Por Tonico Galvão
O sistema de Atenção Primária à Saúde (APS) ainda não deslanchou plenamente entre as operadoras de planos de saúde. Embora seja reconhecido como um modelo de assistência de enorme efetividade na prevenção de doenças, na integração do atendimento, na melhoria do cuidado, na redução de internações e inclusive na redução de custos assistenciais, ainda são limitadas as iniciativas para implantá-lo. Para conversar sobre esse assunto, o Núcleo de Saúde da SP4 Comunicação convidou o médico Celso Evangelista, especialista em medicina geral e comunitária, que já atuou na implantação de programas de atenção básica no setor público e que foi responsável pela criação do programa QualiViva, para a Qualicorp, na saúde suplementar. Na entrevista, que pode ser acessada no link abaixo, Evangelista fala sobre o modo de operação da APS, os requisitos para a sua implantação, os ajustes na estruturação do atendimento, a importância de uma equipe multidisciplinar atuando em conjunto com o médico de família e sobre os benefícios que o sistema traz para os pacientes. Segundo ele, cerca de 80% das demandas cotidianas de saúde podem ser resolvidas nesse nível da rede de atendimento com ganhos de qualidade para a saúde dos pacientes em relação ao modelo atual.
No final de 2023, a questão da Atenção Primária à Saúde (APS) no setor privado já foi tema de levantamento feito pelo Núcleo de Saúde da SP4 Comunicação, com base em dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). O Núcleo de Saúde da SP4 Comunicação publica regularmente estudos, realizados de maneira colaborativa, sobre temas que possam contribuir para o desenvolvimento e a sustentabilidade da saúde suplementar. Tenha uma boa leitura.
Link para a entrevista: https://lnkd.in/dzGiQwgT