O Mercado das Unimeds
RECEITAS E SINISTRALIDADE DAS UNIMEDS CRESCEM NO PERÍODO 2019-2024

 

Novo levantamento sobre o mercado das Unimeds, feito pelo Núcleo de Saúde da SP4 Comunicação, mostra os indicadores financeiros desse segmento no período 2019-2024, com destaque para o desempenho das 10 maiores Unimeds. Entre outros dados, o estudo mostra que, ao mesmo tempo em que a receita de contraprestação de serviços médico-hospitalares cresceu 54,1%, elevou-se também o índice de sinistralidade desse segmento da saúde suplementar, de 83,2% em 2019 para 83,4% em 2024.

Os dados sobre as dez maiores Unimeds e sobre o conjunto do Sistema Unimed estão organizados em tabelas comparativas sobre a evolução das receitas, das despesas assistenciais e dos índices de sinistralidade. O estudo anterior, que pode ser acessado neste link, analisava os números relativos à população de beneficiários com recortes por regiões e estados.

O trabalho, baseado em dados do Painel da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), foi realizado de forma colaborativa com o objetivo de contribuir para a melhor compreensão do setor privado de saúde e, consequentemente, para o seu desenvolvimento em bases sustentáveis. O levantamento completo está disponível no link https://lnkd.in/dY7YpYTT.

Estruturar sistema de atenção básica é desafio para a saúde suplementar

Por Tonico Galvão

Atenção Primária à Saúde foca o cuidado centrado nas pessoas.

O sistema de Atenção Primária à Saúde (APS) ainda não deslanchou plenamente entre as operadoras de planos de saúde. Embora seja reconhecido como um modelo de assistência de enorme efetividade na prevenção de doenças, na integração do atendimento, na melhoria do cuidado, na redução de internações e inclusive na redução de custos assistenciais, ainda são limitadas as iniciativas para implantá-lo. Para conversar sobre esse assunto, o Núcleo de Saúde da SP4 Comunicação convidou o médico Celso Evangelista, especialista em medicina geral e comunitária, que já atuou na implantação de programas de atenção básica no setor público e que foi responsável pela criação do programa QualiViva, para a Qualicorp, na saúde suplementar. Na entrevista, que pode ser acessada no link abaixo, Evangelista fala sobre o modo de operação da APS, os requisitos para a sua implantação, os ajustes na estruturação do atendimento, a importância de uma equipe multidisciplinar atuando em conjunto com o médico de família e sobre os benefícios que o sistema traz para os pacientes. Segundo ele, cerca de 80% das demandas cotidianas de saúde podem ser resolvidas nesse nível da rede de atendimento com ganhos de qualidade para a saúde dos pacientes em relação ao modelo atual.

No final de 2023, a questão da Atenção Primária à Saúde (APS) no setor privado já foi tema de levantamento feito pelo Núcleo de Saúde da SP4 Comunicação, com base em dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). O Núcleo de Saúde da SP4 Comunicação publica regularmente estudos, realizados de maneira colaborativa, sobre temas que possam contribuir para o desenvolvimento e a sustentabilidade da saúde suplementar. Tenha uma boa leitura.

Link para a entrevista: https://lnkd.in/dzGiQwgT