Ano de 2024 promete desafios e oportunidades na área da saúde
De acordo com Éber Feltrim, CEO da SIS Consultoria, será preciso priorizar a adoção de novas tecnologias e o aprimoramento da experiência dos pacientes

 

Da Redação

À medida que 2024 se aproxima, a área da saúde passa a perceber novas oportunidades. No entanto, os gestores desempenham um papel crucial na garantia de que suas organizações estejam prontas para abraçar as mudanças e as inovações que o futuro reserva. 

A gestão eficaz neste setor não se limita apenas a oferecer cuidados de qualidade, mas também envolve a adaptação às transformações tecnológicas, mudanças nas necessidades dos pacientes e a otimização das operações.

De acordo com Éber Feltrim, especialista e consultor de negócios na área da saúde e CEO da SIS Consultoria, o avanço tecnológico é um dos principais impulsionadores de mudanças na área da saúde. “A adoção de tecnologias emergentes, como inteligência artificial, telemedicina e análise de dados oferece oportunidades para melhorar a eficiência operacional, otimizar os processos clínicos e aprimorar a experiência dos pacientes”, revela.

Os gestores de saúde devem investir em sistemas de informação seguros para garantir uma troca eficiente de dados entre os diversos setores que atuam dentro de uma clínica. “A implementação de soluções tecnológicas pode oferecer insights valiosos para aprimorar diagnósticos, tratamentos e prevenção de doenças”, pontua.

Feltrim acredita que a era digital transformou as expectativas dos pacientes. Eles buscam conveniência, acesso rápido aos serviços de saúde e uma experiência personalizada. “É necessário concentrar esforços na criação de estratégias centradas no paciente, que vão desde a adoção de plataformas de gestão até a melhoria da comunicação e do engajamento por meio de aplicativos e portais online. Além disso, a personalização dos cuidados de saúde é essencial para aumentar a satisfação e a fidelidade”, declara.

Para se preparar para 2024, um movimento fundamental é a priorização do desenvolvimento profissional das equipes. Isso inclui programas de capacitação para atualização em novas tecnologias, treinamento em habilidades de comunicação e empatia, além de focar na saúde mental dos profissionais. “Investir em estratégias de retenção de talentos também é fundamental para garantir que a equipe permaneça engajada e motivada. Oferecer oportunidades de crescimento e criar um ambiente de trabalho positivo são elementos essenciais para manter uma equipe forte e comprometida”, alerta.

A gestão eficaz das finanças é vital para a sustentabilidade das organizações de saúde. “Os gestores devem otimizar os processos administrativos, reduzir desperdícios e identificar oportunidades para melhorar a eficiência operacional. Estratégias como a negociação eficaz com fornecedores e a implementação de práticas de gestão financeira mais inteligentes podem ajudar a garantir a estabilidade financeira”, relata.

Vale lembrar que a compreensão e a adaptação às mudanças regulatórias e políticas de saúde são cruciais para evitar impactos negativos nas finanças e operações.

Para o especialista, ao priorizar a adoção de tecnologias emergentes, o desenvolvimento da equipe, o aprimoramento da experiência do paciente e a gestão financeira eficaz, os profissionais da saúde podem se preparar para enfrentar os desafios do próximo ano e irem além. “Esse movimento garante um ambiente de cuidados de saúde mais eficiente, acessível e centrado no paciente”, finaliza.

Como a sua empresa pode fazer bom uso da Inteligência Artificial
Segundo Renato Torres, empresário e especialista em tecnologia e marketing, a ferramenta pode ajudar nas mais diversas frentes de um negócio

A Inteligência Artificial (IA) tem sido cada vez mais usada. Capaz de realizar tarefas que, geralmente, exigiriam inteligência humana, a ferramenta pode ajudar muito todos os tipos de empresas. Mas como fazer bom uso dela?

Segundo Renato Torres, empresário e especialista em tecnologia e marketing, o uso de IA pode ser incorporado como uma ferramenta complementar, para ajudar o colaborador a ganhar agilidade e usar seu tempo em tarefas menos repetitivas e de maior valor agregado. “Ela pode ser usada de diversas formas, mas é importante que existam ética e responsabilidade no seu uso”, alerta.

Para Renato, a IA pode ajudar muito na análise de grandes conjuntos de dados, permitindo a personalização. “Com informações concretas, qualquer empresa pode melhorar a tomada de decisão, prever a demanda de produtos ou serviços e, ainda, personalizar a experiência do cliente, fornecendo informações adaptadas caso a caso ”, explica.

Renato Torres é um empresário especializado em tecnologia e marketing.

Outra possibilidade de uso da IA nas empresas é melhorar o atendimento ao cliente através de chatbots e assistentes virtuais que fornecem suporte 24 horas por dia, assim como, segundo o especialista, ajudar em treinamentos e seleções através da triagem inicial de currículos. “Precisamos pensar na IA como uma ferramenta de ajuda e não como algo que substituirá a interação humana. Ela pode ser um assistente colaborativo que permitirá ganho de tempo e eficiência. Outro exemplo de uso é a implementação de ferramentas de IA para detectar ameaças cibernéticas ou identificar atividades fraudulentas”, aponta ele.

Do ponto de vista do colaborador, o empresário afirma que a IA pode ser pensada como uma ferramenta de aprendizado personalizado. “Há, por exemplo, IAs que ajudam a treinar um outro idioma, o que pode ajudar muito a acelerar o processo de aprendizagem de alguém que precisa se comunicar com clientes estrangeiros”, diz.

Para Renato, o importante é as empresas e colaboradores aprenderem a trabalhar em conjunto com os sistemas de IA para melhorar a qualidade do trabalho oferecido. “Estamos falando em parceria, não em substituição. Aplicar as possibilidades e os insights gerados pela IA pode gerar muitos ganhos. Quem souber abraçar a mudança e aprender com isso, terá em mãos uma ferramenta poderosa para acelerar o desenvolvimento do próprio negócio”, finaliza.

APS inaugura showroom e se prepara para se tornar líder no setor de soluções em tecnologia elétrica industrial
Espaço interativo é inovador e traz motores, inversores de frequência e sistemas de proteção elétrica funcionando em tempo real

 

 

Da Redação

A APS Componentes Eletrônicos, uma das maiores empresas de soluções em tecnologia elétrica industrial da América Latina, com foco em produtos ABB, empresa líder mundial em tecnologias de eletrificação e automação, deu mais um passo rumo ao crescimento. A empresa acaba de inaugurar um showroom em sua sede na zona sul de São Paulo, em uma área de mais de 150m². O espaço é pioneiro e inovador no segmento e traz, entre outros temas, um simulador de realidade virtual para mostrar a aplicação das soluções de forma automatizada, visando agilidade e precisão de processos industriais.

Quem visitar o showroom irá conferir como funcionam, em tempo real, motores elétricos, inversores de frequência, sistemas de proteção elétrica de baixa e média tensão, relés de proteção, sistemas de automação industrial e sistemas de segurança.  O objetivo é demonstrar como se dão essas aplicações em diversas plantas industriais.

“A indústria Brasileira está passando por um momento de transformação para um modelo de indústria 4.0. Em nosso showroom, um projeto em conjunto com a ABB, é possível ter a experiência real de boa parte das tecnologias ABB em funcionamento, representando um marco muito importante em nossa trajetória”, comemora Luís Dearo, presidente da APS.

O Grupo ABB nasceu da fusão de duas empresas: a sueca Asea e a suíça Brow, Boveri & Cie. Atua há mais de 130 anos no mercado, está presente em mais de 100 países e é líder mundial em tecnologias de eletrificação e automação, contribuindo para um futuro mais sustentável e eficiente. As soluções conectam know-how de engenharia e software para otimizar a forma pela qual as coisas são fabricadas, movidas, energizadas e operadas. Possui três fábricas no Brasil e hoje tem mais de 1900 colaboradores.

A APS está há 23 anos no mercado e nasceu como distribuidora especialista em equipamentos ABB. Desde 2021, a empresa de origem familiar passou a ser comandada por um grupo composto de 20 investidores institucionais, de 10 países diferentes. O conselho administrativo é formado por cinco executivos e adota um modelo único de negócios no mundo, com o objetivo de promover a expansão da APS de forma sustentável.

A APS, desde sua fundação, é parceira da ABB, e foi a segunda empresa no mundo a ser homologada como ABB Value Provider, o que a chancela como um especialista capaz de fornecer produtos, realizar projetos de engenharia e dar manutenção com garantia ABB. Tornou-se tão grande que, atualmente, tem o maior estoque de produtos ABB à pronta entrega da América Latina, tornando-se âncora para seus clientes. A APS desenvolveu novos canais para a ABB, que hoje está em todo o Brasil devido à grande capilaridade atingida com a parceria.

O modelo de negócio da APS se baseia em três pilares, que são: distribuição de produtos ABB; serviços de assistência técnica e manutenção; e engenharia para projetos customizados de proteção elétrica em média e baixa tensão e automação industrial.

De acordo com Dearo, o propósito da APS é transformar a sociedade para um futuro mais sustentável, protegendo vidas. Para isso, a empresa tem o comprometimento de proporcionar as melhores tecnologias do mercado para uma melhor eficiência energética, potencializando a produtividade e gerando ganhos reais, seja em aumento de produção, economia de recursos e energia e/ou manutenção mais eficiente e barata. “A transição para tecnologias da indústria 4.0, com acompanhamento de performance em nuvem e análise preditiva de dados é um dos pilares para a eficiência energética industrial e está na pauta dos grandes players desse mercado”, pontua o executivo.

Eficiência e economia energética na pauta industrial

Dados da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (ABINEE) mostram o aquecimento do setor que, em 2022, movimentou R$ 185.492 bilhões e teve crescimento de 3% em relação ao ano anterior. Em percentuais, a maior fatia é de Componentes (45%), seguida por Equipamentos Industriais (17%), Transmissão e Distribuição (12%); Automação Industrial (10%) e Material de Instalação (2%). Esses segmentos representam, em média, 85% de todo faturamento elétrico e eletrônico. Para 2023, a projeção de crescimento é de 5%.

O mercado de tecnologia elétrica industrial é essencial para toda a cadeia produtiva. Ainda que cresça na média junto com o PIB, os equipamentos com maior tecnologia embarcada e de maior eficiência crescem em ritmo acelerado, em uma indústria que está transacionando para tecnologias da indústria 4.0, com acompanhamento de performance em nuvem e análise preditiva de dados, onde a ABB é líder mundial.

“Toda indústria necessita de energia elétrica para produzir; portanto, temos um amplo mercado. Em relação aos motores elétricos (equipamentos que transformam energia elétrica em energia mecânica), dados indicam que cerca de 75% das indústrias utilizam esse tipo de equipamento. Quase metade do consumo de energia do mundo é de motores. Portanto, sempre será um setor aquecido da economia”, explica Dearo.

A economia e eficiência energética estão na pauta de todo o setor industrial e, atualmente, há normas que estabelecem que as indústrias tenham um consumo mais eficiente de energia. Uma das normas vigentes cita o uso de motores elétricos mais eficientes, da categoria IR3. De acordo com Dearo, a troca de equipamentos demanda investimentos que se pagam em pouco tempo.

Ainda segundo o executivo, no caso da troca de um motor antigo de categoria IR2 de outra marca para um IR3 da ABB de mesma potência (75 cv), o cliente terá seu investimento pago em apenas 16 meses de uso, somente com a economia de energia. Em 10 anos, o cliente terá uma economia de mais de R$ 250.000,00 no consumo de energia, sem contar manutenção mais barata e maior confiabilidade de produção. “Um dos principais objetivos que temos é auxiliar todo o mercado e os nossos clientes na busca por uma melhor eficiência energética”, explica o executivo.

Uma alternativa aos players que precisam e pretendem fazer investimentos em longo prazo é a locação. A APS oferece locação de equipamentos de grande e médio portes, seja de proteção ou de acionamentos, conforme a necessidade de aplicação. “Este é um modelo financeiro que facilita o fluxo de caixa do cliente, uma vez que suaviza o pagamento de um investimento alto em CAPEX, alterando-o para parcelas de pagamentos em OPEX, no qual também podemos já incluir serviços de manutenção dos equipamentos, a depender do prazo e condições do contrato”, finaliza Dearo.

Fevereiro Roxo: como a tecnologia ajuda em campanhas de prevenção de doenças?
Por Pedro Leonel

Pedro Leonel é Customer Success Manager da Pontaltech.

 

 

 

 

 

 

 

 

Muitas campanhas de saúde são instituídas anualmente a fim de conscientizar a população sobre a importância da realização de exames periódicos para, assim, aumentar as chances de tratamento graças ao diagnóstico precoce. Neste mês do fevereiro roxo – dedicado ao Alzheimer, Fibromialgia e Lúpus – contar com o apoio tecnológico na organização dessas ações é uma estratégia vital para aumentar sua assertividade. Principalmente, levando em consideração o forte risco que essas doenças podem causar no bem-estar físico e emocional daqueles acometidos.

Apesar de serem enfermidades bem diferentes entre si, todas apresentam como característica em comum o fato de serem patologias crônicas – demandando cuidados contínuos uma vez que não possuem cura. Dentre elas, dados divulgados pelo Ministério da Saúde mostram que cerca de 100 mil novos casos de alguma forma de demência são diagnosticados por ano, o que eleva a importância de sua descoberta cedo para aumentar a eficácia do tratamento dos sintomas e garantir uma melhor qualidade de vida para o paciente.

Neste cenário, a tecnologia é uma aliada indispensável para garantir a assertividade dessas campanhas, auxiliando desde o entendimento aprofundado sobre o público-alvo, até a manutenção dessa ação a longo prazo. Sua maior premissa deve ser a proatividade, entrando em contato periodicamente com as pessoas para relembrá-las sobre a realização de determinados exames, consultas que devem retornar, assim como alertar sobre os sintomas destas doenças e onde podem procurar a devida ajuda.

Uma grande dica para iniciar o planejamento destas campanhas é firmar parcerias com clínicas, postos e hospitais públicos e privados que costumam tratar estes pacientes. Além de terem um maior controle e conhecimento sobre o tema, sua ampla base de dados dará informações relevantes sobre estes perfis, os processos usuais de tratamento e remédios mais utilizados. Assim, ao entrarem em contato, terão uma maior certeza em conduzir a conversa conforme cada situação e o procedimento recomendado pelos órgãos oficiais.

Porém, ao contrário de outras campanhas ao longo do ano, o fevereiro roxo requer uma maior delicadeza na mensagem transmitida. O apelo deve ser mais sensível e o mais humanizado possível, uma vez que abordará doenças que não apresentam cura. Por isso, é recomendado contar com o apoio de agentes de voz humanoides, que abordem esses pacientes em um tom mais amigável e leve, os orientando da melhor maneira possível conforme cada caso.

Essa inteligência artificial é a segunda base na organização das campanhas de saúde, uma vez que apenas conseguirá atingir seu propósito mediante uma sólida base de dados dos pacientes. Com essas informações, o agente de voz pode ser desenvolvido de forma personalizada e não invasivo conforme cada doença, levando em conta que cada uma apresenta suas próprias demandas e cuidados a serem seguidos. No caso do Alzheimer, como exemplo, essa ferramenta precisa ser programada para oferecer a opção de conversar com o responsável pela aquela pessoa.

A longo prazo, a mesma essência da proatividade precisa ser mantida, principalmente nestas doenças do fevereiro roxo – considerando que estes e muitos outros pacientes podem permanecer com problemas de saúde por muitos anos, e precisarão realizar exames rotineiramente como forma de controle de piora de seu estado. Os agentes de voz devem criar recorrência na comunicação, preferencialmente em uma constância mensal para relembrá-los sobre qualquer exame que precisem fazer.

Todas as campanhas de saúde precisam ser desenvolvidas com a maior participação colaborativa possível, contando com os profissionais da área de saúde responsáveis por lidar com esses pacientes e aqueles dedicados a programar a IA para entrar em contato com as pessoas, carregando as características acima. Com o apoio tecnológico, essas ações conseguirão atingir seu público com forte eficácia e, assim, contribuir para o aumento de diagnósticos precoces que auxiliem no tratamento e na qualidade de vida dessas pessoas.