Doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti é tema de evento no Quinta D’Or

Viver Bem Quinta Dor 2017A estação mais quente do ano reforça o alerta para doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. O combate da proliferação dos ovos do mosquito vetor da Dengue, Zika e da Chikungunya e o tratamento de pessoas contaminadas serão abordados pelo Programa Viver Bem, no Hospital Quinta D’Or, nas palestras que acontecem nos dias 30 e 31 de janeiro, às 15h.

– Como os sintomas são bastante parecidos vamos apresentar as principais diferenças para que haja um diagnóstico precoce ressaltando a importância da busca por atendimento médico em caso de suspeita. A febre alta é o primeiro sinal da Dengue e da Chikungunya que se diferem pela apresentação de dores no corpo e inchaço nas articulações, respectivamente. Já a Zika pode ocasionar febre baixa e se destaca pelas manchas na pele e coceira no corpo. Nosso objetivo é conscientizar a população sobre a responsabilidade de todos para a identificação dos possíveis criadouros e a eliminação de larvas do mosquito – explica a Dra. Flávia Cohen, médica da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar do Quinta D’Or, e palestrante do evento.

A ação, que é gratuita e aberta ao público, faz parte do Programa Viver Bem, da Rede D’Or São Luiz, que há nove anos oferece palestras educativas sobre prevenção e qualidade de vida para a comunidade. O Programa
Viver Bem conta com especialistas de diversas áreas de atuação para debater e tirar dúvidas sobre assuntos atuais na área de saúde e bem-estar. As vagas são limitadas e podem ser feitas pelo telefone (21) 3461.3515 ou pelo e-mail marketing@quintador.com.br.

Serviço:

Quinta D’Or contra Dengue, Zika e Chikungunya
Data e hora: 30 e 31 de janeiro, às 15h
Local: Auditório do Prédio Boa vista – anexo ao Hospital Quinta D’Or (Rua Almirante Baltazar, 435, São Cristóvão)
Informações e inscrições: (21) 3461.3515 ou marketing@quintador.com.br

Advogado lança livro sobre orientações jurídicas para os médicos

direito da saude

Em um cenário onde a chamada judicialização da saúde tem crescido em ritmo acelerado nos últimos anos, o livro “Responsabilidade Civil – O que os médicos precisam minimamente saber?”, escrito pelo advogado Henrique Freire de Oliveira Souza e publicado pela Editora Espaço Jurídico, já nasce como uma leitura obrigatória para todo médico e gestor de estabelecimentos de saúde. O livro será lançado no dia 08 de fevereiro, às 19h, na Livraria da Travessa do Barra Shopping.

Freire coloca toda a experiência de quem trabalha há décadas com Direito da saúde não para apresentar uma obra que detalhe normas jurídicas, mas sim para propor uma reflexão sobre as práticas médicas. O autor se baseia, na maioria das vezes, em exemplos reais para discutir como deve ser o agir do médico.

Dividido em 23 capítulos, todos escritos de forma simples e objetiva, o livro traz para o cerne da discussão os danos causados pela prática médica e a responsabilidade civil do médico em tais situações. A análise de situações reais e fictícias resulta em orientações, sempre fundamentadas na lei, sobre qual deveria ser a postura para aumentar a segurança do paciente e minimizar chances de processos judiciais.

Capa do livro do Henrique FreireEm cada capítulo, ele apresenta uma discussão e finaliza com pontos para relembrar – importantes para a análise e entendimento de como proceder em alguns determinados momentos e, principalmente, as múltiplas facetas dos conflitos. Além disso, fala sobre o Código de Defesa do Consumidor e do Código Civil, além de expor episódios que aconteceram em alguns tribunais e noticiados em jornais. Outro ponto abordado é a polêmica do papel do médico nesse futuro tecnológico. O livro destaca que ninguém por mais correto que seja e esteja agindo, poderá estar totalmente protegido de um processo. O autor ressalta que o essencial é estar preparado para tentar evitar a ação, saber enfrentar a ação de maneira holística, buscando acordo (se for conveniente) ou tentar ganhar o processo evitando uma injustiça.

SOBRE O AUTOR

HENRIQUE FREIRE DE OLIVEIRA SOUZA:

Advogado graduado pela Uerj, MA pela Universidade da Califórnia (Davis) e LLM pela Golden Gate University. Tem especialização em Direito Privado pela UFF, em Direito Econômico pela UFRJ e Direito Civil Constitucional pela Uerj. Em 2016, destaca-se como membro da Inter-American Bar Association, da Peopil – Pan European Organisation of Personal Injury Lawyers -, da IBDCivel – Instituto Brasileiro de Direito Civil, do FDJUR e da World Association for Medical Law. Atuou por mais de 25 anos no departamento jurídico interno da AMIL, tendo ocupado o cargo de Diretor Jurídico.  Lecionou por cerca de 4 anos na UERJ e é professor em cursos de pós-graduação da COPPEAD e PUC. Apresentou trabalhos em Congressos Internacionais, além de artigos e livros publicados na área de responsabilidade civil e direito da saúde.

SERVIÇO:

Lançamento do livro “Responsabilidade Civil – O que os médicos precisam minimamente saber”
Dia: 08 de fevereiro – Hora: 19h
Local: Livraria da Travessa do Barra Shopping – Av. das Américas, 4666, loja 220

Hospitais universitários recebem R$ 65 milhões do MEC

hospital fundao

Por: Portal Brasil

Na última terça-feira (17) o Ministério da Educação liberou R$ 65,3 milhões para 37 hospitais universitários federais. Os recursos serão destinados para custeio de materiais de consumo diário das unidades (R$ 61,1 milhões) e também para investimentos em reformas e aquisição de equipamentos (R$ 4,2 milhões).

A verba tem como base o Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf) e corresponde a descentralizações orçamentária realizada em 2016.  A iniciativa inclui tanto instituições filiadas quanto não filiadas à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).

“O Rehuf tem sido essencial para nós, tanto na compra de medicamentos quanto para financiar algumas ações de infraestrutura. Com as verbas anteriores, fechamos 2016 abastecidos e agora podemos começar o ano com uma tranquilidade maior no planejamento”, destacou o superintendente do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Frederico Jorge Ribeiro.

Dos R$ 65,3 milhões liberados esta semana, R$ 3,4 milhões foram destinados para essa unidade de saúde, vinculada a Ebserh.

Critérios

Os valores repassados para cada hospital são definidos de acordo com indicadores e metas de desempenho como porte das unidades, número de leitos, taxa de ocupação hospitalar, número de funcionários por leito e complexidade dos serviços.

Também é levado em consideração o desenvolvimento de pesquisa e ensino, além da inserção dos hospitais nas redes temáticas do Ministério da Saúde como Rede Cegonha, Rede Psicossocial e ações de humanização.

Rehuf

Os recursos do Rehuf, programa administrado pela Ebserh, são destinados à reestruturação e revitalização dos hospitais das universidades federais, integrados ao Sistema Único de Saúde (SUS).

A ação visa criar condições materiais e institucionais para que essas unidades de saúde possam oferecer atendimento de qualidade à população, bem como possam proporcionar formação qualificada aos profissionais da área de saúde e incentivar o ensino e a pesquisa.

De olho no verão

termometro

Recordes de temperatura, ultrapassando facilmente os 40ºC. E justamente nesse período a exposição dos olhos aos raios solares se dá por mais horas e com mais frequência. “É preciso conscientizar as pessoas que assim como a pele, os olhos também precisam de proteção, pois os raios ultravioletas (UV) atingem com mais intensidade os tecidos oculares, principalmente a córnea”, alerta o membro da Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO) e Consultor do Instituto Varilux da Visão, Dr. Marcus Sáfady.

A falta de proteção aos raios UV contribui ainda para o desenvolvimento de outros problemas visuais, como a Ceratite Actínica. “A Ceratite é uma inflamação na córnea que costuma ocorrer em pacientes que ficaram de 6 a 12 horas expostos ao sol. Os sintomas são vermelhidão nos olhos, dor na região, sensação de areia e fotofobia. No tratamento, deve ser feito com a aplicação de compressas de água gelada filtrada nos olhos”, explica Sáfady, alertando que se os sintomas não diminuírem, deve-se procurar um oftalmologista o quanto antes.

Outro caso comum é o Pterígio, conhecido popularmente como ‘carne no olho’, uma alteração na membrana que recobre o olho com uma massa vermelha em direção à córnea. O desconforto pode ser amenizado com o uso do colírio, porém em casos mais graves é necessário procedimento cirúrgico. “É importante ressaltar também que qualquer tipo de tratamento ocular deve ser indicado pelo oftalmologista. Usar medicamentos sem orientação médica pode trazer mais problemas que benefícios”, alerta Sáfady.

Além disso, nos dias quentes há maior evaporação da camada aquosa da lágrima, contribuindo para o agravamento do olho seco e da fotofobia. “O olho seco é caracterizado por olhos vermelhos, sensação de corpo estranho, ardência, coceira e visão borrada. Já a fotofobia é a sensibilidade acentuada a luz que pode estar relacionada às doenças inflamatórias como, por exemplo, a conjuntivite”, afirma o oftalmologista.

Sáfady alerta ainda que é importante ficar atento ao contato dos olhos com o excesso de cloro na piscina e com a água contaminada do mar que podem ocasionar alergias na região. “O cloro utilizado para higienizar as piscinas pode provocar lesões, irritações ou inflamações nos olhos das crianças, por exemplo, que costumam desaparecer depois de algumas horas, mas merecem atenção porque podem estar associadas às infecções ou ferimentos”, diz.

Óculos escuros e prevenção

Em pesquisa realizada pela Associação Brasileira da Indústria Óptica (Abióptica) e Instituto Meirelles de Proteção à Propriedade Intelectual (Imeppi), nos últimos dez anos foram apreendidos mais de 90 milhões de óculos ilegais no Brasil. Apenas em 2015, cerca de 8,7 milhões foram retirados de circulação. Além disso, as falsificações respondem por 50% do número de óculos de sol comercializados atualmente no Brasil. Para garantir o cuidado dos olhos dos tipos UVA, UVB e UVC, os usuários precisam usar o acessório com proteção adequada. “As lentes escuras de qualidade duvidosa podem ser perigosas, pois ao utilizá-las o usuário terá sua pupila dilatada, permitindo que uma quantidade maior de radiação atinja as estruturas internas dos olhos”, alerta Sáfady.

A solução é utilizar óculos com lentes polarizadas, que além de facilmente encontradas na maioria das ópticas, diminuem a fotofobia e oferecem 100% de proteção UV. “Esse tipo de lente elimina ainda o ofuscamento da luz branca e intensa do sol quando refletida em superfícies horizontais como carro, água, vidro ou estrada que chega a ‘cegar’ momentaneamente”, conclui o médico.