CNS e FBH lançam cartilha sobre modernização trabalhista

O setor Saúde representa hoje um universo de mais de 2 milhões de trabalhadores em todo país. A Reforma  Trabalhista causará reflexos imediatos a estes profissionais, que lutavam há décadas por melhorias fundamentais, como a aprovação da jornada de trabalho 12×36. A Cartilha produzida pela Confederação Nacional de Saúde e pela Federação Brasileira de Hospitais destaca os benefícios para o setor.

No caso da jornada 12X36, a alteração proporciona aos empresários e sindicatos a possibilidade de negociar jornadas de trabalho de até 12 horas diárias, respeitando o limite semanal. Assim, não  cabe mais discutir se o que há no setor é uma prorrogação ou compensação, mas sim, a existência de jornada diferenciada, com previsão legal, que por consequência elimina as alegações de ilegalidade quanto ao limite de duas horas adicionais e ao limite de dez horas diárias.

Outro ponto de impacto é o afastamento da gestante e lactante.  As gestantes serão afastadas das suas atividades somente nos casos em que a insalubridade for em grau máximo, enquanto durar a gestação. Nos casos de atividades em grau médio e mínimo, o afastamento se dará quando por recomendação médica de profissional escolhido pela empregada, durante a gestação.

“A nova legislação não resolverá todos os problemas econômicos do país, mas, claramente, dá passos importantes rumo à  segurança jurídica nas relações de trabalho”, afirma o presidente da CNS, Tércio Kasten.

A Cartilha Digital pode ser acessada através do site: www.cns.org.br.

Vendas da Boehringer Ingelheim crescem 24% no 1º semestre

A Boehringer Ingelheim anunciou que as vendas líquidas aumentaram em 24% em relação ao mesmo período no ano passado, totalizando 9,2 bilhões de euros.

Em medicamentos para Saúde Humana, maior área de negócios da Boehringer Ingelheim, a companhia apresentou vendas líquidas de cerca de 6,1 bilhões de euros na primeira metade do ano, o que representa um crescimento de 10% em comparação com o mesmo período de 2016. Os últimos lançamentos da empresa contribuíram fortemente para esse crescimento. O portfólio de diabetes aumentou para 1,2 bilhões de euros, 55% em vendas líquidas. OFEV®, para o tratamento de Fibrose Pulmonar Idiopática (FPI) também registrou crescimento significativo, com aumento de 67% nas vendas líquidas, alcançando a marca de 429 milhões euros.

As vendas líquidas da área de Saúde Animal, que incluem medicamentos para bovinos, suínos, aves e animais de companhia, mais do que triplicaram, esse resultado se deu por conta da fusão com a Merial, que ocorreu no primeiro semestre desse ano. A Boehringer Ingelheim Saúde Animal vendeu cerca de 2,1 bilhões de euros (em comparação com 688 milhões no ano passado), o que corresponde a mais de um quinto do total de vendas líquidas.

O foco de negócios da empresa está agora em pesquisa e desenvolvimento de medicamentos para a saúde humana e animal, além de novas indicações para produtos já estabelecidos, de acordo com a estratégia de criar Valor pela Inovação. Cerca de 20% do faturamento anual da Boehringer Ingelheim (mais de 3 bilhões de euros), é destinado para Pesquisa & Desenvolvimento de novos medicamentos e esse compromisso é colocado em prática por meio de apoio a entidades assistenciais, pesquisas científicas, projetos educacionais e de saúde, ressaltando o compromisso da empresa com a busca de soluções de saúde de grande valor para pessoas e animais.

A saúde precisa trabalhar com dados assistenciais, defende Claudio Lottenberg

Lottenberg apontou que o descaso com a avaliação de performance gera desperdícios

O presidente do UnitedHealth Group Brasil, Claudio Lottenberg, afirmou que o setor de saúde precisa aprender a trabalhar mais com dados assistenciais e menos com dados de produção e econômicos. A crítica foi feita durante o fórum promovido pelo jornal O Globo, na manhã desta terça-feira (15), para debater novos modelos de saúde. Na visão de Lottenberg, o setor não trabalha adequadamente com índices de performance. “Há a preocupação com quantos partos se faz, mas não há a preocupação com o tipo de parto ou com a taxa de infecção de determinados hospitais”, avalia.

Para ele, as organizações deveriam ser remuneradas conforme o cumprimento de metas de qualidade e a falta de percepção do setor a respeito das performances é um dos fatores que provoca o desperdício.Ele lembrou que, quando foi secretário municipal de saúde de São Paulo, verificou que havia hospitais da rede em que o tempo de permanência do paciente era de 12 dias, taxa muito superior da que se observava na rede privada. “Dados assim indicam que há algo de errado”, observa.

Ele defende que a interpretação dos dados de práticas assistencias pode oferecer uma enorme contribuição para o sistema de saúde. “É muito ruim discutir saúde falando somente sobre dinheiro. Não adianta ter recursos financeiros e não trabalhar de uma maneira que ofereça serviços seguros”, pontua.

O encontro foi o primeiro de uma série de três seminários que vão debater os “Novos Modelos para a Saúde”. O evento inaugural teve foco nos desafios da Saúde Pública e da Saúde Suplementar e também contou com a participação do ministro da Saúde, Ricardo Barros, da professora da UFRJ Lígia Bahia e do superintendente executivo do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), Luiz Augusto Carneiro.

Ministro da saúde defende o fim do refil de refrigerante

Ministro que reduzir em 30% o consumo de bebidas açucaradas

O Ministro da Saúde, Ricardo Barros, afirmou, durante o fórum promovido pelo jornal O Globo, na manhã desta terça-feira (15), para debater novos modelos de saúde, que o ministério está empenhado em reduzir a taxa de obesidade do brasileiro. Ele citou o exemplo da briga comprada pelo fim do refil nos restaurantes e lanchonetes. “Está provado que o refil aumenta em 30 % o consumo de refrigerante de uma pessoa durante a refeição”, destacou.

Barros explicou que a briga contra o refil faz parte do compromisso que o ministério assumiu com a OMS para redução da obesidade até 2019. Entre as metas estabelecidas estão aumentar em 18% o consumo de frutas e hortaliças e reduzir em 30% o consumo de bebidas açucaradas

O encontro foi o primeiro de uma série de três seminários que vão debater os “Novos Modelos para a Saúde”. O evento inaugural teve foco nos desafios da Saúde Pública e da Saúde Suplementar e também contou com a participação do presidente do UnitedHealth Group Brasil, Claudio Lottenberg, da professora da UFRJ Lígia Bahia e do superintendente executivo do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), Luiz Augusto Carneiro.