Lojistas do Rio esperam alta de 6% nas vendas para o Natal
Pesquisa do CDL e Sindilojas ouviu 350 lojistas

Da Agência Brasil

Os lojistas do Rio estão animados com as vendas para o Natal, a maior data comemorativa para o comércio. De acordo com a pesquisa do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio) e do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Rio de Janeiro (SindilojasRio), a expectativa dos comerciantes é uma alta de 6% nas vendas para a data, que é responsável por cerca de um terço do faturamento anual do setor. A pesquisa sobre a expectativa para o Natal ouviu 350 lojistas da cidade do Rio de Janeiro.

Para o presidente do CDLRio e do SindilojasRio, Aldo Gonçalves, o avanço nas vendas para o Natal estimado pelos lojistas é reflexo do clima que a data inspira. Além disso, tem o desempenho da economia e dos resultados dos indicadores econômicos que impactam a atividade. “A queda da taxa de desemprego que, no primeiro trimestre, estava em 8,8%, caiu para 7,7%, com cerca de 100 milhões de pessoas ocupadas, número que tende a crescer”, exemplificou o presidente como um dos motivos para a elevação nas vendas.

O comportamento da inflação que para ele está “domesticada” também influencia o otimismo. Segundo Aldo Gonçalves, na área da indústria, os preços ao produtor registraram deflação (-5,43%) nos nove primeiros meses deste ano. Ele destacou que a inflação ao consumidor segue trajetória declinante sem os efeitos da pandemia e com os mercados equilibrados.

“No acumulado até outubro cravou 3,75%, ao passo que em igual período de 2022 ficou mais elevada (4,70%). Como os indicadores estão melhores em 2023 e as chances de a economia brasileira repetir a taxa de crescimento de 2022 ainda são boas, o comércio se beneficia”, disse, acrescentando que o ambiente econômico dita o comportamento do consumidor.

“É a economia em desenvolvimento harmonioso que sustenta os ciclos de produção, emprego, consumo e progresso social. Não se conhece fórmula diferente”.

Atrações

Para atrair os consumidores, o comércio apresenta várias alternativas para as compras como promoções, kits promocionais, liquidações e sorteios. Outra estratégia é oferecer descontos, planos de pagamentos facilitados e brindes, como também, lançar produtos novos e ampliar a variedade de mercadorias.

“Os lojistas acreditam que os presentes mais vendidos no Natal serão roupas, calçados, brinquedos, bolsas e acessórios, celulares, perfumaria, beleza e bijuterias”, indicou a pesquisa.

O preço médio dos presentes por pessoa deverá ser de R$ 200,00, conforme apontam 59% dos entrevistados. A preferência de pagamento dos clientes é o cartão de crédito tendo na sequência o cartão de débito, o pix e o dinheiro em pagamentos à vista.

Na tentativa de aumentar as vendas, boa parte dos comerciantes (60%) querem abrir as lojas nos domingos no mês de dezembro e estender o horário de atendimento. “Para isso, 68% dos lojistas de rua pretendem aumentar a segurança com equipes de apoio e melhorar o monitoramento com câmeras”, apontou a pesquisa.

Comércio do Rio espera 4% de crescimento em vendas para o Dia dos Pais
Preços médios dos presentes ficam entre R$110 e R$130 por pessoa

Da Agência Brasil

As vendas do comércio para o Dia dos Pais devem ter um crescimento de 4% em 2023. É o que mostra uma pesquisa feita pelo Clube dos Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio) e pelo Sindicato dos Lojistas do Comércio do Rio de Janeiro (SindilojasRio), na última semana de julho. Ao todo foram ouvidos 250 lojistas de vários segmentos, como roupas, calçados, joias e relógios, livros, eletroeletrônicos, celulares, artigos esportivos, perfumes e acessórios masculinos.

A data, que é uma das mais importantes para o comércio no segundo semestre do ano, tem movimentado consumidores e comerciantes da cidade. Nas respostas, 70% dos lojistas relataram que na comparação com o ano passado, o movimento está melhor em 2023. Conforme calculam, o preço médio dos presentes deve ficar entre R$ 110 e R$ 130, por pessoa.

Para o presidente do CDLRio e do SindilojasRio, Aldo Gonçalves, o comércio varejista do Rio de Janeiro tem enfrentado as circunstâncias da conjuntura econômica com resiliência, que identifica como uma característica marcante da atividade. Aldo Gonçalves lembrou que ao abrir as lojas diariamente o setor enfrenta inúmeros custos, além de variáveis que exigem do comerciante capacidade de adaptação. Na visão dele, isso também torna a rotina empresarial um esforço absurdo para manter a estrutura organizacional em funcionamento.

“Assim, o lojista vai acompanhando a dinâmica das mudanças do mercado em compasso com os acontecimentos que recaem em seu ambiente operacional. No caso particular do Rio de Janeiro existem componentes que indicam um quadro de recuperação tanto a nível municipal, quanto estadual. Além disso, regionalmente o nível de emprego vem crescendo, com reflexos sobre o aumento da renda e nas expectativas de consumo”, observou.

O presidente disse não esperar uma explosão de consumo, mas identificou boas expectativas diante do avanço da confiança do consumidor. Segundo ele, por isso a performance esperada de vendas aumenta o ânimo dos lojistas em relação ao início de um segundo semestre mais promissor e de elevação nos ganhos. “Naturalmente que para o comerciante isso tem a ver com o que a economia fluminense tende a oportunizar de investimentos em turismo, startups, energia e nas indústrias de infraestrutura e óleo e gás, e com seus impactos estimados sobre o consumo”, completou.