, estudos anteriores demonstraram que, quanto maior o tempo que esse sistema nervoso autônomo demora para se estabilizar após o exercício e, consequentemente, recuperar a frequência cardíaca normal, maior também é a predisposição para o desenvolvimento de uma doença cardiovascular ou metabólica.